Lei nº 4024 DE 20/12/1961

Norma Federal - Publicado no DO em 27 dez 1961

Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

O Presidente da República, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I
DOS FINS DA EDUCAÇÃO

Art. 1º (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 1º A educação nacional, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por fim:
a) a compreensão dos direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão, do Estado, da família e dos demais grupos que compõem a comunidade;
b) o respeito à dignidade e às liberdades fundamentais do homem;
c) o fortalecimento da unidade nacional e da solidariedade internacional;
d) o desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua participação na obra do bem comum;
e) o preparo do indivíduo e da sociedade para o domínio dos recursos científicos e tecnológicos que lhes permitam utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades do meio;
f) a preservação e expansão do patrimônio cultural;
g) a condenação a qualquer tratamento desigual por motivo de convicção filosófica, política ou religiosa, bem como a quaisquer preconceitos de classe ou de raça."

TÍTULO II
DO DIREITO À EDUCAÇÃO

Art. 2º (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 2º A educação é direito de todos e será dada no lar e na escola.
Parágrafo único. À família cabe escolher o gênero de educação que deve dar a seus filhos."

Art. 3º (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 3º O direito à educação é assegurado:
I - pela obrigação do poder público e pela liberdade de iniciativa particular de ministrarem o ensino em todos os graus, na forma de lei em vigor;
II - pela obrigação do Estado de fornecer recursos indispensáveis para que a família e, na falta desta, os demais membros da sociedade se desobriguem dos encargos da educação, quando provada a insuficiência de meios, de modo que sejam asseguradas iguais oportunidades a todos."

TÍTULO III
DA LIBERDADE DO ENSINO

Art. 4º (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 4º É assegurado a todos, na forma da lei, o direito de transmitir seus conhecimentos."

Art. 5º (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 5º São assegurados aos estabelecimentos de ensino públicos e particulares legalmente autorizados, adequada representação nos conselhos estaduais de educação, e o reconhecimento, para todos os fins, dos estudos neles realizados."

TÍTULO IV
DA ADMINISTRAÇÃO DO ENSINO

Art. 6º O Ministério da Educação e do Desporto exerce as atribuições do poder público federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e velar pelo cumprimento das leis que o regem.

§ 1º No desempenho de suas funções, o Ministério da Educação e do Desporto contará com a colaboração do Conselho Nacional de Educação e das Câmaras que o compõem.

§ 2º Os conselheiros exercem função de interesse público relevante, com precedência sobre quaisquer outros cargos públicos de que sejam titulares e, quando convocados, farão jus a transporte, diárias e jetons de presença a serem fixados pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto.

§ 3º O ensino militar será regulado por lei especial.

§ 4º. (VETADO) (Redação ao artigo pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 6º O Ministério da Educação e Cultura exercerá as atribuições do Poder Público Federal em matéria de educação.
Parágrafo único. O ensino militar será regulado por lei especial."

Art. 7º O Conselho Nacional de Educação, composto pelas Câmaras de Educação Básica e de Educação Superior, terá atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação e do Desporto, de forma a assegurar a participação da sociedade no aperfeiçoamento da educação nacional.

§ 1º Ao Conselho Nacional de Educação, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por lei, compete:

a) subsidiar a elaboração e acompanhar a execução do Plano Nacional de Educação;

b) manifestar-se sobre questões que abranjam mais de um nível ou modalidade de ensino;

c) assessorar o Ministério da Educação e do Desporto no diagnóstico dos problemas e deliberar sobre medidas para aperfeiçoar os sistemas de ensino, especialmente no que diz respeito à integração dos seus diferentes níveis e modalidades;

d) emitir parecer sobre assuntos da área educacional por iniciativa de seus conselheiros ou quando solicitado pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto;

e) manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal;

f) analisar e emitir parecer sobre questões relativas à aplicação da legislação educacional no que diz respeito à integração entre os diferentes níveis e modalidades de ensino;

g) elaborar o seu regimento, a ser aprovado pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto.

§ 2º O Conselho Nacional de Educação reunir-se-á ordinariamente a cada dois meses e suas Câmaras, mensalmente e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto

§ 3º O Conselho Nacional de Educação será presidido por um de seus membros, eleito por seus pares para mandato de dois anos, vedada a reeleição imediata.

§ 4º O Ministro de Estado da Educação e do Desporto presidirá as sessões a que comparecer. (Redação dada ao artigo pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 7º Ao Ministério da Educação e Cultura incumbe velar pela observância das leis do ensino e pelo cumprimento das decisões do Conselho Federal de Educação."

Art. 8º A Câmara de Educação Básica e a Câmara de Educação Superior serão constituídas, cada uma, por doze conselheiros, sendo membros natos, na Câmara de Educação Básica, o Secretário de Educação Fundamental e na Câmara de Educação Superior, o Secretário de Educação Superior, ambos do Ministério da Educação e do Desporto e nomeados pelo Presidente da República. (Redação dada ao caput pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 8º O Conselho Federal de Educação será constituído por vinte e quatro membros nomeados pelo Presidente da República, por seis anos, dentre pessoas de notável saber e experiência, em matéria de educação."

§ 1º A escolha e nomeação dos conselheiros será feita pelo Presidente da República, sendo que, pelo menos a metade, obrigatoriamente, dentre os indicados em listas elaboradas especialmente para cada Câmara, mediante consulta a entidades da sociedade civil, relacionadas às áreas de atuação dos respectivos colegiados. (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

Nota: Redação Anterior:
"§ 1º Na escolha dos membros do Conselho, o Presidente da República levará em consideração a necessidade de nêles serem devidamente representadas as diversas regiões do País, os diversos graus do ensino e o magistério oficial e particular."

§ 2º Para a Câmara de Educação Básica a consulta envolverá, necessariamente, indicações formuladas por entidades nacionais, públicas e particulares, que congreguem os docentes, dirigentes de instituições de ensino e os Secretários de Educação dos Municípios, dos Estados e do Distrito Federal. (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

Nota: Redação Anterior:
"§ 2º De dois em dois anos, cessará o mandato de um têrço dos membros do Conselho Federal de Educação, vedada a recondução do Conselheiro que haja exercido dois mandatos completos e consecutivos. (Redação dada ao parágrafo pelo Decreto-Lei nº 922, de 10.10.1969, DOU 10.10.1969)"

"§ 2º De dois em dois anos, cessará o mandato de um têrço dos membros do Conselho, permitida a recondução por uma só vez. Ao ser constituído o Conselho, um têrço de seus membros terá mandato, apenas, de dois anos, e um têrço de quatro anos."

§ 3º Para a Câmara de Educação Superior a consulta envolverá, necessariamente, indicações formuladas por entidades nacionais, públicas e particulares, e pelas instituições comunitárias de educação superior, que congreguem os reitores de universidades, os diretores de instituições isoladas, os docentes, os estudantes e os segmentos representativos da comunidade científica. (Redação do parágrafo dada pela Lei Nº 13868 DE 03/09/2019).

Nota: Redação Anterior:
§ 3º Para a Câmara de Educação Superior a consulta envolverá, necessariamente, indicações formuladas por entidades nacionais, públicas e particulares, que congreguem os reitores de universidades, diretores de instituições isoladas, os docentes, os estudantes e segmentos representativos da comunidade científica. (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995).
Nota: Redação Anterior:
"§ 3º Em caso de vaga, a nomeação do substituto será para completar o prazo de mandato do substituído."

§ 4º A indicação, a ser feita por entidades e segmentos da sociedade civil, deverá incidir sobre brasileiros de reputação ilibada, que tenham prestado serviços relevantes à educação, à ciência e à cultura. (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

Nota: Redação Anterior:
"§ 4º O Conselho Federal de Educação será dividido em câmaras para deliberar sôbre assuntos pertinentes ao ensino primário, médio e superior, e se reunirá em sessão plena para decidir sôbre matéria de caráter geral."

§ 5º Na escolha dos nomes que comporão as Câmaras, o Presidente da República levará em conta a necessidade de estarem representadas todas as regiões do país e as diversas modalidades de ensino, de acordo com a especificidade de cada colegiado. (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

Nota: Redação Anterior:
"§ 5º As funções de conselheiro são consideradas de relevante interêsse nacional, e o seu exercício tem prioridade sôbre o de quaisquer cargos públicos de que sejam titulares ou conselheiros. Êstes terão direito a transporte, quando convocados, e às diárias ou jeton de presença a serem fixadas pelo Ministro da Educação e Cultura, durante o período das reuniões."

§ 6º Os conselheiros terão mandato de quatro anos, permitida uma recondução para o período imediatamente subseqüente, havendo renovação de metade das Câmaras a cada dois anos, sendo que, quando da constituição do Conselho, metade de seus membros serão nomeados com mandato de dois anos. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

§ 7º Cada Câmara será presidida por um conselheiro escolhido por seus pares, vedada a escolha do membro nato, para mandato de um ano, permitida uma única reeleição imediata. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

Art. 9º As Câmaras emitirão pareceres e decidirão, privativa e autonomamente, os assuntos a elas pertinentes, cabendo, quando for o caso, recurso ao Conselho Pleno. (Redação dada ao caput pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 9º Ao Conselho Federal de Educação, além de outras atribuições conferidas por lei, compete:
a) decidir sôbre o funcionamento dos estabelecimentos isolados de ensino superior, federais e particulares;
b) decidir sôbre o reconhecimento das universidades, mediante a aprovação dos seus estatutos e dos estabelecimentos isolados de ensino superior, depois de um prazo de funcionamento regular de, no mínimo, dois anos;
c) pronunciar-se sôbre os relatórios anuais dos institutos referidos nas alíneas anteriores;
d) opinar sôbre a incorporação de escolas ao sistema federal de ensino, após verificação da existência de recursos orçamentários;
e) indicar disciplinas obrigatórias para os sistemas de ensino médio (artigo 35, parágrafo 1º) e estabelecer a duração e o currículo mínimo dos cursos de ensino superior, conforme o disposto no artigo 70;
f) vetado
g) promover sindicâncias, por meio de comissões especiais, em quaisquer estabelecimentos de ensino, sempre que julgar conveniente, tendo em vista o fiel cumprimento desta lei;
h) elaborar seu regimento a ser aprovado pelo Presidente da República;
i) conhecer dos recursos interpostos pelos candidatos ao magistério federal e decidir sôbre êles;
j) sugerir medidas para organização e funcionamento do sistema federal de ensino;
l) promover e divulgar estudos sôbre os sistemas estaduais de ensino;
m) adotar ou propor modificações e medidas que visem à expansão e ao aperfeiçoamento do ensino;
n) estimular a assistência social escolar;
o) emitir pareceres sôbre assuntos e questões de natureza pedagógica e educativa que lhe sejam submetidos pelo Presidente da República ou pelo Ministro da Educação e Cultura;
p) manter intercâmbio com os conselhos estaduais de educação;
q) analisar anualmente as estatísticas do ensino e os dados complementares."

§ 1º São atribuições da Câmara de Educação Básica:

a) examinar os problemas da educação infantil, do ensino fundamental, da educação especial e do ensino médio e tecnológico e oferecer sugestões para sua solução;

b) analisar e emitir parecer sobre os resultados dos processos de avaliação dos diferentes níveis e modalidades mencionados na alínea anterior;

c) deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação e do Desporto;

d) colaborar na preparação do Plano Nacional de Educação e acompanhar sua execução, no âmbito de sua atuação;

e) assessorar o Ministro de Estado da Educação e do Desporto em todos os assuntos relativos à educação básica;

f) manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal, acompanhando a execução dos respectivos Planos de Educação;

g) analisar as questões relativas à aplicação da legislação referente à educação básica; (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

Nota: Redação Anterior:
"§ 1º Dependem de homologação do Ministro da Educação e Cultura os atos compreendidos nas letras a, b, d, e, f, h e i;"

§ 2º São atribuições da Câmara de Educação Superior: (Redação dada ao caput pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

a) (Revogada pela Lei nº 10.861, de 14.04.2004, DOU 15.04.2004)

Nota: Redação Anterior:
"a) analisar e emitir parecer sobre os resultados dos processos de avaliação da educação superior; (Redação dada à alínea pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)"

b) oferecer sugestões para a elaboração do Plano Nacional de Educação e acompanhar sua execução, no âmbito de sua atuação; (Redação dada à alínea pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

c) deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação e do Desporto, para os cursos de graduação; (Redação dada à alínea pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

d) deliberar sobre as normas a serem seguidas pelo Poder Executivo para a autorização, o reconhecimento, a renovação e a suspensão do reconhecimento de cursos e habilitações oferecidos por instituições de ensino superior; (Redação dada à alínea pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 31.08.2001, DOU 01.09.2001 - Ed. Extra, em vigor conforme o art. 2º da EC nº 32/2001)

Nota: Redação Anterior:
"d) deliberar sobre os relatórios encaminhados pelo Ministério da Educação e do Desporto sobre o reconhecimento de cursos e habilitações oferecidos por instituições de ensino superior, assim como sobre autorização prévia daqueles oferecidos por instituições não universitárias;"

e) deliberar sobre as normas a serem seguidas pelo Poder Executivo para o credenciamento, o recredenciamento periódico e o descredenciamento de instituições de ensino superior integrantes do Sistema Federal de Ensino, bem assim a suspensão de prerrogativas de autonomia das instituições que dessas gozem, no caso de desempenho insuficiente de seus cursos no Exame Nacional de Cursos e nas demais avaliações conduzidas pelo Ministério da Educação; (Redação dada à alínea pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 31.08.2001, DOU 01.09.2001 - Ed. Extra, em vigor conforme o art. 2º da EC nº 32/2001)

Nota: Redação Anterior:
"e) deliberar sobre a autorização, o credenciamento e o recredenciamento periódico de instituições de educação superior, inclusive de universidades, com base em relatórios e avaliações apresentados pelo Ministério da Educação e do Desporto;"

f) deliberar sobre o credenciamento e o recredenciamento periódico de universidades e centros universitários, com base em relatórios e avaliações apresentados pelo Ministério da Educação, bem assim sobre seus respectivos estatutos; (Redação dada à alínea pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 31.08.2001, DOU 01.09.2001 - Ed. Extra, em vigor conforme o art. 2º da EC nº 32/2001)

Nota: Redação Anterior:
"f) deliberar sobre os estatutos das universidades e o regimento das demais instituições de educação superior que fazem parte do sistema federal de ensino;"

g) deliberar sobre os relatórios para reconhecimento periódico de cursos de mestrado e doutorado, elaborados pelo Ministério da Educação e do Desporto, com base na avaliação dos cursos;

h) analisar questões relativas à aplicação da legislação referente à educação superior;

i) assessorar o Ministro de Estado da Educação e do Desporto nos assuntos relativos à educação superior;

j) deliberar sobre processos de reconhecimento de cursos e habilitações oferecidos por instituições de ensino superior, assim como sobre autorização prévia daqueles oferecidos por instituições não universitárias, por iniciativa do Ministério da Educação em caráter excepcional, na forma do regulamento a ser editado pelo Poder Executivo. (Alínea acrescentada pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 31.08.2001, DOU 01.09.2001 - Ed. Extra, em vigor conforme o art. 2º da EC nº 32/2001)

Nota: Redação Anterior:
"§ 2º A autorização e a fiscalização dos estabelecimentos estaduais isolados de ensino superior caberão aos conselhos estaduais de educação na forma da lei estadual respectiva."

§ 3º As atribuições constantes das alíneas d, e e f do parágrafo anterior poderão ser delegadas, em parte ou no todo, aos Estados e ao Distrito Federal. (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

§ 4º O recredenciamento a que se refere a alínea e do § 2º deste artigo poderá incluir determinação para a desativação de cursos e habilitações. (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 9.131, de 24.11.1995, DOU 25.11.1995)

Art. 10. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 10. Os Conselhos Estaduais de Educação organizados pelas leis estaduais, que se constituírem com membros nomeados pela autoridade competente, incluindo representantes dos diversos graus de ensino e do magistério oficial e particular, de notório saber e experiência, em matéria de educação, exercerão as atribuições que esta Lei lhes consigna.
Parágrafo único. As funções exercidas nos Conselhos referidos neste artigo são consideradas de relevante interesse, e os funcionários públicos federais que as exercerem, na qualidade de Conselheiros, terão abonadas as suas faltas ao serviço durante o período das reuniões dos respectivos Conselhos. (Redação dada ao artigo pela Lei nº 5.855, de 07.12.1972, DOU 12.12.1972.)"

"Art. 10. Os Conselhos Estaduais de Educação organizados pelas leis estaduais, que se constituírem com membros nomeados pela autoridade competente, incluindo representantes dos diversos graus de ensino e do magistério oficial e particular, de notório saber e experiência, em matéria de educação, exercerão as atribuições que esta lei lhes consigna."

TÍTULO V
DOS SISTEMAS DE ENSINO

Art. 11. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 11. A União, os Estados e o Distrito Federal organizarão os seus sistemas de ensino, com observância da presente lei."

Art. 12. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 12. Os sistemas de ensino atenderão à variedade dos cursos, à flexibilidade dos currículos e à articulação dos diversos graus e ramos."

Art. 13. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 13. A União organizará o ensino público dos territórios e estenderá a ação federal supletiva a todos o país, nos estritos limites das deficiências locais."

Art. 14. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 14. É da competência da União reconhecer e inspecionar os estabelecimentos particulares de ensino superior."

Art. 15. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 15. Aos Estados que, durante 5 anos, mantiverem universidade própria com funcionamento regular, serão conferidas as atribuições a que se refere a letra b do artigo 9º, tanto quanto aos estabelecimentos por eles mantidos, como quanto aos que posteriormente sejam criados."

Art. 16. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 16. É da competência dos Estados e do Distrito Federal autorizar o funcionamento dos estabelecimentos de ensino primário e médio não pertencentes à União, bem como reconhecê-los e inspecioná-los.
§ 1º São condições para o reconhecimento:
a) idoneidade moral e profissional do diretor e do corpo docente;
b) instalações satisfatórias;
c) escrituração escolar e arquivo que assegurem a verificação da identidade de cada aluno, e da regularidade e autenticidade de sua vida escolar;
d) garantia de remuneração condigna aos professores;
e) observância dos demais preceitos desta lei.
§ 2º Vetado.
§ 3º As normas para observância deste artigo e parágrafos serão fixadas pelo Conselho Estadual de Educação."

Art. 17. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 17. A instituição e o reconhecimento de escolas de grau médio pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Territórios, serão comunicados ao Ministério da Educação e Cultura para fins de registro e validade dos certificados ou diploma que expedirem."

Art. 18. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 18. Nos estabelecimentos oficiais de ensino médio e superior, será recusada a matrícula ao aluno reprovado mais de uma vez em qualquer série ou conjunto de disciplinas."

Art. 19. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 19. Não haverá distinção de direitos, ... vetado ... entre os estudos realizados em estabelecimentos oficiais e os realizados em estabelecimentos particulares reconhecidos."

Art. 20. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 20. Na organização do ensino primário e médio, a lei federal ou estadual atenderá:
a) à variedade de métodos de ensino e formas de atividade escolar, tendo-se em vista as peculiaridades da região e de grupos sociais;
b) ao estímulo de experiências pedagógicas com o fim de aperfeiçoar os processos educativos."

Art. 21. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 21. O ensino, em todos os graus, pode ser ministrado em escolas públicas, mantidas por fundações cujo patrimônio e dotações sejam provenientes do Poder Público, ficando o pessoal que nelas servir sujeito, exclusivamente, às leis trabalhistas.
§ 1º Estas escolas, quando de ensino médio ou superior, podem cobrar anuidades, ficando sempre sujeitas a prestação de contas, perante o Tribunal de Contas, e a aplicação, em melhoramentos escolares, de qualquer saldo verificado em seu balanço anual.
§ 2º Em caso de extinção da fundação, o seu patrimônio reverterá ao Estado.
§ 3º Lei especial fixará as normas da contribuição destas fundações, organização de seus conselhos diretores e demais condições a que ficam sujeitas."

Art. 22. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: 1) Redação Anterior:
"Art. 22. Será obrigatória a prática da educação física em todos os níveis e ramos de escolarização, com predominância esportiva no ensino superior. (Redação dada ao artigo pelo Decreto-Lei nº 705, de 25.07.1969, DOU 28.07.1969.)"

"Art. 22. Será obrigatória a prática da educação física nos cursos primário e médio, até a idade de 18 anos."

2) Artigo regulamentado pelo Decreto nº 69.450, de 01.11.1971, DOU 03.11.1971.

TÍTULO VI
DA EDUCAÇÃO DE GRAU PRIMÁRIO
CAPÍTULO I
DA EDUCAÇÃO PRÉ-PRIMÁRIA

Art. 23. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 23. A educação pré-primária destina-se aos menores até sete anos, e será ministrada em escolas maternais ou jardins-de-infância."

Art. 24. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 24. As empresas que tenham a seu serviço mães de menores de sete anos serão estimuladas a organizar e manter, por iniciativa própria ou em cooperação com os poderes públicos, instituições de educação pré-primária."

CAPÍTULO II
DO ENSINO PRIMÁRIO

Art. 25. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 25. O ensino primário tem por fim o desenvolvimento do raciocínio e das atividades de expressão da criança, e a sua integração no meio físico e social."

Art. 26. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 26. O ensino primário será ministrado, no mínimo, em quatro séries anuais.
Parágrafo único. Os sistemas de ensino poderão estender a sua duração até seis anos, ampliando, nos dois últimos, os conhecimentos do aluno e iniciando-o em técnicas de artes aplicadas, adequadas ao sexo e à idade."

Art. 27. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 27. O ensino primário é obrigatório a partir dos sete anos e só será ministrado na língua nacional. Para os que o iniciarem depois dessa idade poderão ser formadas classes especiais ou cursos supletivos correspondentes ao seu nível de desenvolvimento."

Art. 28. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 28. A administração do ensino nos Estados, Distrito Federal e Territórios promoverá:
a) o levantamento anual do registro das crianças em idade escolar;
b) o incentivo e a fiscalização da freqüência às aulas."

Art. 29. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 29. Cada município fará, anualmente, a chamada da população escolar de sete anos de idade, para matrícula na escola primária."

Art. 30. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 30. Não poderá exercer função pública, nem ocupar emprego em sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público o pai de família ou responsável por criança em idade escolar sem fazer prova de matrícula desta, em estabelecimento de ensino, ou de que lhe está sendo ministrada educação no lar.
Parágrafo único. Constituem casos de isenção, além de outros previstos em lei:
a) comprovado estado de pobreza do pai ou responsável;
b) insuficiência de escolas;
c) matrícula encerrada;
d) doença ou anomalia grave da criança."

Art. 31. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: 1) Redação Anterior:
"Art. 31. As empresas industriais, comerciais e agrícolas, em que trabalhem mais de 100 pessoas, são obrigadas a manter ensino primário gratuito para os seus servidores e os filhos desses.
§ 1º Quando os trabalhadores não residirem próximo ao local de sua atividade, esta obrigação poderá ser substituída por instituição de bolsas, na forma que a lei estadual estabelecer.
§ 2º Compete à administração do ensino local, com recurso para o Conselho Estadual de Educação zelar pela obediência ao disposto neste artigo."
2) O Decreto nº 51.409, de 13.02.1962, DOU 13.02.1962, revogado pelo Decreto nº 53.453, de 20.01.1964, DOU 21.01.1964, regulamentava este artigo.

Art. 32. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 32. Os proprietários rurais que não puderem manter escolas primárias para as crianças residentes em suas glebas deverão facilitar-lhes a freqüência às escolas mais próximas, ou propiciar a instalação e funcionamento de escolas públicas em suas propriedades."

TÍTULO VII
DA EDUCAÇÃO DE GRAU MÉDIO
CAPÍTULO I
DO ENSINO MÉDIO

Art. 33. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 33. A educação de grau médio, em prosseguimento à ministrada na escola primária, destina-se à formação do adolescente."

Art. 34. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 34. O ensino médio será ministrado em dois ciclos, o ginasial e o colegial, e abrangerá, entre outros, os cursos secundários, técnicos e de formação de professores para o ensino primário e pré-primário."

Art. 35. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 35. Em cada ciclo haverá disciplinas e práticas educativas, obrigatórias e optativas.
§ 1º Ao Conselho Federal de Educação compete indicar, para todos os sistemas de ensino médio, até cinco disciplinas obrigatórias, cabendo aos conselhos estaduais de educação completar o seu número e relacionar as de caráter optativo que podem ser adotadas pelos estabelecimentos de ensino.
§ 2º O Conselho Federal e os conselhos estaduais, ao relacionarem as disciplinas obrigatórias, na forma do parágrafo anterior, definirão a amplitude e o desenvolvimento dos seus programas em cada ciclo.
§ 3º O currículo das duas primeiras séries do 1º ciclo será comum a todos os cursos de ensino médio no que se refere às matérias obrigatórias."

Art. 36. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 36. O ingresso na primeira série do 1º ciclo dos cursos de ensino médio depende de aprovação em exame de admissão, em que fique demonstrada satisfatória educação primária, desde que o educando tenha onze anos completos ou venha a alcançar essa idade no correr do ano letivo.
Parágrafo único. Vetado."

Art. 37. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 37. Para matrícula na 1ª série do ciclo colegial, será exigida conclusão do ciclo ginasial ou equivalente."

Art. 38. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 38. Na organização do ensino de grau médio serão observadas as seguintes normas:
I - Duração mínima do período escolar:
a) cento e oitenta dias de trabalho escolar efetivo, não incluído o tempo reservado a provas e exames;
b) vinte e quatro horas semanais de aulas para o ensino de disciplinas e práticas educativas.
II - cumprimento dos programas elaborados tendo-se em vista o período de trabalho escolar;
III - formação moral e cívica do educando, através de processo educativo que a desenvolva;
IV - atividades complementares de iniciação artística;
V - instituição da orientação educativa e vocacional em cooperação com a família;
VI - freqüência obrigatória, só podendo prestar exame final, em primeira época, o aluno que houver comparecido, no mínimo, a 75% das aulas dadas."

Art. 39. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 39. A apuração do rendimento escolar ficará a cargo dos estabelecimentos de ensino, aos quais caberá expedir certificados de conclusão de séries e ciclos e diplomas de conclusão de cursos.
§ 1º Na avaliação do aproveitamento do aluno preponderarão os resultados alcançados, durante o ano letivo, nas atividades escolares, asseguradas ao professor, nos exames e provas, liberdade de formulação de questões e autoridade de julgamento.
§ 2º Os exames serão prestados perante comissão examinadora, formada de professores do próprio estabelecimento, e, se este for particular, sob fiscalização da autoridade competente."

Art. 40. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 40. Respeitadas as disposições desta lei, compete ao Conselho Federal de Educação, e aos conselhos estaduais de educação, respectivamente, dentro dos seus sistemas de ensino:
a) organizar a distribuição das disciplinas obrigatórias, fixadas para cada curso, dando especial relevo ao ensino de português;
b) permitir aos estabelecimentos de ensino escolher livremente até duas disciplinas optativas para integrarem o currículo de cada curso;
c) dar aos cursos que funcionarem à noite, a partir das 18 horas, estruturação própria, inclusive a fixação do número de dias de trabalho escolar efetivo, segundo as peculiaridades de cada curso."

Art. 41. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 41. Será permitida aos educandos a transferência de um curso de ensino médio para outro, mediante adaptação, prevista no sistema de ensino."

Art. 42. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 42. O Diretor da escola deverá ser educador qualificado."

Art. 43. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 43. Cada estabelecimento de ensino médio disporá em regimento ou estatutos sobre a sua organização, a constituição dos seus cursos, e o seu regime administrativo, disciplinar e didático."

CAPÍTULO II
DO ENSINO SECUNDÁRIO

Art. 44. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 44. O ensino secundário admite variedade de currículos, segundo as matérias optativas que forem preferidas pelos estabelecimentos.
§ 1º O ciclo ginasial terá a duração de quatro séries anuais e o colegial, de três no mínimo.
§ 2º Entre as disciplinas e práticas educativas de caráter optativo no 1º e 2º ciclos, será incluída uma vocacional, dentro das necessidades e possibilidades locais."

Art. 45. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 45. No ciclo ginasial serão ministradas nove disciplinas.
Parágrafo único. Além das práticas educativas, não poderão ser ministradas menos de 5 nem mais de 7 disciplinas em cada série, das quais uma ou duas devem ser optativas e de livre escolha do estabelecimento para cada curso."

Art. 46. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 46. Nas duas primeiras séries do ciclo colegial, além das práticas educativas, serão ensinadas oito disciplinas, das quais uma ou duas optativas, de livre escolha pelo estabelecimento, sendo no mínimo cinco e no máximo sete em cada série.
§ 1º A terceira série do ciclo colegial será organizada com currículo aspectos lingüísticos, históricos e literários.
§ 2º A terceira série do ciclo colegial será organizada com currículo diversificado, que vise ao preparo dos alunos para os cursos superiores e compreenderá, no mínimo, quatro e, no máximo, seis disciplinas, podendo ser ministrada em colégios universitários."

CAPÍTULO III
DO ENSINO TÉCNICO

Art. 47. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 47. O ensino técnico de grau médio abrange os seguintes cursos:
a) industrial;
b) agrícola;
c) comercial.
Parágrafo único. Os cursos técnicos de nível médio não especificados nesta lei serão regulamentados nos diferentes sistemas de ensino."

Art. 48. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 48. Para fins de validade nacional, os diplomas dos cursos técnicos de grau médio serão registrados no Ministério da Educação e Cultura."

Art. 49. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 49. Os cursos industrial, agrícola e comercial serão ministrados em dois ciclos: o ginasial, com a duração de quatro anos, e o colegial, no mínimo de três anos.
§ 1º As duas últimas séries do 1º ciclo incluirão, além das disciplinas específicas de ensino técnico, quatro do curso ginasial secundário, sendo uma optativa.
§ 2º O 2º ciclo incluirá além das disciplinas específicas do ensino técnico, cinco do curso colegial secundário, sendo uma optativa.
§ 3º As disciplinas optativas serão de livre escolha do estabelecimento.
§ 4º Nas escolas técnicas e industriais, poderá haver, entre o primeiro e o segundo ciclos, um curso pré-técnico de um ano, onde serão ministradas as cinco disciplinas de curso colegial secundário.
§ 5º No caso de instituição do curso pré-técnico, previsto no parágrafo anterior, no segundo ciclo industrial poderão ser ministradas apenas as disciplinas específicas do ensino técnico."

Art. 50. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 50. Os estabelecimentos de ensino industrial poderão, além dos cursos referidos no artigo anterior, manter cursos de aprendizagem, básicos ou técnicos, bem como cursos de artesanato e de mestria, vetado.
Parágrafo único. Será permitido, em estabelecimentos isolados, o funcionamento dos cursos referidos neste artigo."

Art. 51. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 51. As emprêsas públicas e privadas são obrigadas a ministrar, em cooperação, aprendizagem de ofícios e técnicas de trabalho aos menores seus empregados, dentro das normas estabelecidas pelos diferentes sistemas de ensino.
Parágrafo único. Os portadores de carta de ofício ou certificado de conclusão de curso de aprendizagem poderão matricular-se nos estabelecimentos de ensino médio, em série adequada ao grau de estudos a que hajam atingido no curso referido. (Redação dada ao artigo pelo Decreto-Lei nº 937, de 13.10.1969, DOU 14.10.1969)"

"Art. 51. As empresas industriais e comerciais são obrigadas a ministrar, em cooperação, aprendizagem de ofícios e técnicas de trabalho aos menores seus empregados, dentro das normas estabelecidas pelos diferentes sistemas de ensino.
§ 1º Os cursos de aprendizagem industrial e comercial terão de uma a três séries anuais de estudos.
§ 2º Os portadores de carta de ofício ou certificado de conclusão de curso de aprendizagem poderão matricular-se, mediante exame de habilitação, nos ginásios de ensino técnico, em série adequada ao grau de estudos a que hajam atingido no curso referido."

CAPÍTULO IV
DA FORMAÇÃO DO MAGISTÉRIO PARA O ENSINO PRIMÁRIO E MÉDIO

Art. 52. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 52. O ensino normal tem por fim a formação de professores, orientadores, supervisores e administradores escolares destinados ao ensino primário, e o desenvolvimento dos conhecimentos técnicos relativos à educação da infância."

Art. 53. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 53. A formação de docentes para o ensino primário far-se-á:
a) em escola normal de grau ginasial no mínimo de quatro séries anuais onde além das disciplinas obrigatórias do curso secundário ginasial será ministrada preparação pedagógica;
b) em escola normal de grau colegial, de três séries anuais, no mínimo, em prosseguimento ao vetado grau ginasial."

Art. 54. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 54. As escolas normais, de grau ginasial expedirão o diploma de regente de ensino primário, e, as de grau colegial, o de professor primário."

Art. 55. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 55. Os institutos de educação além dos cursos de grau médio referidos no artigo 53, ministrarão cursos de especialização, de administradores escolares e de aperfeiçoamento, abertos aos graduados em escolas normais de grau colegial."

Art. 56. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 56. Os sistemas de ensino estabelecerão os limites dentro dos quais os regentes poderão exercer o magistério primário."

Art. 57. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 57. A formação de professores, orientadores e supervisores para as escolas rurais primárias poderá ser feita em estabelecimentos que lhes prescrevem a integração no meio."

Art. 58. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Art. 59. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 59. A formação de professores para o ensino médio será feita nas faculdades de filosofia, ciências e letras e a de professores de disciplinas específicas de ensino médio técnico em cursos especiais de educação técnica.
Parágrafo único. Nos institutos de educação poderão funcionar cursos de formação de professores para o ensino normal, dentro das normas estabelecidas para os cursos pedagógicos das faculdades de filosofia, ciências e letras."

Art. 60. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 60. O provimento efetivo em cargo de professor nos estabelecimentos oficiais de ensino médio será feito por meio de concurso de títulos e provas vetado."

Art. 61. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 61. O magistério nos estabelecimentos ... vetado ... de ensino médio só poderá ser exercido por professores registrados no órgão competente."

TÍTULO VIII
DA ORIENTAÇÃO EDUCATIVA E DA INSPEÇÃO

Art. 62. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 62. A formação do orientador de educação será feita em cursos especiais que atendam às condições do grau do tipo de ensino e do meio social a que se destinam."

Art. 63. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 63. Nas faculdades de filosofia será criado, para a formação de orientadores de educação do ensino médio, curso especial a que terão acesso os licenciados em pedagogia, filosofia, psicologia ou ciências sociais, bem como os diplomados em Educação Física pelas Escolas Superiores de Educação Física e os inspetores federais de ensino, todos com estágio mínimo de três anos no magistério."

Art. 64. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 64. Os orientadores de educação do ensino primário serão formados nos institutos de educação em curso especial a que terão acesso os diplomados em escolas normais de grau colegial e em institutos de educação, com estágio mínimo de três anos no magistério primário."

Art. 65. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 65. O inspetor de ensino, escolhido por concurso público de títulos e provas vetado ........ deve possuir conhecimentos técnicos e pedagógicos demonstrados de preferência no exercício de funções de magistério de auxiliar de administração escolar ou na direção de estabelecimento de ensino."

TÍTULO IX
DA EDUCAÇÃO DE GRAU SUPERIOR
CAPÍTULO I
DO ENSINO SUPERIOR

Art. 66. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 66. O ensino superior tem por objetivo a pesquisa, o desenvolvimento das ciências, letras e artes, e a formação de profissionais de nível universitário."

Art. 67. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 67. O ensino superior será ministrado em estabelecimentos, agrupados ou não em universidades, com a cooperação de institutos de pesquisa e centros de treinamento profissional."

Art. 68. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 68. Os diplomas expedidos pelas universidades ou pelos estabelecimentos isolados de ensino superior oficiais ou reconhecidos serão válidos em todo o território nacional.
Parágrafo único. Os diplomas que conferem privilégio para o exercício de profissões liberais ou para a admissão a cargos públicos, ficam sujeitos a registro no Ministério da Educação e Cultura, podendo a lei exigir a prestação de exames e provas de estágio perante os órgãos de fiscalização e disciplina das profissões respectivas."

Art. 69. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 69. Nos estabelecimentos de ensino superior podem ser ministrados os seguintes cursos:
a) de graduação, abertos à matrícula de candidatos que hajam concluído o ciclo colegial ou equivalente, e obtido classificação em concurso de habilitação;
b) de pós-graduação, abertos a matrícula de candidatos que hajam concluído o curso de graduação e obtido o respectivo diploma;
c) de especialização, aperfeiçoamento e extensão, ou quaisquer outros, a juízo do respectivo instituto de ensino abertos a candidatos com o preparo e os requisitos que vierem a ser exigidos."

Art. 70. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 70. O currículo mínimo e a duração dos cursos que habilitem à obtenção de diploma capaz de assegurar privilégios para o exercício da profissão liberal ... vetado ... serão fixados pelo Conselho Federal de Educação.
Parágrafo único. Vetado."

Art. 71. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 71. O programa de cada disciplina sob forma de plano de ensino, será organizado pelo respectivo professor, e aprovado pela congregação do estabelecimento."

Art. 72. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 72. Será observado, em cada estabelecimento de ensino superior, na forma dos estatutos e regulamentos respectivos o calendário escolar, aprovado pela congregação, de modo que o período letivo tenha a duração mínima de 180 (cento e oitenta) dias de trabalho escolar efetivo, não incluindo o tempo reservado a provas e exames."

Art. 73. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 73. Será obrigatória, em cada estabelecimento, a freqüência de professores e alunos bem como a execução dos programas de ensino.
§ 1º Será privado do direito de prestar exames o aluno que deixar de comparecer a um mínimo de aulas e exercícios previstos no regulamento.
§ 2º O estabelecimento deverá promover ou qualquer interessado poderá requerer o afastamento temporário do professor que deixar de comparecer, sem justificação, a 25% das aulas e exercícios ou não ministrar pelo menos 3/4 do programa da respectiva cadeira.
§ 3º A reincidência do professor na falta prevista na alínea anterior importará, para os fins legais, em abandono de cargo."

Art. 74. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Art. 75. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Art. 76. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 76. Nos estabelecimentos oficiais federais de ensino superior, os diretores serão nomeados pelo Presidente da República dentre os professores catedráticos efetivos em exercício, eleitos em lista tríplice pela congregação respectiva, em escrutínios secretos, podendo os mesmos ser reconduzidos duas vezes."

Art. 77. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 77. Nenhuma faculdade de filosofia, ciências e letras funcionará inicialmente com menos de quatro de seus cursos de bacharelado, que abrangerão obrigatoriamente as seções de ... vetado ... ciências e letras."

Art. 78. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 78. O corpo discente terá representação, com direito a voto, nos conselhos universitários, nas congregações, e nos conselhos departamentais das universidades e escolas superiores isoladas, na forma dos estatutos das referidas entidades."

CAPÍTULO II
DAS UNIVERSIDADES

Art. 79. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 79. As universidades constituem-se pela reunião, sob administração comum, de cinco ou mais estabelecimentos de ensino superior vetado.
§ 1º O Conselho Federal de Educação poderá dispensar, a seu critério, os requisitos mencionados no artigo acima, na criação de universidades rurais e outras de objetivo especializado.
§ 2º Além dos estabelecimentos de ensino superior, integram-se na universidade institutos de pesquisas e ... vetado ... de aplicação e treinamento profissional.
§ 3º A universidade pode instituir colégios universitários destinados a ministrar o ensino da 3ª (terceira) série do ciclo colegial. Do mesmo modo pode instituir colégios técnicos universitários quando nela exista curso superior em que sejam desenvolvidos os mesmos estudos. Nos concursos de habilitação não se fará qualquer distinção entre candidatos que tenham cursado esses colégios e os que provenham de outros estabelecimentos de ensino médio.
§ 4º O ensino nas universidades é ministrado nos estabelecimentos e nos órgãos complementares, podendo o aluno inscrever-se em disciplina lecionadas em cursos diversos, se houver compatibilidade de horários e não se verificar inconveniente didático a juízo da autoridade escolar.
§ 5º Ao Conselho Universitário compete estabelecer as condições de equivalência entre os estudos feitos nos diferente cursos."

Art. 80. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 80 As Universidades gozarão de autonomia didática, administrativa, financeira e disciplinar, que será exercida na forma de seus estatutos.
§ 1º Vetado.
a) Vetado.
b) Vetado.
§ 2º Vetado.
a) Vetado.
b) Vetado.
c) Vetado.
d) Vetado.
e) Vetado.
§ 3º Vetado.
a) Vetado.
b) Vetado.
c) Vetado."

Art. 81. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 81. As universidades ... vetado ... serão constituídas sob a forma de autarquias, fundações ....... vetado ....... ou associações. A inscrição do ato constitutivo no registro civil das pessoas jurídicas será precedido de autorização por decreto do governo federal ou estadual."

Art. 82. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 82 ....... vetado ....... Os recursos orçamentários que a União, ....... vetado ...... consagrar à manutenção das respectivas universidades terão a forma de dotações globais, fazendo-se no orçamento da universidade a devida especificação."

Art. 83. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 83. O ensino público superior, tanto nas universidades como nos estabelecimentos isolados federais, será gratuito para quantos provarem falta ou insuficiência de recursos. (art. 168, II da Constituição)."

Art. 84. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 84. O Conselho Federal de Educação, após inquérito administrativo, poderá suspender, por tempo determinado, a autonomia de qualquer universidade, oficial ou particular, por motivo de infrigência desta lei ou dos próprios estatutos, chamando a si as atribuições do Conselho Universitário e nomeando um reitor pró tempore."

CAPÍTULO III
DOS ESTABELECIMENTOS ISOLADOS DE ENSINO SUPERIOR

Art. 85. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 85. Os estabelecimentos isolados ... vetado ... serão constituídos sob a forma de autarquias, de fundações, ... vetado ... ou associações."

Art. 86. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 86. Os estabelecimentos isolados, constituídos sob a forma de fundações, terão um conselho de curadores, com as funções de aprovar o orçamento anual, fiscalizar a sua execução e autorizar os atos do diretor não previstos no regulamento do estabelecimento."

Art. 87. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 87. A competência do Conselho Universitário em grau de recurso será exercida, no caso de estabelecimentos isolados, estaduais e municipais pelos conselhos estaduais de educação; e, no caso de estabelecimentos federais, ou particulares, pelo Conselho Federal de Educação."

TÍTULO X
DA EDUCAÇÃO DE EXCEPCIONAIS

Art. 88. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 88. A educação de excepcionais, deve, no que for possível, enquadrar-se no sistema geral de educação, a fim de integrá-los na comunidade."

Art. 89. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 89. Toda iniciativa privada considerada eficiente pelos conselhos estaduais de educação, e relativa à educação de excepcionais, receberá dos poderes públicos tratamento especial mediante bolsas de estudo, empréstimos e subvenções."

TÍTULO XI
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL ESCOLAR

Art. 90. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 90. Em cooperação com outros órgãos ou não, incumbe aos sistemas de ensino, técnica e administrativamente, prover, bem como orientar, fiscalizar e estimular os serviços de assistência social, médico-odontológico e de enfermagem aos alunos."

Art. 91. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 91. A assistência social escolar será prestada nas escolas, sob a orientação dos respectivos diretores, através de serviços que atendam ao tratamento dos casos individuais, à aplicação de técnicas de grupo e à organização social da comunidade."

TÍTULO XII
DOS RECURSOS PARA A EDUCAÇÃO

Art. 92. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 92. A União aplicará anualmente, na manutenção e desenvolvimento do ensino, 12% (doze por cento), no mínimo de sua receita de impostos e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, 20% (vinte por cento), no mínimo.
§ 1º Com nove décimos dos recursos federais destinados à educação, serão constituídos, em parcelas iguais, o Fundo Nacional do Ensino Primário, o Fundo Nacional do Ensino Médio e o Fundo Nacional do Ensino Superior.
§ 2º O Conselho Federal de Educação elaborará, para execução em prazo determinado, o Plano de Educação referente a cada Fundo.
§ 3º Os Estados, o Distrito Federal e os municípios, se deixarem de aplicar a percentagem prevista na Constituição Federal para a manutenção e desenvolvimento do ensino, não poderão solicitar auxílio da União para esse fim."

Art. 93. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 93. Os recursos a que se refere o art. 169, da Constituição Federal, serão aplicados preferencialmente na manutenção e desenvolvimento do sistema público de ensino de acordo com os planos estabelecidos pelo Conselho Federal e pelos conselhos estaduais de educação, de sorte que se assegurem:
1. o acesso à escola do maior número possível de educandos;
2. a melhoria progressiva do ensino e o aperfeiçoamento dos serviços de educação;
3. o desenvolvimento do ensino técnico-científico;
4. o desenvolvimento das ciências, letras e artes;
§ 1º São consideradas despesas com o ensino:
a) as de manutenção e expansão do ensino;
b) as de concessão de bolsas de estudos;
c) as de aperfeiçoamento de professores, incentivo à pesquisa, e realização de congressos e conferências;
d) as de administração federal, estadual ou municipal de ensino, inclusive as que se relacionem com atividades extra-escolares.
§ 2º Não são consideradas despesas com o ensino:
a) as de assistência social e hospitalar, mesmo quando ligadas ao ensino;
b) as realizadas por conta das verbas previstas nos artigos 199, da Constituição Federal e 29, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias;
c) os auxílios e subvenções para fins de assistência e cultural (Lei nº 1.493, de 13.12.1951)."

Art. 94. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: 1) Redação Anterior:
"Art. 94. A União proporcionará recursos a educandos que demonstrem necessidade e aptidão para estudos, sob duas modalidades:
a) bolsas gratuitas para custeio total ou parcial dos estudos;
b) financiamento para reembolso dentro de prazo variável, nunca superior a quinze anos.
§ 1º Os recursos a serem concedidos, sob a forma de bolsa de estudos, poderão ser aplicados em estabelecimentos de ensino reconhecido, escolhido pelo candidato ou seu representante legal.
§ 2º O Conselho Federal de Educação determinará os quantitativos globais das bolsas de estudos e financiamento para os diversos graus de ensino, que atribuirá aos Estados, ao Distrito Federal e aos Territórios.
§ 3º Os conselhos estaduais de educação, tendo em vista esses recursos e os estaduais:
a) fixarão o número e os valores das bolsa, de acordo com o custo médio do ensino nos municípios e com o grau de escassez de ensino oficial em relação à população em idade escolar;
b) organizarão as provas de capacidade a serem prestadas pelos candidatos, sob condições de autenticidade e imparcialidade que assegurem oportunidades iguais para todos;
c) estabelecerão as condições de renovação anual das bolsas, de acordo com o aproveitamento escolar demonstrado pelos bolsistas.
§ 4º Somente serão concedidas bolsas a alunos de curso primário quando, por falta de vagas, não puderem ser matriculados em estabelecimentos oficiais.
§ 5º Não se inclui nas bolsas de que trata o presente artigo o auxílio que o Poder Público concede a educandos sob a forma de alimentação, material escolar, vestuário, transporte, assistência médica ou dentária, o qual será objeto de normas especiais."

2) Artigo regulamentado pelo Decreto nº 57.980, de 11.03.1966, DOU 15.03.1966.

Art. 95. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 95. A União dispensará a sua cooperação financeira ao ensino sob a forma de:
a) subvenção, de acordo com as leis especiais em vigor;
b) assistência técnica, mediante convênio visando ao aperfeiçoamento do magistério à pesquisa pedagógica e à promoção de congressos e seminários;
c) financiamento a estabelecimentos mantidos pelos Estados, municípios ou particulares, para a compra, construção ou reforma de prédios escolares e respectivas instalações e equipamentos de acordo com as leis especiais em vigor.
§ 1º São condições para a concessão de financiamento a qualquer estabelecimento de ensino, além de outras que venham a ser fixadas pelo Conselho Federal de Educação:
a) a idoneidade moral e pedagógica das pessoas ou entidades responsáveis pelos estabelecimentos para que é feita a solicitação de crédito;
b) a existência de escrita contábil fidedigna, e a demonstração da possibilidade de liquidação do empréstimo com receitas próprias do estabelecimento ou do mutuário, no prazo contratual;
c) a vinculação, ao serviço de juros e amortização do empréstimo, de uma parte suficiente das receitas do estabelecimento; ou a instituição de garantias reais adequadas, tendo por objeto outras receitas do mutuário; ou bens cuja penhora não prejudique direta ou indiretamente o funcionamento do estabelecimento de ensino;
d) o funcionamento regular do estabelecimento, com observância das leis de ensino.
§ 2º Os estabelecimentos particulares de ensino, que receberem subvenção ou auxílio para sua manutenção, ficam obrigados a conceder matrículas gratuitas a estudantes pobres, no valor correspondente ao montante recebido.
§ 3º Não será concedida subvenção nem financiamento ao estabelecimento de ensino que, sob falso pretexto, recusar matrícula a alunos, por motivo de raça, cor ou condição social."

Art. 96. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 96. O Conselho Federal de Educação e os conselhos estaduais de educação na esfera de suas respectivas competências, envidarão esforços para melhorar a qualidade e elevar os índices de produtividade do ensino em relação ao seu custo:
a) promovendo a publicação anual das estatísticas do ensino e dados complementares, que deverão ser utilizados na elaboração dos planos de aplicação de recursos para o ano subseqüente;
b) estudando a composição de custos do ensino público e propondo medidas adequadas para ajustá-lo ao melhor nível de produtividade."

TÍTULO XIII
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 97. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 97. O ensino religioso constitui disciplina dos horários das escolas oficiais, é de matrícula facultativa, e será ministrado sem ônus para os poderes públicos, de acordo com a confissão religiosa do aluno, manifestada por ele, se for capaz, ou pelo seu representante legal ou responsável.
§ 1º A formação de classe para o ensino religioso independe de número mínimo de alunos.
§ 2º O registro dos professores de ensino religioso será realizado perante a autoridade religiosa respectiva."

Art. 98. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 98. O Ministério da Educação e Cultura manterá o registro de professores habilitados para o exercício do magistério de grau médio."

Art. 99. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 99. Aos maiores de dezesseis anos será permitida a obtenção de certificados de conclusão do curso ginasial, mediante a prestação de exames de madureza, após estudos realizados sem observância do regime escolar.
Parágrafo único. Nas mesmas condições, permitir-se-á a obtenção do certificado de conclusão do curso colegial aos maiores de dezenove anos. (Redação dada ao artigo pelo Decreto-Lei nº 709, de 28.07.1969, DOU 29.07.1969.)"

"Art. 99. Aos maiores de dezesseis anos será permitida a obtenção de certificados de conclusão do curso ginasial, mediante a prestação de exames de madureza ....... vetado ....... após estudos realizados sem observância de regime escolar.
Parágrafo único. Nas mesmas condições permitir-se-á a obtenção do certificado de conclusão de curso colegial aos maiores de dezenove anos."

Art. 100. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 100. A transferência de alunos, de uma para outra instituição de qualquer nível de ensino, inclusive de país estrangeiro, será permitida de conformidade com os critérios que forem estabelecidos:
a) pelo Conselho Federal de Educação, quando se tratar de instituição vinculada ao sistema federal de ensino;
b) pelos Conselhos Estaduais de Educação, quando se tratar de instituições estaduais e municipais;
c) pelo colegiado máximo, de natureza acadêmica, em cada instituição, quando inexistirem normas emanadas dos órgãos previstos nas alíneas anteriores.
§ 1º Será concedida transferência, em qualquer época do ano e independentemente da existência de vaga:
I - para instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, quando se tratar de servidor público federal, ou membro das Forças Armadas, inclusive seus dependentes, quando requerida em razão de comprovada remoção ou transferência de ofício que acarrete mudança de residência para o município onde se situe a instituição recebedora ou para localidade próxima desta, observadas as normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Educação;
II - para instituições vinculadas ao sistema estadual, quando se tratar de servidor público estadual e seus dependentes, se requerida na condição prevista no inciso anterior, respeitadas as normas expedidas pelos Conselhos Estaduais de Educação.
§ 2º As matérias componentes dos currículos mínimos de qualquer curso superior, estudadas com aproveitamento em instituição autorizada, serão automaticamente reconhecidas pela instituição que receber o aluno, devendo este, entretanto, cursar as matérias ou disciplinas obrigatórias constantes do currículo pleno, de acordo com as normas fixadas pelo Conselho Federal de Educação. (Redação dada ao artigo pela Lei nº 7.037, de 05.10.1982, DOU 06.10.1982)"

"Art. 100. Será permitida a transferência de alunos de um para outro estabelecimento de ensino, inclusive de escola de país estrangeiro, feitas as necessárias adaptações de acordo com o que dispuserem; em relação ao ensino médio, os diversos sistemas de ensino, e em relação ao ensino superior, os conselhos universitários, ou o Conselho Federal de Educação, quando se tratar de universidade ou de estabelecimento de ensino superior federal ou particular, ou ainda, os Conselhos Universitários ou o Conselho Estadual de Educação, quando se tratar de universidade ou de estabelecimentos de ensino estaduais."

Art. 101. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 101. O Ministro da Educação e Cultura, ouvido o Conselho Federal de Educação, decidirá das questões suscitadas pela transição entre o regime escolar até agora vigente e o instituído por esta lei, baixando, para isto, as instruções necessárias."

Art. 102. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 102. Os diplomas de curso superior, para que produza efeitos legais, serão previamente registrados em órgãos do Ministério da Educação e Cultura."

Art. 103. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 103. Os diplomas e certificados estrangeiros dependerão de revalidação, salvo convênios culturais celebrados com países estrangeiros."

Art. 104. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 104. Será permitida a organização de cursos ou escolas experimentais, com currículos, métodos e períodos escolares próprios, dependendo o seu funcionamento para fins de validade legal da autorização do Conselho Estadual de Educação, quando se tratar de cursos primários e médios, e do Conselho Federal de Educação, quando de cursos superiores ou de estabelecimentos de ensino primário e médio sob a jurisdição do Governo Federal."

Art. 105. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 105. Os poderes públicos instituirão e ampararão serviços e entidades, que mantenham na zona rural escolas ou centros de educação, capazes de favorecer a adaptação do homem ao meio e o estímulo de vocações e atividades profissionais."

Art. 106. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 106. Os cursos de aprendizagem industrial e comercial, administrados por entidades industriais e comerciais, nos termos da legislação vigente, serão submetidos aos conselhos estaduais de Educação e os dos territórios ao Conselho Federal de Educação.
Parágrafo único. Anualmente, as entidades responsáveis pelo ensino de aprendizagem industrial e comercial apresentarão ao Conselho Estadual competente e ao Conselho Federal de Educação no caso dos Territórios, o relatório de suas atividades, acompanhado de sua prestação de contas."

Art. 107. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 107. O poder público estimulará a colaboração popular em favor das fundações e instituições culturais e educativas de qualquer espécie, grau ou nível sem finalidades lucrativas, e facultará aos contribuintes do imposto de renda a dedução dos auxílios ou doações comprovadamente feitos a tais entidades."

Art. 108. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 108. O poder público cooperará com as empresas e entidades privadas para o desenvolvimento do ensino técnico e científico."

Art. 109. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 109. Enquanto os estados e o Distrito Federal não organizarem o ensino médio de acordo com esta lei, as respectivas escolas continuarão subordinadas à fiscalização federal."

Art. 110. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 110. Pelo prazo de 5 (cinco) anos, a partir da data da vigência desta lei, os estabelecimentos particulares de ensino médio terão direito de opção, ente os sistemas de ensino federal e estadual, para fins de reconhecimento e fiscalização."

Art. 111. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Art. 112. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 112. As universidades e os estabelecimentos isolados de ensino superior deverão adaptar seus estatutos ou regimentos às normas da presente lei, dentro de 180 (cento e oitenta) dias a contar da publicação desta."

Art. 113. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Art. 114. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 114. A transferência do instituto de ensino superior, de um para outro mantenedor, quando o patrimônio houver sido constituído no todo ou em parte por auxílios oficiais, só se efetivará, depois de aprovado pelos órgãos competentes do Poder Público, de onde provierem os recursos, ouvido o respectivo Conselho de Educação."

Art. 115. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 115. A escola deve estimular a formação de associações de pais e professores."

Art. 116. (Revogado pela Lei nº 5.692, de 11.08.1971, DOU 12.08.1971)

Art. 117. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 117. Enquanto não houver número bastante de professores licenciados em faculdades de filosofia, e sempre que se registre essa falta, a habilitação a exercício do magistério será feita por meio de exame de suficiência vetado."

Art. 118. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 464, de 11.02.1969, DOU 12.02.1969)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 118. Enquanto não houver número suficiente de profissionais formados pelos cursos especiais de educação técnica, poderão ser aproveitados, como professores de disciplinas específicas do ensino médio técnico, profissionais liberais de cursos superiores correspondentes ou técnicos diplomados na especialidade."

Art. 119. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 119. Os titulares de cargos públicos federais que forem extintos, por se tornarem desnecessários em face da presente lei, serão aproveitados em funções análogas ou correlatas."

Art. 120. (Revogado pela Lei nº 9.394, de 20.12.1996, DOU 23.12.1996)

Nota: Redação Anterior:
"Art. 120. Esta lei entrará em vigor no ano seguinte ao de sua publicação, revogadas as disposições em contrário."

Brasília, 20 de dezembro de 1961; 140º da Independência e 73º da República.

JOÃO GOULART

Tancredo Neves

Alfredo Nasser

Angelo Nolasco

João de Cegadas Viana

San Tiago Dantas

Walther Moreira Salles

Vigílio Távora

Armando Monteiro

Antonio de Oliveira Brito

A. Franco Montouro

Clovis M. Travassos

Souto Maior

Ulysses Guimarães

Gabriel de R. Passos