Portaria DEST nº 6 de 29/11/2002

Norma Federal - Publicado no DO em 04 dez 2002

Divulga a execução do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais do bimestre setembro/outubro de 2002.

O Diretor do Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, no uso da competência que lhe foi delegada pela Portaria GM nº 64, de 18 de abril de 2000, publicada no Diário Oficial da União de 19 de abril de 2000, e tendo em vista o disposto no parágrafo 3º do art. 165 da Constituição, resolve:

Divulgar a execução do Orçamento de Investimento das Empresas Estatais relativa ao bimestre setembro/outubro de 2002, bem como o demonstrativo da execução da política de aplicação dos recursos das agências financeiras oficiais de fomento, na forma do relatório anexo.

OTACÍLIO CALDEIRA JÚNIOR

ANEXO
ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO 2002

Relatório de Execução Orçamentária

O Orçamento de Investimento das Empresas Estatais para 2002 foi aprovado pela Lei nº 10.407, de 10 de janeiro de 2002 - Lei Orçamentária Anual (LOA), publicada no Diário Oficial da União de 11 de janeiro de 2002 (Suplemento, Parte 3, páginas 2.146 e seguintes).

Englobou as programações de 63 empresas estatais federais, sendo 50 do setor produtivo e 13 do setor financeiro. Não foram computadas as entidades cujas programações constam integralmente dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social nem aquelas que não efetuam investimentos.

2. A partir de julho o universo das empresas integrantes deste Orçamento de Investimentos incorporou a Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial - CBEE, passando, então, a contar com 64 unidades orçamentárias.

3. Estas empresas atuam em diversos ramos de atividades, sendo:

treze, no setor financeiro e de seguros;

três, no setor de armazenamento e abastecimento de produtos agrícolas;

três, no setor hospitalar;

dezessete, no setor de energia elétrica, em atividades de pesquisa, geração, transmissão, distribuição urbana e rural e comercialização;

dez, no setor de petróleo, derivados e gás natural, desde a pesquisa, extração, refino e distribuição para o consumidor final;

oito, no setor de administração portuária. A CODOMAR transferiu, por convênio, a administração e operação do Porto de Itaqui (MA) para empresa estatal pertencente ao Estado do Maranhão.

Permanece, entretanto, com a incumbência de administrar duas hidrovias interiores;

uma, no ramo de serviços postais;

uma, voltada para o desenvolvimento e administração da infra-estrutura de aeroportos, bem como para a proteção ao vôo e segurança do tráfego aéreo;

duas, no setor industrial de transformação, nos segmentos de equipamentos e insumos militares e de moeda, cédulas, selos e similares; e

seis, no setor de serviços, como processamento de dados, agenciamento de turismo, segurança e gestão de ativos.

4. A dotação anual para os dispêndios com investimentos das empresas estatais federais, expressa na LOA, foi suplementada, nestes dez primeiros meses do ano, em R$ 51.534.681,00 (cinqüenta e um milhões, quinhentos e trinta e quatro mil e seiscentos e oitenta e um reais), gerando uma dotação atual no valor de R$ 21.413.821.427,00 (vinte e um bilhões, quatrocentos e treze milhões, oitocentos e vinte e um mil e quatrocentos e vinte e sete reais). A referida suplementação foi aprovada através dos normativos relacionados a seguir:

Decreto s/nº, de 27 de junho de 2002, que atendeu aos pleitos da Companhia Docas do Rio de Janeiro, no valor de R$ 1,5 milhão, da Companhia Docas do Pará, no valor de R$ 1,7 milhão, da Companhia Docas do Espírito Santo, no valor de R$ 12,3 milhões, e da Companhia Docas do Rio Grande do Norte, em montante de R$ 17,7 milhões;

Lei nº 10.443, de 6 de maio de 2002, que permitiu a revisão de prioridades no orçamento da empresa Boa Vista Energia S.A., através de remanejamento de dotações, no valor de R$ 6,6 milhões, entre suas respectivas ações;

Lei nº 10.492, de 8 de julho de 2002, que aprovou crédito especial em favor da empresa Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial - CBEE, inserindo sua programação de investimentos, com dotação inicial de R$ 1,7 milhão, no Orçamento de Investimentos de 2002;

Lei nº 10.494, de 8 de julho de 2002, que atendeu aos pleitos da Companhia Docas do Espírito Santo, no valor de R$ 3,0 milhões, da Companhia Docas do Pará, no valor de R$ 361,3 mil, e da Companhia Docas do Rio de Janeiro, no valor de R$ 733,4 mil;

Lei nº 10.503, de 8 de julho de 2002, que suplementou o orçamento de investimento do Banco da Amazônia S.A. em R$ 11,3 milhões, sendo R$ 6,7 milhões através de remanejamento entre ações;

Lei nº 10.513, de 11 de julho de 2002, que atendeu aos pleitos da Empresa Gestora de Ativos, no valor de R$ 600,0 mil, da Companhia Docas do Ceará, no valor de R$ 320,2 mil, da Companhia Docas do Espírito Santo, no valor de R$ 800,0 mil, e da Companhia Docas do Rio de Janeiro, no valor de R$ 2.405,4 mil;

Lei nº 10.518, de 12 de julho de 2002, que abriu crédito especial ao orçamento de investimento do Banco da Amazônia S.A., no valor de R$ 3,8 milhões; e

Decreto s/n, de 24 de outubro de 2002, que permitiu à Companhia das Docas do Estado da Bahia efetivar o remanejamento para o projeto Recuperação e Melhoramento da Infra-Estrutura do Porto de Ilhéus (BA), de verba orçamentária, no valor de R$ 400 mil, a ser subtraída da dotação aprovada para a Recuperação e Melhoramento da Infra-Estrutura do Porto de Salvador.

5. Fatos relevantes sobre empresas que tiveram suas programações aprovadas nesta LOA:

foram privatizados, mediante leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em 04.12.2001, o Banco do Estado de Goiás S.A., com suas controladas, adquirido pelo Banco Itaú S.A., por R$ 665 milhões e, em 24.01.2002, o Banco do Estado do Amazonas S.A., cujo controle acionário foi alienado ao Banco Bradesco S.A., por R$ 182,4 milhões. O BEA realizou investimentos no primeiro bimestre de 2002;

a Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social teve sua denominação alterada para Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social - DATAPREV; e na programação de investimentos da Petrobrás Internacional S.A. estão consolidados, também, os dispêndios previstos por sua controlada Braspetro Oil Services Company, empresa que atua no exterior. Nas LOA's anteriores, as programações de investimentos destas duas empresas, do Grupo Petrobrás, eram apresentadas em separado.

6. O Orçamento de Investimento, conforme estabelecido na Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO para 2002 (Lei nº 10.266, de 24 de julho de 2001), contempla os dispêndios de capital destinados exclusivamente à aquisição ou manutenção de bens do Ativo Imobilizado, exclusive os dispêndios com a aquisição de bens destinados ao arrendamento mercantil.

Despesa por Órgão

7. A Tabela 01 apresenta o demonstrativo dos investimentos consolidados por ÓRGÃO, informando a dotação anual de cada ministério setorial para o exercício de 2002 e os valores realizados até o quinto bimestre.

Tabela 01 - ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO 2002

Quadro consolidado da Despesa - por Órgão

Valores em R$ 1,00 
Nome de Órgão Dotação Anual
(LOA + Créditos)
(a)  
Realizado no
5º bimestre
(b)  
Realizado até
5º bimestre
(c)  
Desemp.
%
(c/a)  
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento  15.919.000  288.006  1.252.290  7,9 
Ministério da Ciência e Tecnologia  6.477.800  278.818  818.939  12,6 
Ministério da Fazenda  2.379.753.247  178.848.110  697.929.752  29,3 
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior  35.724.000  5.014.663  12.216.844  34,2 
Ministério de Minas e Energia  17.911.612.193  3.194.354.862  12.291.349.334  68,6 
Ministério da Previdência e Assistência Social  35.000.000  1.915.161  5.320.747  15,2 
Ministério da Saúde  12.196.456  9.896.729  12.007.003  98,4 
Ministério dos Transportes  196.706.731  16.668.578  69.017.331  35,1 
Ministério das Comunicações  691.732.000  137.710.324  416.114.546  60,2 
Ministério da Defesa  128.700.000  19.779.397  73.115.785  56,8 
Total 21.413.821.427    3.564.754.648    13.579.142.571    63,4  
Fonte: MP/DEST

8. O Ministério da Saúde, representado neste Orçamento pelos três hospitais que compõem o Grupo Hospitalar Conceição, já cumpriu 98,4 de sua programação anual. Na seqüência apresenta-se o Ministério de Minas e Energia, ao qual estão subordinadas empresas cujos investimentos representam 83,6% da dotação atual aprovada para o Orçamento de Investimento de 2002. O MME obteve o melhor desempenho em relação aos demais ministérios ao realizar, até o quinto bimestre, 68,6% de sua respectiva programação, nível superior à média geral de 63,4%. Com isto, sua participação no montante global realizado, passou para 90,5%. Ao Grupo Petrobrás, que implementou 79,3% dos investimentos realizados no âmbito do Ministério ao qual se vincula, com desempenho de 76,6%, coube o mérito possibilitar a elevação da média de realização do conjunto das empresas vinculadas à Pasta de Minas e Energia.

Fontes de financiamento dos investimentos

9. A Tabela 02 apresenta o demonstrativo das fontes de financiamento dos investimentos agregadas por natureza.

Tabela 02 - ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO 2002

Quadro consolidado das Fontes de Financiamento dos Investimentos

Valores em R$ 1,00 
Descritores Dotação Anual
(LOA + Créditos)
(a)  
Realizado no
5º bimestre
(b)  
Realizado até
5º bimestre
(c)  
Desemp.
%
(c/a)  
Recursos Próprios 12.851.130.777  2.845.943.461  11.626.655.824  90,5  
Geração Própria  12.851.130.777  2.845.943.461  11.626.655.824  90,5  
Recursos para Aumento do Patrimônio Líquido  376.994.331  13.757.965  165.716.827  44,0  
Tesouro  150.867.651  13.757.965  57.574.491  38,2  
Direto  115.400.000  12.319.967  28.631.753  24,8  
Saldos de Exercícios Anteriores  35.467.651  1.437.998  28.942.738  81,6  
Controladora  226.126.680  -  108.142.336  47,8  
Operações de Crédito de Longo Prazo  4.586.075.091  414.382.127  852.516.386  18,6  
Internas  419.441.302  993.829  350.572.181  83,6  
Externas  4.166.633.789  413.388.298  501.944.205  12,0  
Outros Recursos de Longo Prazo  3.599.621.228  290.671.095  934.253.534  26,0  
Controladora  2.866.366.228  176.425.168  691.434.600  24,1  
Outras Estatais  493.255.000  114.245.927  242.818.934  49,2  
Demais  240.000.000  0  0  -  
Total 21.413.821.427    3.564.754.648    13.579.142.571    63,4   
Fonte: MP/DEST

10. Dos gastos realizados com investimentos até o quinto bimestre de 2002, a significativa parcela, equivalente a 85,6% do total, foi financiada com recursos de geração própria. Os valores captados através de operações de crédito de longo prazo, 58,8% dos quais oriundos de fontes externas, representaram apenas 3,7% do total de recursos gastos. Tais inferências ressaltam uma importante recomposição no conjunto das fontes previstas, onde as receitas próprias que seriam responsáveis por 60,0% do montante global dos recursos, já estão pagando 85,6% dos investimentos totais. Em contrapartida, as operações de crédito, internas e externas, originalmente compromissadas com o financiamento de 21,4% dos investimentos totais, cumpriram apenas 6,3% e a fonte Outros Recursos de Longo Prazo, que deveria pagar até 16,8% das imobilizações programadas, tem comparecido, até o final desse bimestre analisado, com recursos equivalentes a 6,9% do montante de recursos realizados pelas estatais com vistas à implementação do Orçamento de investimento de 2002, sendo que as empresas estatais controladoras financiaram, através de empréstimos, 74,0% destes recursos.

11. Dos acréscimos de dotações, no valor de R$ 51,5 milhões, R$ 35,4 milhões são decorrentes dos créditos em favor das empresas CDRJ, CDP, CODERN, CDC e CODESA, referidos no item 4 acima, sendo suportados por saldos de recursos fiscais repassados pelo Tesouro Nacional em exercícios anteriores, para aumento do Patrimônio Líquido dessas empresas e não gastos. Já os acréscimos, no valor de R$ 13,7 milhões, das empresas CBEE, CODESA, EMGEA e BASA são decorrentes de geração própria, enquanto o acréscimo, no valor de R$ 2,4 milhões, da CDRJ, decorre de operação de crédito interna.

Despesa por Funções e Subfunções

12. Para efeito de programação orçamentária, bem como para o controle da execução, as ações diretas ou indiretas do Governo são agrupadas por FUNÇÕES, constituindo o maior nível de agregação dos valores. Tal classificação guarda relação com a estrutura organizacional do Poder Executivo e representa as áreas através das quais este busca alcançar os objetivos nacionais.

13. As tabelas 03 e 04 demonstram os valores realizados do Orçamento de Investimento até o quinto bimestre deste ano, agrupados, respectivamente, por funções e subfunções.

Tabela 03 - ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO 2002

Quadro consolidado da Despesa - por Função

Valores em R$ 1, 00 
Descritores Dotação Anual
(LOA + Créditos
(a)  
Realizado no
5º bimestre
(b)  
Realizado até
5º bimestre  
Desemp.
%
(c/a)  
Administração  121.087.500  18.731.894  69.549.208  57,4  
Previdência Social  35.000.000  1.915.161  5.320.747  15,2  
Saúde  12.196.456  9.896.729  12.007.003  98,4  
Ciência e Tecnologia  6.477.800  278.818  818.939  12,6  
Agricultura  15.919.000  288.006  1.252.290  7,9  
Indústria  31.615.000  1.294.260  11.675.540  36,9  
Comércio e Serviços  2.743.626.247  266.472.836  1.009.312.916  36,8  
Comunicações  691.732.000  137.710.324  416.114.546  60,2  
Energia  16.853.213.116  3.103.977.555  11.470.282.318  68,1  
Transporte  902.954.308  24.189.065  582.809.064  64,5  
Total 21.413.821.427    3.564.754.648    13.579.142.571    63,4   
Fonte: MP/DEST

Tabela 04 - ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO 2002

Quadro consolidado da Despesa - por Subfunção

Valores em R$ 1, 00 
Descritores Dotação Anual
(LOA + Créditos)
(a)  
Realizado no
5º bimestre
(b)  
Realizado até
5º bimestre
(c)  
Desemp.
%
(c/a)  
Administração Geral  38.600.000  2.508.142  7.177.907  18,6  
Assistência Hospitalar e Ambulatorial  12.196.456  9.896.729  12.007.003  98,4  
Desenvolvimento Tecnológico e Engenharia  265.134.431  61.939.500  233.248.159  88,0  
Abastecimento  15.919.000  288.006  1.252.290  7,9  
Produção Industrial  2.134.584.630  472.078.620  1.198.633.263  56,2  
Comercialização  365.334.850  84.208.823  311.793.639  85,3  
Serviços Financeiros  2.384.793.047  182.157.234  697.245.331  29,2  
Turismo  996.000  25.087  242.768  24,4  
Comunicações Postais  691.732.000  137.710.324  416.114.546  60,2  
Conservação de Energia  26.994.000  2.037.347  7.246.647  26,8  
Energia Elétrica  5.192.198.700  558.328.822  2.549.573.653  49,1  
Petróleo  7.342.043.982  1.883.183.561  6.659.520.899  90,7  
Transporte Aéreo  125.000.000  19.560.097  71.093.221  56,9  
Transporte Hidroviário  895.081.176  23.360.862  581.265.051  64,9  
Transportes Especiais  1.923.213.155  127.471.494  832.728.194  43,3  
Total 21.413.821.427    3.564.754.648    13.579.142.571    63,4   
Fonte: MP/DEST

Despesa por Programas

14. Os programas constituem-se em instrumentos de organização da ação governamental, voltados para a concretização dos objetivos pretendidos. O objetivo de cada programa é atingido através da execução, pelas unidades orçamentárias, dos projetos e atividades constantes das ações que compõem o programa.

15. A Tabela 05 mostra os valores de realização das empresas estatais federais no bimestre em análise, agregados pelos principais programas. Ressalta, também, o vulto de alguns deles, relacionados com as áreas de petróleo e de energia elétrica em relação aos demais, bem como o desnível entre os respectivos indicadores de desempenho. Neste quesito, cabe destacar os seguintes programas:

com níveis de realização acima de 100% das respectivas programações anuais, Qualidade e Eficiência do SUS e Oferta de Petróleo e Gás Natural, ressaltando que a este programa estão subordinados gastos efetivos equivalentes a 41,2% dos investimentos das estatais realizados neste exercício;

com execução acima de 63,4% (média geral) e abaixo de 100%, constam oito títulos, dos quais se destacam, pelo volume de recursos já aplicados, Integração Elétrica Norte-Sul, Transporte Marítimo de Petróleo e Derivados, Serviços Postais e Distribuição de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Álcool.

Tabela 05 - ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO 2002

Quadro consolidado da Despesa - por Programa

Valores em R$ 1, 00 
Descritores Dotação Anual
(LOA + Créditos)
(a)  
Realizado no
5º bimestre
(b)  
Realizado até
5º bimestre
(c)  
Desemp.
%
(c/a)  
Qualidade e Eficiência do SUS  8.504.456  9.811.424  11.272.687  132,6  
Gestão da Política de Previdência Social  28.200.000  1.856.271  4.984.879  17,7  
Reassentamento de Itaparica  121.279.425  10.234.679  55.477.996  45,7  
Corredor São Francisco  13.000.000  1.276.106  3.608.329  27,8  
Corredor Leste  61.385.724  8.440.814  31.520.222  51,3  
Corredor Transmetropolitano  40.420.000  308.325  4.776.151  11,8  
Corredor Nordeste  64.501.381  5.640.938  23.695.413  36,7  
Corredor Oeste-Norte  195.094  12.900  171.004  87,7  
Corredor Araguaia - Tocantins  7.563.840  560.695  2.524.639  33,4  
Corredor Fronteira Norte  496.992  23.423  47.023  9,5  
Serviços Postais  583.332.000  119.193.990  378.106.102  64,8  
Atuação Internacional na Área de Petróleo  1.446.055.900  90.100.391  741.662.377  51,3  
Distribuição de Derivados, Gás Natural e Álcool  316.832.039  70.453.848  273.180.915  86,2  
Oferta de Petróleo e Gás Natural  5.377.210.000  1.729.845.136  5.596.255.303  104,1  
Racionalização do Uso de Derivados de Petróleo e do Gás Natural - CONPET  16.994.000  2.011.873  7.809.952  46,0  
Refino de Petróleo  2.102.969.630  470.784.360  1.186.957.723  56,4  
Transporte Dutoviário de Petróleo, Derivados e Gás Natural  1.923.213.155  127.471.494  832.728.194  43,3  
Transporte Marítimo de Petróleo e Derivados  629.278.380  3.257.205  464.686.808  73,8  
Energia no Eixo Arco Norte  85.879.400  1.527.378  10.442.573  12,2  
Energia nos Eixos do Centro-Oeste  182.483.013  24.962.634  150.698.550  82,6  
Energia nos Eixos do Nordeste  974.552.389  90.123.808  369.619.861  37,9  
Energia no Eixo Sul  326.565.955  28.558.949  106.701.883  32,7  
Energia na Rede Sudeste  2.070.271.161  182.057.354  961.882.605  46,5  
Energia no Eixo Madeira - Amazonas  477.443.538  39.360.313  167.674.639  35,1  
Integração Elétrica Norte - Sul  628.951.651  157.944.664  608.507.577  96,7  
Produção e Abastecimento Alimentar  11.779.000  189.882  779.991  6,6  
Pesquisa Aplicada na Área Energética  35.653.474  1.356.781  7.800.136  21,9  
Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico na Área do Petróleo  277.082.957  62.688.643  237.894.251  85,9  
Qualidade Ambiental  40.920.887  2.978.671  13.371.247  32,7  
Proteção ao Vôo e Segurança do Tráfego Aéreo  22.037.500  1.220.729  3.189.076  14,5  
Desenvolvimento da Infra-Estrutura Aeroportuária  88.200.000  14.938.185  61.884.561  70,2  
Nacionalização do Material Bélico  3.100.000  131.178  1.687.197  54,4  
Produção de Moeda e Documentos de Segurança  27.000.000  1.066.664  9.638.737  35,7  
Investimento de Instituições Financeiras em Infra-Estrutura Operacional  1.533.444.887  124.478.052  486.852.050  31,7  
Investimento das Empresas Estatais em Infra-Estrutura de Apoio  1.854.454.478  175.211.024  747.602.681  40,3  
Luz no Campo  32.569.121  4.675.867  13.449.239  41,3  
Total 21.413.821.427    3.564.754.648    13.579.142.571    63,4   
Fonte: MP/DEST

Despesa por Órgão/Unidade

16. A Tabela 06 apresenta o demonstrativo dos investimentos consolidados por ÓRGÃO e por UNIDADE, informando a dotação, aprovada para 2002, de cada ministério setorial e de cada empresa, bem como os valores realizados até o quinto bimestre.

17. A respeito da alocação de recursos por subtítulo, cabe observar que dos 501 aprovados para execução no âmbito do Orçamento de Investimento, inclusive os decorrentes de créditos, 314 são projetos e 187 constituem atividades. Desse total, 86 não tiveram sua execução ainda iniciada, em 320 foram efetivados gastos variando de 0,01% a 63,4% das respectivas dotações. Sob essa mesma ótica, 39 receberam valores entre 63,5% e 83,3%, 26 entre 83,4% e 100%.

18 Os 30 subtítulos restantes, os quais tiveram as respectivas dotações anuais ultrapassadas, constituem ativos das empresas Petrobrás (14), BR (4), Furnas (2), e 1 subtítulo de cada uma das empresas Eletronorte, Eletrosul, Braspetro, Transpetro, PIFCO, Refap, os hospitais Redentor, Fêmina e Conceição, e ainda, a Codern.

19. Os limites 63,4% e 83,3% referem-se ao desempenho médio observado e ao nível de realização esperado do conjunto das empresas ao final do quinto bimestre, na ordem.

Tabela 06 - ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO 2002

Quadro consolidado da Despesa - por Órgão/Unidade

Valores em R$ 1,00
Nome de Órgão/Unidade   Dotação Anual
(LOA + Créditos)
(a)  
Realizado no
5º bimestre
(b)  
Realizado até
5º bimestre
(c)  
Desemp.
%
(c/a)  
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO 15.919.000  288.006  1.252.290  7,9  
Centrais de Abastecimento de Minas Gerais S.A.  8.163.000  25.663  467.240  5,7  
Companhia de Armazéns e Silos do Estado de Minas Gerais  2.100.000  77.066  367.591  17,5  
Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo  5.656.000  185.277  417.459  7,4  
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA  6.477.800  278.818  818.939  12,6  
Financiadora de Estudos e Projetos  6.477.800  278.818  818.939  12,6  
MINISTÉRIO DA FAZENDA  2.379.753.247  178.848.110  697.929.752  29,3  
Banco da Amazônia S.A.  35.443.750  1.611.861  5.037.048  14,2  
Banco do Nordeste do Brasil S.A.  40.047.401  1.407.348  9.942.895  24,8  
Casa da Moeda do Brasil  27.000.000  1.066.664  9.638.737  35,7  
IRB - Brasil Resseguros S.A.  8.404.534  212.352  728.362  8,7  
Caixa Econômica Federal  835.031.776  80.953.986  382.971.834  45,9  
COBRA - Computadores e Sistemas Brasileiros S.A.  4.000.000  299.625  1.981.539  49,5  
Banco do Brasil S.A.  1.383.057.876  92.379.263  281.929.984  20,4  
BBTUR - Viagens e Turismo Ltda.  996.000  25.087  242.768  24,4  
Banco do Estado do Ceará S.A.  9.440.780  111.951  1.244.822  13,2  
Banco do Estado de Goiás S.A. (privatizado)  12.182.300  0  0  -  
Banco do Estado do Amazonas S.A. (privatizado)  6.500.000  0  172.768  2,7  
Banco do Estado do Piauí S.A.  2.035.540  17.860  168.914  8,3  
Banco do Estado do Maranhão S.A.  8.207.550  101.775  1.002.595  12,2  
BEM Serviços Gerais Ltda.  1.466.000  0  0  0,0  
BEM Vigilância e Transporte de Valores S.A.  100.000  0  0  0,0  
Banco do Estado de Santa Catarina S.A.  2.239.740  67.357  1.010.326  45,1  
Empresa Gestora de Ativos  3.600.000  592.981  1.857.160  51,6  
MINISTÉRIO DO DESENVOLV., INDÚSTR. E COMÉRCIO EXTERIOR  35.724.000  5.014.663  12.216.844  34,2  
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social  35.724.000  5.014.663  12.216.844  34,2  
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA  17.911.612.193  3.194.354.862  12.291.349.334  68,6  
Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial  1.700.000  53.258  1.157.995  68,1  
Grupo Eletrobrás  5.190.498.700  558.275.564  2.548.415.658  49,1  
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica  10.000.000  774.278  5.073.932  50,7  
Eletrobrás Termonuclear S.A.  409.252.632  17.886.332  138.624.563  33,9  
Centrais Elétricas Brasileiras S.A.  431.238.377  377.409  3.859.099  0,9  
Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.  1.078.430.996  183.016.254  827.826.495  76,8  
Empresa Transmissora de Energia Elétrica do Sul do Brasil S.A.  305.784.600  28.502.462  123.661.841  40,4  
Companhia Hidro Elétrica do São Francisco  954.376.815  93.240.583  373.462.498  39,1  
Furnas Centrais Elétricas S.A.  1.621.400.000  206.461.027  957.183.591  59,0  
Light Participações S.A.  50.000  2.195  2.895  5,8  
Companhia de Eletricidade do Acre  17.022.997  830.887  4.427.798  26,0  
Companhia Energética de Alagoas  41.000.000  3.752.027  19.498.155  47,6  
Companhia Energética do Piauí  54.047.711  2.427.482  11.147.768  20,6  
Centrais Elétricas de Rondônia S.A.  44.029.962  4.762.974  16.731.286  38,0  
Boa Vista Energia S.A.  17.800.000  250.353  5.699.446  32,0  
Manaus Energia S.A.  89.203.980  6.224.869  20.678.149  23,2  
Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica  36.434.000  1.312.004  5.974.298  16,4  
Companhia Energética do Amazonas  80.426.630  8.454.428  34.563.844  43,0  
Grupo Petrobrás  12.719.413.493  2.636.026.040  9.741.775.681  76,6  
Petróleo Brasileiro S.A.  8.833.390.104  2.143.617.055  6.812.487.297  77,1  
Petrobrás Distribuidora S.A.  355.149.000  83.676.727  308.805.057  87,0  
Petrobrás Gás S.A.  750.000  0  0  -  
Petrobrás Internacional S.A.  1.443.630.900  90.100.391  741.662.377  51,4  
Petrobrás Química S.A.  165.000  8.296  14.239  8,6  
Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia - Brasil S.A.  734.288.412  28.501.175  458.722.508  62,5  
Petrobrás Transporte S.A.  604.907.077  6.692.284  512.247.720  84,7  
Fronape International Company  97.428.000  0  0  -  
Petrobrás International Finance Company  131.350.000  157.587.093  629.491.764  479,2  
Refinaria Alberto Pasqualini - REFAP S.A.  518.355.000  125.843.019  278.344.719  53,7  
MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL  35.000.000  1.915.161  5.320.747  15,2  
Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social  35.000.000  1.915.161  5.320.747  15,2  
MINISTÉRIO DA SAÚDE  12.196.456  9.896.729  12.007.003  98,4  
Hospital Cristo Redentor S.A.  3.436.269  6.432.197  7.253.224  211,1  
Hospital Fêmina S.A.  1.292.050  2.118.582  2.326.815  180,1  
Hospital Nossa Senhora da Conceição S.A.  7.468.137  1.345.950  2.426.964  32,5  
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES  196.706.731  16.668.578  69.017.331  35,1  
Companhia Docas do Ceará  11.820.182  263.734  2.354.875  19,9  
Companhia Docas do Espírito Santo  52.300.000  7.504.232  30.602.153  58,5  
Companhia das Docas do Estado da Bahia  13.200.000  1.324.095  3.766.728  28,5  
Companhia Docas do Estado de São Paulo  42.880.500  418.884  5.300.854  12,4  
Companhia Docas do Maranhão  500.000  5.359  5.359  1,1  
Companhia Docas do Pará  8.755.926  721.207  3.133.818  35,8  
Companhia Docas do Rio de Janeiro  12.665.724  1.008.968  1.925.085  15,2  
Companhia Docas do Rio Grande do Norte  54.584.399  5.422.099  21.928.459  40,2  
MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES  691.732.000  137.710.324  416.114.546  60,2  
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos  691.732.000  137.710.324  416.114.546  60,2  
MINISTÉRIO DA DEFESA  128.700.000  19.779.397  73.115.785  56,8  
Empresa Brasileira de Infra - Estrutura Aeroportuária  125.000.000  19.560.097  71.093.221  56,9  
Indústria de Material Bélico do Brasil  3.700.000  219.300  2.022.564  54,7  
Total 21.413.821.427    3.564.754.648    13.579.142.571    63,4   
Fonte: MP/DEST

20. O conjunto das empresas estatais integrantes do Orçamento de Investimento 2002 executou 63,4% da dotação anual, sendo de destacar o desempenho individual, acima nível esperado para este estágio do ano, de 83,3%, das empresas Petrobrás Distribuidora S.A., com 87,0%, e Petrobrás Transporte S.A., 84,7%, bem como daquelas que realizaram acima da média de execução verificada ao final de outubro passado, quais sejam Petróleo Brasileiro S.A., com 77,1% de realização, Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A., com 76,8%, e a Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial, que executou 68,1% de sua dotação anual. A Petrobrás International Finance Company extrapolou sua dotação anual em 379,2% e os hospitais Cristo Redentor e Fêmina em 111,1% e 80,1%, respectivamente.

21. Cinco empresas nada realizaram no ano, das quais, o Banco do Estado de Goiás S.A., por ter sido privatizado em dezembro de 2001.

Distribuição geográfica da despesa

22. A distribuição geográfica da despesa realizada, até o final de outubro último, apresentou a seguinte composição percentual: Região Sudeste, 26,5%; Nordeste, 9,0%; Norte, 5,5%; Sul, 4,2%; e Centro-Oeste, 1,4%. Os subtítulos cuja localização transcende os limites de uma ou mais regiões e que, devido às suas características físicas e técnicas, não podem ser desmembrados foram classificados no tópico Nacional e representaram 43,3% do montante realizado. Os investimentos implementados no exterior participaram com 10,1%.

23. A Tabela 07 apresenta quadro consolidado da despesa por macro-região geográfica, informando as respectivas dotações e os valores realizados no bimestre, bem como a participação percentual de cada uma nos grandes agregados. Como se pode observar, a distribuição dos gastos realizados guarda razoável grau de coerência com a regionalização programada.

Tabela 07 - ORÇAMENTO DE INVESTIMENTO 2002

Quadro consolidado da Despesa - por Macro-Região

Valores em R$ 1,00 

Macro-Região
Dotação Anual
(LOA + Créditos)
(a)  
Realizado no
5º bimestre
(b)  
Realizado até
5º bimestre
(c)  
Composição %  
de (a)
(a/Ta)  
de (c)
(c/Tc)  
Nacional  8.065.081.861  1.445.339.718  5.876.521.854  37,7  43,3  
Exterior  1.674.833.900  247.687.484  1.371.154.141  7,8  10,1  
Região Norte  1.172.681.379  180.917.482  742.048.027  5,5  5,5  
Região Nordeste  2.587.537.393  291.747.814  1.227.091.797  12,1  9,0  
Região Sudeste  6.441.564.974  1.137.649.107  3.600.691.660  30,1  26,5  
Região Sul  1.149.006.895  222.142.385  572.414.432  5,4  4,2  
Região Centro-Oeste  323.115.025  39.270.658  189.220.660  1,5  1,4  
Total (T) 21.413.821.427    3.564.754.648    13.579.142.571    100,0    100,0   
Fonte: MP/DEST

Política de aplicação de recursos das agências financeiras oficiais de fomento

24. As aplicações previstas pelas agências financeiras oficiais de fomento foram definidas em consonância com as prioridades e metas da administração federal e com as disposições constantes da Lei nº 10.266, de 24 de julho de 2001 (LDO/2002).

25. Os valores constantes da tabela 08 foram apurados pelas agências financeiras segundo o critério de variação de saldo dos empréstimos e financiamentos concedidos aos principais setores de atividades.

26. As quinze agências financeiras oficiais de fomento mantêm operações e repasses de recursos para os mais diversos setores de atividades econômicas e financeiras, cujo saldo líquido do movimento registrado até o 5º bimestre atingiu a cifra de R$ 56,0 bilhões, representando um acréscimo de 83,0%, sobre a posição de agosto passado. Merece destaque a contribuição do Banco do Brasil, cujo movimento de suas operações atingiu 86,3% de sua programação anual, da Caixa Econômica Federal, também, com 86,3%, da FINAME - Agência de Financiamento Industrial, 75,0%, e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com 65,7%, ressaltando, entretanto que suas operações representaram 54,7% movimento geral das agências de fomento federais. As demais agências, com movimento operacional equivalente a 0,7% do total informado pelas instituições oficiais, realizaram, em conjunto, 31,9% de sua programação de aplicações.

27. Entretanto, os dados consolidados por setor de atividade, apresentados na Tabela 08, a seguir, mostram que ocorreram acréscimos nos saldos de empréstimos em todos os setores considerados. Da comparação dos saldos líquidos de recursos alocados aos setores de atividade, resulta a seguinte composição do montante líquido repassado pelas agências financeiras oficiais de fomento à economia, de janeiro a outubro de 2002: indústria, 23,9%; intermediação financeira, 32,9%; outros serviços, 26,4%; comércio, 6,6%; rural, 3,6%; habitação, 3,7%; e os demais setores, que mantiveram saldos correspondentes a 2,9% do total líquido aplicado no período.

Tabela 08 - POLÍTICA DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS DAS AGÊNCIAS FINANCEIRAS OFICIAIS DE FOMENTO 2002

(Lei nº 10.266, de 24.07.2001 - LDO 2002)

Quadro consolidado das aplicações em Operações de Crédito - por Setor de Atividade

Valores em R$ mil 

Setor de atividade
Programação Lei nº 10.266/01
(LDO)
(a)  
Realizado até
5º bimestre
(b)  
Desemp.
%
(b/a)  
Rural  1.088.706  2.015.325  185,1  
Industrial  25.339.524  13.355.299  52,7  
Comércio  3.953.699  3.705.816  93,7  
Intermediação Financeira  25.742.962  18.412.352  71,5  
Outros Serviços  19.536.041  14.766.348  75,6  
Habitação  2.793.026  2.091.062  74,9  
Outros  995.314  1.648.767  165,7  
TOTAL 79.449.272    55.994.969    70,5   
Fonte: MP/DEST

28. A aplicação de recursos pelas agências de fomento, através de repasses, empréstimos e financiamentos, aos principais setores da economia, distribuídos por macro-região geográfica, está apresentada na Tabela 09.

29. No setor de indústria foram aplicados 33,9% dos recursos líquidos destinados à Região Sudeste, a qual concentra 62,3% do fluxo total de recursos alocados, no País, pelas Agências Financeiras Oficiais de Fomento, no período sob comentários. Em seqüência, destacam-se outros serviços, com participação de 26,9%, intermediários financeiros, com 25,1%, comércio, 5,8% e habitação, com 5,1%.

30. Nesta linha de análise, cabe ressaltar a participação da Região Sul, com fluxo de aplicações representando 15,9% do montante nacional, sendo mais significativos, no âmbito desta região, os setores de intermediação financeira, com 62,9%; outros serviços, com 13,2%; e de comércio, com 6,9%.

Tabela 09 - POLÍTICA DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS DAS AGÊNCIAS FINANCEIRAS OFICIAIS

DE FOMENTO 2002

(Lei nº 10.266, de 24.07.2001 - LDO 2002)

Quadro consolidado das aplicações em Operações de Crédito - por Região/Setores da Economia

Valores em R$ mil  
Região/Setor da Economia  Programação
LDO de 2002
(a)  
Realizado no
5º bimestre
(b)  
Realizado até
5º bimestre
(c)  
Desemp.
%
(c/a)  
REGIÃO CENTRO OESTE  3.923.227  1.236.772  2.825.452  72,0  
Rural  168.245  41.052  104.935  62,4  
Indústria  474.188  103.243  264.473  55,8  
Comércio  338.210  125.102  302.777  89,5  
Intermediários Financeiros  1.967.496  729.227  1.565.508  79,6  
Outros Serviços  729.237  187.787  399.359  54,8  
Habitação  171.924  37.393  59.836  34,8  
Outros  73.926  12.968  128.563  173,9  
REGIÃO NORTE  4.686.465  1.302.526  3.051.199  65,1  
Rural  264.228  91.362  160.596  60,8  
Indústria  745.847  182.926  492.053  66,0  
Comércio  172.109  45.306  127.005  73,8  
Intermediários Financeiros  1.037.503  164.177  475.111  45,8  
Outros Serviços  2.348.611  777.916  1.748.688  74,5  
Habitação  13.639  12.097  103  0,8  
Outros  104.528  28.741  47.642  45,6  
REGIÃO NORDESTE  9.534.923  3.817.769  6.324.032  66,3  
Rural  (443.559)  221.265  975.205  (219,9)  
Indústria  3.433.186  321.101  256.362  7,5  
Comércio  690.664  235.119  632.622  91,6  
Intermediários Financeiros  3.020.959  992.293  2.000.668  66,2  
Outros Serviços  2.393.172  1.496.719  2.054.658  85,9  
Habitação  120.616  82.814  96.925  80,4  
Outros  319.886  468.458  307.592  96,2  
REGIÃO SUDESTE  47.468.383  14.983.658  34.878.457  73,5  
Rural  641.900  126.960  342.678  53,4  
Indústria  19.903.527  3.999.108  11.829.056   
Comércio  2.072.410  1.193.631  2.028.038  97,9  
Intermediários Financeiros  11.294.931  4.730.816  8.764.913  77,6  
Outros Serviços  11.136.957  3.877.520  9.389.921  84,3  
Habitação  2.077.050  641.975  1.761.687  84,8  
Outros  341.609  413.649  762.163  223,1  
REGIÃO SUL  13.836.275  4.071.676  8.915.829  64,4  
Rural  457.893  168.436  431.910  94,3  
Indústria  782.776  270.650  513.355  65,6  
Comércio  680.306  232.834  615.373  90,5  
Intermediários Financeiros  8.422.074  2.664.541  5.606.152  6  
Outros Serviços  2.928.064  502.385  1.173.721  40,1  
Habitação  409.798  102.109  172.511  42,1  
Outros  155.364  130.721  402.807  259,3  
Total  79.449.272    25.412.401    55.994.969    70,5   
Fonte: MP/DEST

31. Na Região Nordeste, estão concentrados 11,3% dos valores decorrentes de operações de empréstimos e repasses concedidos, até o 5º bimestre, pelas agências federais de fomento, nela destacando-se a participação dos setores outros serviços, com 32,5%, de intermediação financeira, com 31,6%, comercial, com 10,0%, rural, com 15,4%, e outros, com 4,9%.

32. As Regiões Centro-Oeste e Norte chegaram ao final do bimestre, ora acompanhado, com operações de fomento equivalentes a 5,1% e 5,5%, respectivamente, do total de operações ativas da espécie aqui analisadas. Naquela, o setor que mais se beneficiou de novos recursos de repasses e financiamentos foi o de intermediação financeira, com 55,4% e nesta última região o setor mais aquinhoado foi o de outros serviços, com 57,3% do movimento observado.