Instrução Normativa IBAMA nº 3 de 01/04/2011

Norma Federal - Publicado no DO em 04 abr 2011

Estabelece o cadastramento de criadores de aves semi-domésticas da fauna exótica, que exerçam atividade de criação amadorista ou comercial, com fins associativistas, ornitofílicos e de estimação.

O Presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 24 do Anexo I do Decreto nº 6.099, de 26 de abril de 2007 , e tendo em vista o disposto nos arts. 2º, inciso III e 17-L da Lei nº 6.938, de 21 de agosto de 1981 , nos arts. 16 , 17 e 21 da Lei nº 5.197, de 03 de janeiro de 1967 , na Resolução CONAMA nº 394 de 06 de novembro de 2007 , no art. 225, § 1º, inciso VII da Constituição Federal , e o que constam dos Processos nºs 02001.001092/08-26 e 02001.008173/2010-71; e,

Considerando o volume de importações permitidas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-Ibama e Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sob a égide das Portarias IBAMA nºs 029, de 24 de março de 1994 e 93, de 07 de julho de 1998;

Considerando que a atividade associativista e com fins ornitofílicos de criação de aves da fauna exótica se estabeleceu no País e necessita ajustamentos permanentes e acompanhamentos do Poder Público para minimização de possíveis impactos,

Resolve:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Estabelecer o cadastramento de criadores de aves da fauna exótica, que exerçam atividade de criação amadorista ou comercial, com fins associativistas, ornitofílicos e de estimação.

§ 1º O cadastramento será feito por meio da página de Serviços on-line do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, no seguinte endereço eletrônico: www.ibama.gov.br. (NR) (Redação dada ao artigo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"Art. 1º Estabelecer o cadastramento de criadores de aves semi-domesticas da fauna exótica, que exerçam atividade de criação amadorista ou comercial, com fins associativistas, ornitofílicos e de estimação.
§ 1º O cadastramento deverá ser feito em formulário eletrônico impresso conforme modelo disponibilizado na página de serviços on-line do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA (HTTP://WWW.IBAMA.GOV.BR), de acordo com a relação de aves constantes nos Anexos A, B e C desta Instrução Normativa.
§ 2º O cadastramento será realizado sob a coordenação do IBAMA.
§ 3º As atividades de controle e manejo de aves da fauna exótica, podem ser delegadas aos órgãos estaduais de meio ambiente, mediante acordo de cooperação, sem prejuízo da competência supletiva do IBAMA para as atividades de fiscalização.
§ 4º Nas hipóteses de delegação de competências de que trata o parágrafo§ 3º, somente poderá ser repassada aos órgãos estaduais de meio ambiente a execução das políticas de controle e manejo, estabelecidas pelo IBAMA, resguardada a competência do órgão federal para a emissão de normas e regulamentos."

Art. 2º Para o cadastramento referido no artigo anterior, ficam estabelecidas as seguintes categorias de criadores:

I - criador amador de aves da fauna exótica: pessoa física que mantém sem finalidade comercial, indivíduos das espécies de aves exóticas de manejo e reprodução comprovada em sistemas controlados e com controle contra fugas e invasão de ambientes naturais.

II - criador comercial de aves da fauna exótica: pessoa física ou jurídica que mantém e reproduz, com finalidade comercial, indivíduos das espécies de aves da fauna exótica conforme o estabelecido na Instrução Normativa IBAMA nº 169, de 20 de fevereiro de 2008.

§ 1º Excetuam-se, para ambas as categorias, as espécies consideradas domésticas para fins de operacionalização do Ibama, de acordo com o Anexo I da Portaria IBAMA nº 093/98, de 07 de julho de 1998.

§ 2º Para fins de criação, ficam estabelecidos 4 anexos contendo a lista de espécies permitidas para criação, conforme especificações contidas no art. 11-A.

Nota:Redação Anterior:
"Art. 2º Para o cadastramento referido no artigo anterior, fica estabelecida a listagem de aves das Ordens Passeriformes, Psitaciformes e Columbiformes constantes dos Anexos A, B e C e conforme definições a seguir:
I - criador amador de aves da fauna exótica: pessoa física que mantém sem finalidade comercial, indivíduos das espécies de aves exóticas de manejo e reprodução comprovada em sistemas controlados e com controle contra fugas e invasão de ambientes naturais.
II - criador comercial de aves da fauna exótica: pessoa física ou jurídica que mantém e reproduz, com finalidade comercial, indivíduos das espécies de aves da fauna exótica conforme o estabelecido na Instrução Normativa IBAMA nº 169, de 20 de fevereiro de 2008 no que couber, seguindo o especificado nos arts. 13 e 14 desta Instrução Normativa.
Parágrafo único. Excetuam-se para ambos os casos, as espécies consideradas domésticas pela Portaria IBAMA nº 93, de 07 de julho de 1998."

CAPÍTULO II
DO CRIADOR AMADOR DE AVES DA FAUNA EXÓTICA

Art. 3º A autorização para criação amadora de aves da fauna exótica tem validade anual, no período de 1º de junho a 31 de maio do ano subsequente, devendo ser requerida nova autorização 30 (trinta) dias antes da data de vencimento da autorização concedida.

Nota:Redação Anterior:
"Art. 3º A autorização de cadastramento para criação amadora de aves da fauna exótica tem validade anual, no período de 1º de junho a 31 de maio do ano subseqüente, devendo ser requerida nova autorização 30 (trinta) dias antes da data de vencimento da autorização concedida."

Art. 4º O cadastramento na categoria de Criador Amador de Aves Exóticas será disponibilizado por meio dos Serviços online do IBAMA, em sua página na Internet, no seguinte endereço eletrônico: www.ibama.gov.br

Parágrafo único. O cadastramento estipulado pelo caput se iniciará a partir de 1º de junho de 2012, por meio de um formulário eletrônico específico. (NR) (Redação dada ao artigo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"Art.4º Para homologação do cadastro e liberação da autorização para criação amadora de aves da fauna exótica, após a inscrição na categoria Criador Amador de Aves da Fauna Exótica no Cadastro Técnico Federal-Uso de Recursos Naturais, o interessado deverá apresentar ao IBAMA de sua jurisdição cópia autenticada dos seguintes documentos:
I - documento oficial de Identificação com foto;
II - Cadastro de Pessoa Física - CPF;
III - comprovante de residência expedido nos últimos 3 (três) meses; e:
IV - relação constando o número de aves da fauna exótica por espécie conforme Anexo I, das espécies
constantes no Anexo A desta Instrução Normativa, e ter as aves propostas devidamente anilhadas nos moldes das respectivas federações ornitofílicas legalmente instituídas à qual o criador está filiado;
V - relação constando o número de aves da fauna exótica por espécie conforme Anexo I, das espécies constantes no Anexo B desta Instrução Normativa, e ter as aves propostas devidamente anilhadas nos moldes das respectivas federações ornitofílicas legalmente instituídas, à qual o criador está filiado;
VI - relação de aves da fauna exótica conforme Anexo I e, número de exemplares de cada espécie do Anexo C desta Instrução Normativa com respectiva identificação de cada ave por anilha nos moldes das federações.
§ 1º Os documentos entregues no IBAMA, ficam dispensados de autenticação das cópias mediante a apresentação dos documentos originais.
§ 2º Para efeito de cadastramento, consideram-se como semidomesticados aqueles animais que mediante processos tradicionais e sistematizados de manejo ou melhoramento zootécnico passem a apresentar características biológicas e comportamentais em estreita dependência do homem, podendo apresentar fenótipo variável, diferente da espécie silvestre que o originou, correspondendo às espécies listadas no Anexo A desta Instrução Normativa.
§ 3º A reprodução das espécies relacionadas no Anexo A e B desta Instrução Normativa seguirão normas estabelecidas pelo IBAMA e controle sanitário pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, adotando-se precauções e observações para o potencial invasivo de cada espécie;
§ 4º As espécies adultas constantes dos Anexos A, B e C desta Instrução Normativa deverão ser anilhadas com anilhas abertas da respectiva federação com prazo até 31 de dezembro de 2011, mediante:
I - codificações; e
II - numerações indicando a federação, o criador, o número de controle.
§ 5º Todos os descendentes nascidos a partir de 1º de janeiro de 2012 deverão ser anilhados com anilhas invioláveis nos moldes da federação ornitofílica, sendo que as atualizações da Relação de Aves da Fauna Exótica para os Anexos A e B desta Instrução Normativa deverão ser feitas anualmente a partir dessa data;
§ 6º Em caso de óbito de adultos, a anilha aberta deverá ser destruída e informando o IBAMA nos prazos fixados, para a devida alteração nas relações cadastradas;
§ 7º Para as espécies do Anexo C desta Instrução Normativa, o criador deverá solicitar ao IBAMA a autorização para desenvolver técnicas de manejo voltadas à reprodução dos espécimes relacionados e devidamente anilhados;
§ 8º Somente após a obtenção da autorização do IBAMA em prazo não superior a 180 (cento e oitenta dias) para criação amadora de aves da fauna exótica estará o criador credenciado conforme disposto no § 7º a desenvolver suas práticas de manejo voltadas à reprodução;
§ 9º A atualização da Relação de Aves da Fauna Exótica das espécies do Anexo C desta Instrução Normativa, deverá ser encaminhada ao IBAMA conforme o Anexo I - Relação de Aves da Fauna Exótica, desta Instrução Normativa, a cada período de 6 (seis meses) e onde deverá constar todas as transferências efetuadas de um criador para outro no período;
§ 10. Sempre que os dados cadastrais forem alterados, o criador amador de aves da fauna exótica deverá atualizar seus dados cadastrais em prazo não superior a 30 (trinta dias) encaminhando ao IBAMA os documentos listados no caput do artigo e efetuando os devidos ajustes no CTF;
§ 11. As anilhas só poderão ser utilizadas pelas federações após certificadas pelo IBAMA, mediante termo de aprovação a ser concedido pela Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas - DBFLO;
§ 12. As anilhas deverão seguir as especificações estabelecidas pelas federações, que informarão anualmente ao IBAMA toda e qualquer alteração na padronagem ou novos detalhes inseridos nas respectivas anilhas relativo ao clube, identificação do criador, identificação da espécie e número de controle por indivíduo.
§ 13. O cadastramento funcionará, temporariamente, mediante de formulário no formato de planilha excell anexa, ficando estabelecido que o formulário eletrônico relatado no art. 1º, § 1º será disponibilizado na página do IBAMA em até 120 (cento e vinte) dias após a publicação desta Instrução Normativa no Diário Oficial da União, e a partir dessa data começará a ser feita a homologação final do cadastramento, sendo o prazo final a data de 31 de dezembro de 2011."

Art. 4-A. Após a disponibilização do formulário eletrônico, os interessados em se tornarem criadores amadores deverão:

I - Efetuar registro no Cadastro Técnico Federal (CTF) do IBAMA, na categoria Criador Amador de Aves Exóticas, por meio de acesso aos Serviços online do IBAMA;

II - Cadastrar o plantel de aves exóticas no formulário eletrônico, por meio de acesso aos Serviços online do IBAMA.

§ 1º Para homologação do cadastro e liberação da autorização de criação amadora de aves da fauna exótica, após o atendimento do artigo anterior, o interessado deverá apresentar ao IBAMA de sua circunscrição cópia autenticada dos seguintes documentos:

I - documento oficial de Identificação com foto;

II - Cadastro de Pessoa Física - CPF;

III - comprovante de residência; e:

IV - relação do plantel de aves da fauna exótica, impressa através do formulário eletrônico, e ter as aves propostas devidamente anilhadas.

§ 2º As cópias de documentos entregues no IBAMA ficam dispensadas de autenticação mediante a apresentação dos documentos originais.

§ 3º Somente após a homologação do cadastro pelo IBAMA, em prazo não superior a 120 (cento e vinte dias), o criador estará credenciado a desenvolver suas práticas de manejo voltadas à reprodução, nos termos do § 1º do presente artigo. (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Art. 4-B. Quando o endereço do criador e demais dados cadastrais sofrerem alteração, o criador deverá atualizá-los junto aos Serviços online do IBAMA em prazo não superior a 30 (trinta) dias. (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Art. 4-C. A atualização da relação do plantel de aves da fauna exótica do criador deverá ser realizada em frequência a ser definida pelo Ibama em ato próprio. (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Art. 5º (Revogado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"Art.5º Para inclusão de uma espécie já relacionada nos Anexos B e C desta Instrução Normativa para os Anexos A ou B, a solicitação deverá ser feita pela respectiva federação após a prática de manejo ter sido submetida e aprovada por uma Comissão Técnica integrada por representantes do IBAMA, das federações e de técnicos habilitados, tendo uma carência mínima de 01 (hum) ano de observações.
§ 1º As federações quando promoverem seminário técnico anual, contarão com a participação do IBAMA e Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para avaliação do funcionamento e organização do sistema de criação, aspectos relativos ao manejo, sanidade e situações que pressupõem impactos ao meio ambiente e coloquem em risco espécies semelhantes da fauna nativa;
§ 2º A Comissão Técnica, sempre que necessário, e a pedido do IBAMA, efetuará as avaliações e homologações de inclusões, em reuniões e debates durante a realização do seminário técnico anual que objetiva a avaliação do funcionamento da atividade de criação amadora de aves da fauna exótica em datas definidas pelo IBAMA e federações;
§ 3º As federações organizarão as agendas para avaliações e homologações previstas no § 2º, encaminhando ao IBAMA em prazo mínimo de 45 (quarenta e cinco) dias antes da realização."

Art. 6º Os exemplares do plantel do criador amador de aves da fauna exótica podem ser oriundos de:

I - criatório comercial, devidamente legalizado junto ao IBAMA e sem impedimento perante o órgão ambiental competente no instante de sua venda, devendo o pássaro estar acompanhado da respectiva nota fiscal de saída;

II - criador amador de aves exóticas devidamente legalizado junto ao IBAMA e, sem impedimento perante o órgão ambiental competente no instante de sua transferência;

III - cessão efetuada pelo órgão ambiental competente, devendo o pássaro estar acompanhado do respectivo termo;

IV - importação devidamente autorizada pelo IBAMA, ouvido o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

§ 1º O criador amador poderá repassar a ave de origem comercial incluída em seu plantel, a terceiros não cadastrados, desde que acompanhado da nota fiscal endossada.

§ 2º No caso previsto no § 1º o criador amador deverá declarar na relação anual, o repasse da ave a terceiros não cadastrados, associado ou não a clube ou associação filiada à federação, devendo constar nome, CPF ou CNPJ e endereço do destinatário.

V - plantel pré-existente, originário de descendentes de importações legais ou de aquisições legais, independente da geração à que pertençam, conforme especificado no art. 11-A. (NR) (Inciso acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

CAPÍTULO III
DO CRIADOR COMERCIAL DE AVES DA FAUNA EXÓTICA

Art. 7º Será indeferido o pedido de cadastro aos criadores comerciais de aves da fauna exótica que estiverem cumprindo as penalidades de suspensão ou cancelamento de licença, registro ou autorização ambiental, em decorrência do cometimento das infrações ambientais previstas nos arts. 24 , 25 , 27 e 28 do Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008 . (Redação dada ao artigo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"Art. 7º O criador comercial de aves exóticas fica obrigado a manter profissional competente no manejo de fauna silvestre e habilitado pelo respectivo conselho de classe, por meio de Anotação de Responsabilidade Técnica-ART, como responsável técnico pelo seu plantel.
§ 1º Ao criador comercial é facultado receber atendimento de responsável técnico contratado pelo clube ou associação ao qual ele é filiado.
§ 2º O desligamento do responsável técnico deverá ser oficializado, devendo o empreendedor apresentar no prazo de até 30 (trinta) dias a partir do desligamento, cópia do contrato de assistência profissional ou da ART do novo responsável técnico na unidade do IBAMA de sua jurisdição."

Art. 7-A. Para fins de cadastramento de novos criadouros com finalidade comercial de aves exóticas, os interessados deverão:

I - Efetuar registro no Cadastro Técnico Federal (CTF), a partir dos Serviços online na página do Ibama na Internet (www.ibama.gov.br);

II - Efetuar cadastro no SisFauna, categoria 20.23 - Criador Comercial de Fauna Silvestre Nativa e Exótica, por meio dos Serviços online na página do Ibama;

III - Solicitar, sequencialmente, no SisFauna a Autorização Prévia (AP), a Autorização de Instalação (AI) e a Autorização de Manejo (AM), respeitando-se os pré-requisitos para a obtenção de cada autorização; e

IV - Demais procedimentos previstos na Instrução Normativa Ibama nº 169/2008, de 20 de fevereiro de 2008.

§ 1º Os criadouros comerciais de aves exóticas já autorizados no SisFauna estão dispensados de solicitar nova Autorização de Manejo (AM);

§ 2º Os criadouros comerciais de aves exóticas já cadastrados no SisFauna estão dispensados de efetuar novo cadastro, porém deverão obter a Autorização de Manejo (AM) no SisFauna, caso ainda não possuam esta autorização;

§ 3º Os criadores comerciais de aves exóticas autorizados a funcionar anteriormente à publicação da Instrução Normativa Ibama nº 169/2008 e que ainda não se cadastraram e não obtiveram autorização no SisFauna deverão, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da publicação desta IN, sanar as pendências que porventura existam junto ao IBAMA, efetuar o cadastro e solicitar a competente autorização no SisFauna. (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Art. 7-B. O criador comercial de aves exóticas fica obrigado a manter profissional competente no manejo de fauna silvestre e habilitado pelo respectivo conselho de classe, por meio de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, como responsável técnico pelo seu plantel.

§ 1º Ao criador comercial é facultado receber atendimento de responsável técnico contratado pelo clube ou associação ao qual ele é filiado.

§ 2º O desligamento do responsável técnico deverá ser oficializado, devendo o empreendedor apresentar, no prazo de até 30 (trinta) dias contados a partir do desligamento, cópia do contrato de assistência profissional ou da ART do novo responsável técnico na unidade do IBAMA de sua jurisdição. (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Art. 8º A partir da publicação desta Instrução Normativa, as notas fiscais referentes às vendas realizadas pelos criadores comerciais de aves exóticas deverão conter as seguintes informações:

I - Nome e CPF do criador ou, conforme o caso, do CNPJ do criadouro;

II - Nome e CPF do comprador, ou conforme o caso, do CNPJ do comprador; e

III - Para cada espécime de ave exótica comercializada, o nome científico, o nome popular e o código de caracteres da anilha. (Redação dada ao artigo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"Art. 8º A venda realizada pelo criador comercial deverá ser acompanhada com nota fiscal, além de nome e CPF ou CNPJ do comprador."

Art. 9º É vedada a transferência de espécimes em caráter de doação ou troca entre criadores comerciais e amadores, salvo os casos expressamente autorizados pelo IBAMA.

Parágrafo único. Para casos de melhoramento genético de plantéis autorizados pelo IBAMA, os criadores comerciais poderão receber aves devidamente anilhadas, provenientes de criadores amadores em situação regular com seu cadastro, mediante pagamento, por espécime, de licença de transporte.

Art. 10. O criador comercial só poderá manter em seu plantel, reproduzir e comercializar espécies de aves constantes nos Anexo A, B e C desta Instrução Normativa não alterando, no que couber, as condições estabelecidas pela Portaria nº 93, de 07 de julho de 1998.

Parágrafo único. As aves exóticas pertencentes às ordens Passeriformes, Psitaciformes e Columbiformes existentes nos criadores comerciais já autorizados e que não estejam relacionadas nos Anexos A, B, ou C deverão primeiramente ser incluídas no Anexo C, seguindo o estabelecido no art. 11-D para inclusão de espécies nos anexos, para depois serem comercializadas. (NR) (Redação dada ao Parágrafo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"Parágrafo único. Aves existentes no criador comercial registrado e não relacionadas nos Anexos A, B, e C desta Instrução Normativa poderão ser vendidas ao criador amador e serão incluídas no Anexo C, passando a receber o tratamento previsto para o respectivo anexo."

CAPÍTULO IV
DAS ESPÉCIES A SEREM CRIADAS, DA MARCAÇÃO E DOS PRAZOS DE CADASTRAMENTO DOS ESPÉCIMES
(Redação dada ao título do Capítulo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"CAPÍTULO IV
DAS ESPÉCIES A SEREM CRIADAS PELOS CRIADORES AMADORES E COMERCIAIS DE AVES DA FAUNA EXÓTICA"

Art. 11. Para fins de criação, ficam estabelecidos os anexos A, B e C, os quais relacionam as espécies de aves exóticas das Ordens Columbiformes, Passeriformes e Psitaciformes a serem criadas, e o anexo D, que relaciona as aves domésticas destas mesmas Ordens.

§ 1º O Anexo A estabelece a lista de espécies permitidas para criação e reprodução na condição de aves exóticas e que são objeto de solicitação de federações e associações de criadores para se tornarem ou retornarem à condição de domésticas;

§ 2º O Anexo B estabelece a lista de espécies de aves exóticas cuja criação e reprodução para fins amadores e comerciais é permitida, desde que atendidos os requisitos dispostos na presente Instrução Normativa e demais normas ambientais aplicáveis;

§ 3º O Anexo C estabelece a lista de espécies de aves exóticas cujas técnicas de criação e manejo se encontram em desenvolvimento e cuja manutenção poderá ser feita por ambas as categorias, porém a reprodução estará restrita aos criadores comerciais, mediante a aprovação de projetos específicos apresentados ao IBAMA;

§ 4º O Anexo D lista as espécies consideradas domésticas pela Portaria IBAMA nº 93/1998, de 07 de julho de 1998, que pertencem às ordens Passeriformes, Columbiformes e Psitaciformes;

§ 5º As espécies consideradas domésticas pela Portaria IBAMA nº 93/98 não são objeto de regulamentação e controle por parte do IBAMA. (NR) (Redação dada ao artigo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Redação Anterior:
"Art. 11. Para efeito desta Instrução Normativa somente aves procedentes de importações legais poderão ser criadas por criadores amadores e comerciais.
§ 1º Novos espécimes das espécies já criadas, para ampliação de plantel e melhoramento genético, poderão ser importadas, desde que autorizadas pelo IBAMA ouvido o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
§ 2º Outras espécies de aves exóticas das Ordens Passeriformes, Psitaciformes e Columbiformes, não constantes nos Anexos A, B e C desta Instrução Normativa poderão ser incluídas para criação em caso de importações autorizadas pelo IBAMA ouvido o MAPA, avaliando o seu potencial invasivo embasado no conhecimento, estudos e situações registradas na literatura e obrigatoriamente serão relacionadas no Anexo C desta Instrução Normativa.
§ 3º Outras espécies de aves exóticas das Ordens citadas no § 2º, existentes na criação amadora e não descritas nos Anexos A, B e C desta Instrução Normativa, provenientes de importações legais, poderão ser cadastradas no Anexo C e relacionadas no Anexo I - Relação de Aves da Fauna Exótica."

Art. 11-A. Aos criadores amadores e comerciais será permitido o cadastramento de espécimes de aves exóticas constantes dos anexos A, B e C, procedentes de importação legal ou de criadouros comerciais devidamente autorizados, bem como de todos os seus descendentes nascidos em cativeiro, independentemente da geração a que pertençam.

Parágrafo único. Em caráter excepcional não será exigida a comprovação de origem para fins de regularização e cadastro no formulário eletrônico do Ibama, desde que respeitados os prazos previstos nesta IN. (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Art. 11-B. Para fins de regularização, todos os espécimes de aves exóticas constantes dos anexos A, B e C deverão estar devidamente anilhados até 30 de novembro de 2012.

§ 1º Os espécimes adultos deverão ser anilhados com anilhas abertas;

§ 2º Os filhotes que nascerem deverão receber anilhas fechadas, desde de que o anilhamento não seja incompatível com a idade ou desenvolvimento dos mesmos.

§ 3º Todos os descendentes nascidos a partir de 30 de novembro de 2012 deverão ser anilhados com anilhas fechadas e invioláveis, sendo que as atualizações do plantel de Aves da Fauna Exótica do criador deverão ser feitas periodicamente no módulo de atualização de plantel no formulário eletrônico junto ao SisFauna;

§ 4º É de responsabilidade do criador exercer o controle reprodutivo sobre o seu plantel, adquirindo antecipadamente as anilhas fechadas para realizar o anilhamento dos filhotes dentro do prazo.

§ 5º O não cadastramento no prazo previsto no caput não impede a posterior regularização da atividade;

§ 6º A publicação desta Instrução Normativa consiste em notificação para regularização da atividade de criação de fauna exótica e o não atendimento do prazo disposto no caput dará ensejo à aplicação das penalidades previstas no art. 80 do Decreto nº 6.514/2008. (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Art. 11-C. As aquisições de novas anilhas poderão ser feitas junto às associações e federações ornitofílicas ou junto aos fabricantes de anilhas.

§ 1º No caso de aquisição de anilhas junto às federações e associações ornitofílicas, as especificações técnicas e o padrão de numeração obedecerão aqueles já estabelecidos pelas federações e associações;

§ 2º No caso de aquisição de anilhas diretamente das fábricas, as anilhas deverão obedecer às especificações técnicas e ao padrão de numeração estabelecidos no anexo I da presente Instrução Normativa;

§ 3º Os criadores comerciais de aves exóticas devidamente autorizados junto ao Ibama deverão, ao adquirirem novas anilhas, seguir as especificações técnicas estabelecidas no Anexo I da presente Instrução Normativa;

§ 4º Ao fim do período de cadastramento estipulado no art. 11-B, o IBAMA estabelecerá um padrão único para as anilhas. (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Art. 11-D. Para a inclusão de novas espécies no Anexo C, para a migração de espécies entre os anexos ou para a inclusão de espécies exóticas na lista de espécies domésticas, a solicitação deverá ser feita ao Ibama por órgãos do SISNAMA, instituições de pesquisa, federação, associação ou entidade representativa da categoria ou que tenha objetivo institucional a preservação ou o uso sustentável da fauna, que deverá conter:

I - A motivação para a transferência;

II - Os estudos relativos aos aspectos biológicos, taxonômicos, ecológicos, sanitários e de potencial invasivo de cada espécie, com referências bibliográficas;

III - Os estudos relativos às técnicas de manejo, reprodução e dos padrões mínimo de recintos para cada espécie, bem como das medidas para reduzir os riscos de evasões;

IV - Para cada espécie solicitada, modelo de cartilha de cunho educativo, contendo informações básicas sobre a biologia, manejo, posse responsável e cuidados para se evitar evasões.

§ 1º Órgãos do SISNAMA, instituições de pesquisa, entidades ornitofílicas ou ornitológicas ou cujo objetivo institucional seja a preservação ou uso sustentável da fauna poderão convidar representantes do IBAMA, quando promoverem seminário técnico anual, para fins de avaliação do funcionamento e organização do sistema de criação, aspectos relativos ao manejo, sanidade e situações que pressupõem impactos ao meio ambiente e coloquem em risco espécies semelhantes da fauna nativa;

§ 2º A Comissão Técnica de órgãos do SISNAMA, das instituições de pesquisa, entidades ornitofílicas ou ornitológicas ou cujo objetivo institucional seja a preservação ou uso sustentável da fauna poderá, a pedido do IBAMA, efetuar as avaliações de inclusões, em reuniões e debates durante a realização do seminário técnico anual, que tenha como objetivo a avaliação do funcionamento da atividade de criação amadora de aves da fauna exótica. (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Art. 11-E. Novos espécimes das espécies constantes dos anexos A, B e C poderão ser importadas para fins de melhoramento genético e formação de plantel, desde que autorizadas pelo IBAMA, pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pela Receita Federal. (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Art. 11-F. A partir da publicação desta IN, ficam suspensas as análises e deferimentos de solicitações de criadores comerciais e amadores para importação de espécimes de aves exóticas pertencentes às Ordens Columbiformes, Passeriformes e Psitaciformes, que não constem dos anexos A, B ou C, até que estas espécies sejam incluídas em um dos anexos acima relacionados.

Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica às espécies consideradas domésticas para fins de operacionalização do Ibama, conforme anexo I da Portaria IBAMA nº 093/1998. (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

CAPÍTULO V
DA ATIVIDADE DOS CRIADORES AMADORES E COMERCIAIS DE AVES DA FAUNA EXÓTICA

Art. 12. Os criadores amadores e comerciais de aves da fauna exótica deverão:

I - manter permanentemente seus exemplares no endereço de seu cadastro, ressalvadas as movimentações previstas;

II - Manter todas as aves do seu plantel devidamente anilhadas, com anilhas não adulteradas, conforme estabelecido nesta IN; (Redação dada ao inciso pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"II - manter todas as aves do seu plantel devidamente anilhadas, com anilhas não adulteradas originárias das federações ou de criadores comerciais autorizados;"

III - Após a disponibilização do módulo de atualização de plantel no formulário eletrônico, portar a relação de plantel de aves atualizada e mantê-la à disposição da fiscalização no endereço do criadouro constante no formulário eletrônico. (NR) (Redação dada ao inciso pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"III - portar relação de aves atualizada no endereço do plantel e devidamente atestada pelo IBAMA e,"

IV - os criadores comerciais deverão declarar suas atividades anuais no CTF entre os meses de janeiro e março de cada ano.

Parágrafo único. Os pássaros anilhados com anilhas invioláveis originários de criadores comerciais autorizados deverão estar acompanhados da nota fiscal.

CAPÍTULO VI
DA MUDANÇA DE CATEGORIA

Art. 13. O criador amador de aves da fauna exótica já licenciado que solicitar a migração para a categoria de criador comercial de aves exóticas deverá seguir os procedimentos previstos nos arts. 7-A, bem como os demais procedimentos contidos na Instrução Normativa IBAMA nº 169/2008. (Redação dada ao artigo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"Art. 13. O criador amador de aves da fauna exótica já devidamente licenciado, que solicitar a modificação de seu registro para a categoria de criador comercial de aves exóticas, estará dispensado das obtenções de Autorização Prévia-AP e Autorização de Instalação-AI.
Parágrafo único. O interessado em tornar-se criador comercial de aves da fauna exótica não poderá ter sido declarado culpado nos últimos 5 (cinco) anos por crimes ambientais relativos à fauna listados nos arts. 24 , 25 , 27 e 28 do Decreto nº 6.514, de 22 de julho de 2008 ."

Art. 14. (Revogado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"Art.14. Para obtenção da Autorização de Manejo-AM, o criador amador devidamente licenciado que optar pela transformação dessa categoria em criadouro comercial, deverá apresentar projeto técnico à unidade do IBAMA na qual o empreendimento encontra-se sob sua jurisdição, composto por:
I - cópia dos documentos RG. e CPF. da pessoa física ou CNPJ da pessoa jurídica interessada;
II - croqui de acesso à propriedade;
III - ato administrativo emitido pelo município que declare que a atividade pretendida pode ser desenvolvida no endereço solicitado;
IV - memorial descritivo das instalações (dimensões do local de manutenção o plantel, dimensões das gaiolas e viveiros, sistemas contra fugas, densidade de ocupação e equipamentos) e das medidas higiênico-sanitárias;
V - cópia da ART junto ao conselho de classe do responsável técnico pelo plantel;
VI - declaração do criador de que as informações referentes ao seu plantel constantes na relação atualizada são verdadeiras;
VII - identificação/marcação do criador comercial a ser empregada no modelo de anilha que deverá conter:
a) identificação do estado de localidade do criador ou clube filiado, com dois dígitos;
b) identificação do criador, com mínimo de três dígitos;
c) número indicando o diâmetro interno da anilha com dois dígitos;
d) numeração seqüencial da ave com mínimo de 3 (três) dígitos;
e) outros dados poderão ser inscritos na anilha a critério das federações.
VIII - listagem das espécies de aves da fauna exótica que o empreendimento deseja autorização para criar,
as quais deverão estar listadas no Anexo I desta Instrução Normativa;
IX - listagem dos indivíduos do plantel pertencentes às espécies de aves da fauna exótica que o empreendimento deseja autorização para criar, descriminando a marcação e a espécie dos indivíduos.
§ 1º O município ou a autoridade ambiental municipal ou estadual, mediante ato oficial específico, poderá dispensar coletivamente os criatórios comerciais do documento solicitado no inciso III.
§ 2º O memorial descritivo de que trata o inciso IV deverá ser elaborado e assinado por profissional competente no manejo de fauna silvestre e habilitado respectivo conselho de classe, por meio de ART.
§ 3º As instalações destinadas à manutenção dos pássaros mencionadas no inciso IV devem consistir em área fechada exclusiva para tal fim.
§ 4º Nos casos de responsável técnico não ser médico veterinário, o empreendimento deverá apresentar declaração de assistência veterinária.
§ 5º Todos os indivíduos listados conforme o inciso IX serão excluídos do plantel de origem e cadastrados no plantel do criadouro comercial.
§ 6º O IBAMA poderá realizar vistoria no criadouro antes da emissão da AM, caso julgue necessário.
§ 7º O IBAMA, órgão ambiental outorgante, mediante sua unidade administrativa que tiver o empreendimento sob sua jurisdição, ou o órgão estadual, em caso de realização de termo de cooperação, na forma do art. 1º, § 2º e § 3º desta Instrução Normativa.
8º O IBAMA emitirá a AM em no máximo 180 (cento e oitenta) dias desde a entrega, pelo interessado, de todos os documentos necessários para a instrução do processo e, prorrogável mediante justificativa caso vistorias assim indicarem.
§ 9º A AM permitirá operacionalização do empreendimento, devendo conter os dados do empreendimento, do proprietário, a categoria, o responsável técnico e as espécies autorizadas para a criação."

CAPÍTULO VII
DO TRÂNSITO DE AVES

Art. 15. O criador amador, para assegurar o livre trânsito das aves às exposições, deverá:

I - ter todas as aves de seu plantel devidamente anilhadas; (Redação dada ao inciso pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"I - portar a relação de aves atualizada, constando o espécime transportado;"

II - portar documento oficial de identificação com foto e CPF;

III - portar a Guia de Trânsito Animal - GTA emitida pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento contemplando o conjunto das aves.

§ 1º Após a disponibilização do módulo de atualização de plantel no formulário eletrônico, será obrigatório portar a relação de aves atualizada para fins de transporte dos espécimes; (Redação dada ao parágrafo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"§ 1º Em caso de transporte interestadual, a autorização de transporte somente será válida se acompanhada do boleto com quitação anterior à emissão da autorização."

§ 2º A autorização de transporte do Ibama somente será exigida após a disponibilização do módulo de emissão de licenças no formulário eletrônico. (NR) (Redação dada ao parágrafo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"§ 2º A autorização de transporte e permanência da ave fora do plantel fica limitada ao prazo máximo de 60 (sessenta) dias, respeitado o trajeto descrito na autorização."

§ 3º (Suprimido pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"§ 3º O previsto neste artigo também se aplica nos casos de mudança de endereço do criadouro."

CAPÍTULO VIII
DO ROUBO, FURTO, FUGA E ÓBITO DE AVES

Art. 16. Após a disponibilização do módulo de atualização de plantel do formulário eletrônico, o criador deverá informar os eventos de roubo, furto, fuga ou óbito de aves de seu plantel em até 07 (sete) dias desde o conhecimento do evento.

§ 1º Em caso de roubo ou furto, além da providência descrita no caput desse artigo, o criador deve lavrar efetuar o registro do Boletim de Ocorrência Policial em até 7 (sete) dias contados do conhecimento do fato, em que deverão constar as marcações e as espécies dos animais.

§ 2º O Boletim de Ocorrência Policial poderá ser substituído por certidão de autoridade policial que declare a impossibilidade de sua emissão.

§ 3º Em caso de óbito da ave, a anilha do pássaro deverá ser guardada pelo criador para fins de vistoria e fiscalização. (Redação dada ao artigo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"Art. 16. Em caso de roubo, furto, fuga ou óbito de ave das relações atualizadas o criador deverá comunicar o evento ao órgão ambiental competente, em 72 (setenta e duas) horas.
§ 1º Em caso de roubo ou furto, além da providência do caput desse artigo, o criador deve lavrar ocorrência policial em 48 (quarenta e oito) horas desde o conhecimento do evento, informando as marcações e espécies dos animais.
§ 2º O criador deverá entregar cópia do Boletim de Ocorrência - BO ao IBAMA no prazo de 30 (trinta) dias a contar de sua emissão.
§ 3º O BO pode ser substituído por certidão de autoridade policial que declare a impossibilidade de sua emissão.
§ 4º Em caso de óbito da ave, a anilha do pássaro constante do Anexo C deverá ser devolvida em 30 (trinta) dias desde o comunicado do óbito via declaração ou carta encaminhada ao IBAMA mais próximo.
§ 5º Caso os documentos exigidos neste artigo não sejam entregues ao órgão ambiental competente no prazo de 30 (trinta) dias, será caracterizado o exercício da atividade em desacordo com a autorização concedida pelo IBAMA, sujeitando o criador à suspensão do registro para todos os fins, até que sejam apresentados os documentos pendentes."

Art. 17. Em caso de fuga ou óbito de mais de 30% (trinta por cento) do plantel durante o período anual para criadores com mais de 100 (cem) espécimes, o registro será suspenso automaticamente, até que seja apresentado documento particular descrevendo a situação da fuga e instruído com fotos, ou atestado de responsável técnico declarando as ocorrências.

Parágrafo único. A justificativa será julgada no prazo de 30 (trinta) dias, podendo ser aceitas ou favorecer o cancelamento definitivo do registro.

Art. 18. Em caso de declarações de roubo, furto ou fuga reiteradas, o criador poderá ser submetido à fiscalização, e se não restar justificada a situação, o criador poderá ter sua atividade embargada.

CAPÍTULO IX
DA MANUTENÇÃO DAS AVES

Art. 19. As aves serão mantidas em viveiros ou gaiolas que obrigatoriamente deverão conter:

I - água disponível e limpa para dessedentação;

II - poleiros em diferentes diâmetros, em madeira ou material similar que permita o pouso equilibrado do espécime;

III - alimentos adequados e disponíveis;

IV - banheira para banho conforme a exigência das espécies;

V - higiene adequada; e

VI - local arejado e com temperatura amena, protegido de sol, vento e chuvas.

§ 1º Nos criadouros comerciais, deverá estar afixada uma plaqueta em cada viveiro ou gaiola, informando a espécie e a anilha da ave ou das aves alojadas no local.

§ 2º No caso de manutenção dos pássaros em viveiros, estes deverão apresentar área de cambiamento.

§ 3º Criadores amadores com mais de 100 espécimes deverão ter acompanhamento veterinário de seus plantéis, podendo tal serviço ser fornecido pelos clubes ou federações a qual pertençam.

Art. 19-A. A reprodução das espécies relacionadas no Anexo A, B e C desta Instrução Normativa seguirá normas estabelecidas pelo IBAMA e pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, adotando-se precauções contra fugas e demais providências quanto ao potencial invasivo de cada espécie; (Artigo acrescentado pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Art. 20. Os viveiros ou gaiolas devem ser dimensionados para permitir que as aves ali alojadas possam ter mobilidade e executar pelo menos pequenos voos.

CAPÍTULO X
DAS ENTIDADES ASSOCIATIVAS, DAS EXPOSIÇÕES E DOS CONCURSOS

Art. 21. É facultado aos criadores amadores e comerciais de aves da fauna exótica se organizarem em clubes, associações, federações e confederações.

Parágrafo único. As entidades associativas de que trata este artigo deverão requerer o registro junto ao IBAMA, encaminhando à unidade de sua jurisdição, requerimento instruído com os seguintes documentos:

I - cópia autenticada de seu ato constitutivo ou estatuto;

II - cópia autenticada da ata de eleição e posse de seus dirigentes ou de outro documento que demonstre a regularidade de sua representação;

III - cópia autenticada do documento oficial de identificação com foto, do CPF e de comprovante de residência, do mês atual ou do mês anterior, do responsável legal pela respectiva entidade;

IV - balancete dos 3 (três) últimos anos ou desde a data de sua fundação, caso possua menos de 3 (três) anos de funcionamento;

V - alvará de localização e funcionamento fornecido pelo órgão municipal ou distrital onde a entidade tenha sede; e,

VI - comprovante de inscrição no CTF.

§ 1º As entidades associativas de que trata este artigo têm legitimidade mediante procuração, para representar seus filiados perante o órgão ambiental competente.

§ 2º A relação de clubes envolvidos na criação amadora de aves exóticas deverá ser informada e atualizada anualmente ao IBAMA pelas federações.

§ 3º As entidades de que trata este artigo deverão entregar anualmente ao órgão ambiental competente relação com nome e CPF de seus associados.

§ 4º As entidades de que trata este artigo deverão comunicar ao órgão ambiental competente, no prazo de 30 (trinta) dias, as alterações que ocorrerem em seus atos constitutivos, quaisquer modificações relacionadas a seu endereço de funcionamento, bem como mudanças na composição de seus órgãos diretivos e em sua representação legal, instruindo tal comunicado com cópia dos respectivos documentos comprobatórios.

Art. 22. As exposições e concursos apenas poderão ser organizados e promovidos por entidades associativas devidamente cadastradas no IBAMA.

§ 1º Os organizadores das exposições e concursos deverão apresentar calendário à unidade do IBAMA da circunscrição onde será realizado o evento, no mínimo 120 (cento e vinte) dias antes da data do primeira exposição e concurso, quais sejam: (NR) (Redação dada ao parágrafo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"§ 1º Os organizadores das exposições e concursos deverão apresentar calendário à unidade do IBAMA da circunscrição onde será realizado o evento, no mínimo 90 (noventa) dias antes da data do primeira exposição e concurso, quais sejam:"

I - o calendário deverá conter relação com as datas e endereços completos dos locais das exposições e concursos;

II - a relação das espécies que participarão da exposição e do concurso deverá ser encaminhada ao IBAMA no mínimo com 10 (dez) dias antes da data do evento, sendo estas restritas àquelas presentes nos Anexos A, B, C desta Instrução Normativa válidas no momento da entrega do calendário e, as espécies consideradas domésticas.

§ 2º Após a análise da proposta de calendário pelas Superintendências, Gerências Executivas, Escritórios Regionais do IBAMA ou Bases Avançadas, será emitida por um desses órgãos autorização onde constarão os eventos previstos no período com suas respectivas datas e localizações.

§ 3º Deverá ser efetuado pagamento prévio da licença por dia de exposição ou concurso, até 30 (trinta) dias antes da data pretendida, conforme valores previstos no Anexo VII da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 .

§ 4º A autorização somente será válida se acompanhada da Guia de Recolhimento da União-GRU da exposição ou concurso nos mesmos moldes do estabelecido para passeriformes nativos da fauna brasileira e da definição do responsável técnico.

§ 5º Será de inteira responsabilidade dos organizadores da exposição ou concurso atender às exigências de segurança e alvarás de liberação do evento, quando for o caso.

§ 6º Havendo necessidade de modificação de alguma data constante no calendário, o IBAMA deverá ser comunicado oficialmente com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, para fins de emissão de nova autorização.

§ 7º As exposições e concursos devem ser realizados em locais adequados, com condições básicas de higiene, bem arejados e devidamente protegidos de ventos, chuvas e sol, devendo ter um médico veterinário responsável.

Art. 23. Somente poderão participar das exposições e concursos os criadores amadores e comerciais de aves da fauna exótica devidamente cadastrados no IBAMA, em situação regular e com relação de aves atualizadas, ficando a critério da entidade organizadora da exposição ou concurso a homologação da inscrição dos criadores participantes.

§ 1º Somente poderão participar aves oriundas de criador amador ou comerciais com anilhas fechadas. (NR) (Redação dada ao parágrafo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"§ 1º Somente poderão participar aves oriundas de criador amador ou comerciais com anilhas das respectivas federações ou específicas do criador comercial."

§ 2º As aves participantes deverão estar acompanhadas de seus respectivos portadores ou prepostos devidamente autorizados por procuração e constar na relação atualizada cadastrada no IBAMA.

Art. 24. As entidades organizadoras de exposições e concursos devidamente solicitados e autorizados pelo IBAMA, responderão pela ocorrência de irregularidades nas áreas delimitadas sob seu controle.

Parágrafo único. As operações de fiscalização dos concursos e exposições deverão ser realizadas preferencialmente no final do evento.

Art. 25. Os criadores comerciais poderão realizar, individualmente ou por intermédio da federação que os representam, exposições das aves de seu plantel, para fins comerciais e educativos, mediante prévia autorização do IBAMA.

§ 1º Os criadores protocolizarão, na unidade do IBAMA de sua jurisdição, requisição de autorização para a exposição, constando a data, horário e local do evento, além de relação dos espécimes que serão expostos, com descrição das anilhas, onde serão aplicadas, sexo e espécie, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias da data do evento. (Redação dada ao parágrafo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"§ 1º Os criadores protocolizarão na unidade do IBAMA de sua jurisdição, no mínimo 60 (sessenta) dias antes da data do evento, requisição de autorização para a exposição, constando a data, horário e local do evento, além de relação dos espécimes que serão expostos, com descrição das anilhas, onde serão aplicadas, sexo e espécie destes."

§ 2º Após a análise da requisição pelo IBAMA, será emitida autorização constando a data, horário e o local do evento, e a relação dos espécimes a serem expostos, em até 30 (trinta) dias antes da data da exposição. (Redação dada ao parágrafo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"§ 2º Após a análise da requisição pelo IBAMA, será emitida, até 15 (quinze) dias antes da data da exposição, autorização constando a data, horário e o local do evento, e a relação dos espécimes a serem expostos."

§ 3º Deverá ser efetuado pagamento da taxa de exposição ou concurso, prevista no Anexo I.1, da Lei nº 9.638, de 31 de agosto de 1981, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias da data de exposição. (NR) (Redação dada ao parágrafo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"§ 3º Deverá ser efetuado pagamento prévio até 10 (dez) dias antes da exposição nos mesmos moldes do previsto no § 3º do art. 22 desta Instrução Normativa."

§ 4º A Autorização somente será válida se acompanhada da GRU quitada.

§ 5º A relação dos espécimes que participarão da exposição deverá ser encaminhada ao IBAMA no mínimo com 10 (dez) dias antes da data da exposição, com descrição das anilhas onde se aplicar, sexo e espécie destes.

§ 6º Será de inteira responsabilidade dos organizadores da exposição atender às exigências de segurança e alvarás de liberação da exposição, quando for o caso.

§ 7º As exposições deverão ser realizadas em locais adequados, com condições básicas de higiene, bem arejados e devidamente protegidos de ventos, chuvas e sol, devendo ter um médico veterinário responsável pelos plantéis em exposição.

CAPÍTULO XI
DAS VISTORIAS, FISCALIZAÇÕES E PENALIDADES

Art. 26. As ações de vistoria ou de fiscalização a serem realizadas pelo órgão ambiental competente, poderão ocorrer a qualquer tempo, ressalvados os horários previstos em Lei, sem notificação prévia ao criador amador ou comercial.

§ 1º Para fins de constatação do código da anilha a ave deverá ser contida preferencialmente pelo criador ou, em caso de recusa, pelo representante dos órgãos que integram o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA.

§ 2º A autorização de criador amador ou comercial será imediatamente suspensa com indicação para cancelamento, e o plantel recolhido caso o criador dificulte ou impeça a ação de vistoria ou fiscalização prevista no caput deste artigo, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei.

§ 3º Com o objetivo de facilitar a identificação das espécies incluídas nos anexos pelos criadores amadores de aves exóticas, as federações, providenciarão e disponibilizarão, até 30 de novembro de 2012, exemplares de manual contendo imagens e informações básicas referentes à identificação das espécies relacionadas nos Anexos desta Instrução Normativa e respectivas atualizações. (NR) (Redação dada ao parágrafo pela Instrução Normativa IBAMA nº 18, de 28.12.2011, DOU 30.12.2011 )

Nota:Redação Anterior:
"§ 3º As federações para efeito de facilitação e identificação das espécies inclusas na criação amadora de aves exóticas, providenciarão e disponibilizarão até 30 de dezembro de 2011, exemplares de manual contendo imagens e informações básicas referentes à identificação das espécies relacionadas nos Anexos desta Instrução Normativa e respectivas atualizações quando da inclusão de novas espécies."

Art. 27. A inobservância desta Instrução Normativa e a constatação do cometimento de infração administrativa ambiental implicará na aplicação de sanções e procedimentos previstos nas Leis nº 5.197, de 03 de janeiro de 1967 , 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 , no Decreto nº 6.514 de 22 de julho de 2008 , e demais legislação pertinente.

§ 1º O criador que tiver sua atividade embargada não poderá participar de exposições e outros eventos promovidos pelas federações, realizar reprodução, venda, transferência, transporte ou qualquer movimentação das aves de seu plantel, salvo nos casos expressamente autorizados pelo IBAMA, mediante decisão fundamentada originária da autoridade que emitiu a autorização.

§ 2º Em caso de comprovação de ilegalidade que configure a manutenção de espécimes sem origem legal ou adulteração de documentos ou anilhas, o criador terá os pássaros irregulares apreendidos, com aplicação de multa e embargo imediato da atividade, assegurados o contraditório e ampla defesa.

§ 3º As irregularidades de caráter administrativo sanáveis, que não constituam ilícito ambiental, devem ser objeto de prévia notificação ao interessado, para que sejam corrigidas no prazo de 15 (quinze) dias a contar de seu recebimento.

§ 4º Caso a notificação mencionada no § 3º não seja cumprida pelo criador, este será autuado e terá sua atividade embargada, assegurados o contraditório e ampla defesa.

§ 5º Em caso de irregularidade de caráter administrativo que não possa ser sanada, o criador será autuado e terá sua atividade embargada, assegurados o contraditório e ampla defesa.

§ 6º O cancelamento da autorização implica no recolhimento de todo o plantel do criador.

§ 7º Após o pagamento da multa e o saneamento das irregularidades autuadas, o criador poderá requisitar a suspensão do embargo.

Art. 28. O IBAMA poderá cadastrar criadores amadores de aves da fauna exótica interessados e idôneos como fiéis depositários, para o depósito de aves apreendidas até a destinação final a ser realizada após todo o trâmite do processo.

CAPÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 29. Fica facultado ao IBAMA o atendimento aos criadores amadores ou comerciais mediante agendamento.

Art. 30. Em caso de desistência da criação por criador amador em situação regular perante o IBAMA, cabe ao criador promover a transferência do plantel a outros criadores em comum acordo com sua federação, e em seguida solicitar o cancelamento junto ao IBAMA.

§ 1º O procedimento previsto no caput fica restrito aos criadores amadores que não tenham débitos junto ao IBAMA.

§ 2º Em caso de desistência da criação por embargo do criador amador ou comercial, este deverá oficializar sua intenção a representação do IBAMA da unidade da federação onde mantiver endereço, que promoverá o repasse das aves a outros criadores devidamente registrados e em seguida realizará o cancelamento de seu cadastro.

§ 3º Em caso de morte do criador amador, cabe a qualquer membro da família, ou ao inventariante, requerer ao órgão ambiental o cancelamento do cadastro do criador e a transferência do plantel aos criadores escolhidos pela própria família, informado ao IBAMA pela respectiva federação.

Art. 31. As aves oriundas de criadores amadores ou comerciais, em nenhuma hipótese, poderão ser soltas em ambientes sem contenção e em caso de constatação de possível doença contagiante que possa afetar outras criações domésticas, o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento deverá ser imediatamente informado.

Art. 32. Os casos omissos decorrentes da aplicação desta Instrução Normativa serão resolvidos pela Superintendente ou Presidente do IBAMA, ouvida a Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas-DBFLO.

Art. 33. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

CURT TRENNEPOHL

RELAÇÃO DE AVES DA FAUNA EXÓTICA  
ANEXO A  
PASSERIFORMES  
NOME CIENTÍFICO   NOME COMUM  
Emblema guttata   Diamante Sparrow e mutações  
Neochmia ruficauda (Bathilda ruficauda)   StarFinch e mutações  
Padda oryzivora   Calafate e mutações  
Poephila acuticauda   Bavete Cauda Longa e mutações  
Poephila cincta   Bavete Cauda Curta e mutações  
Poephila personata   Bavete Mascarado e mutações  
Poephila bichenovii   Bichenov e mutações  
Aidemosyne modesta   Diamante Modesto e mutações  

COLUMBIFORMES  
NOME CIENTÍFICO   NOME COMUM  
Streptopelia risória   Pomba de Colar Doméstica e mutações  
PSITACIFORMES  
NOME CIENTÍFICO   NOME COMUM  
Agapornis roseicollis   Agapornis Roseicollis e mutações  
Agapornis fischeri   Agapornis Fischer e mutações  
Agapornis personatus   Agapornis Personata e mutações  
Agapornis lilianae  Agapornis Personata e mutações 
Agapornis nigrigenis   Agapornis Nigrigenis e mutações  
Bolborhynchus lineola   Katarina e mutações  
Forpus coelestis   Forpus Celeste e mutações  
Neophema esplendida   Esplendido e mutações  
Neophema pulchella   Turquasine e mutações  
Neopsephotus bourkii   Burqui e mutações  
Platycercus eximius   Rosella eximius e mutações  
Platycercus elegans   Rosella Pennat e mutações  
Psephotus haematonotus   Red Rumped e mutações  
Psittacula krameri   Ringneck e mutações  
Psittacula cyanocephala   Cabeça de Ameixa e Mutações  
Psittacula alexandri   Moustache e mutações  

ANEXO B  
PASSERIFORMES  
NOME CIENTÍFICO   NOME COMUM  
Amadina erytrocephala   Amandine  
Amadina fasciata   Degolado e mutações  
Carduelis carduelis   Pintassilgo Português e mutações  
Erythrura psittacea   Diamante bicolor e mutações  
Erythrura trichoa   Diamante tricolor e mutações  
Lagonosticta senagala   Amarante do Senegal  
Amandava subflava   Laranjinha  
Amandava amandava   Bengali Indiano  
Lonchura maja   Capuchinho de Cabeça Branca  
Lonchura malacca atricapilla   Capuchinho de Cabeça Preta  
Lonchura malacca   Capuchinho Tricolor  
Lonchura malabarica   Bico de Prata Indiano e mutações 
Lonchura punctulata   Damier  
Uraeginthus bengalus  CordonBleu e mutações  
COLUMBIFORMES  
NOME CIENTÍFICO   NOME COMUM  
Chalcophaps indica   Asa Verde do Ceilão  
Columba guinea   Pomba da Guiné  
Columbina cruziana   Rolinha do Bico Amarelo  
Gallicolumba luzonica   Pomba Apunhalada  
Gallicolumba criniger   Pomba de Bartlet  
Geopelia striata   Rolinha Zebrinha e mutações  
Ocyphaps lophotes   Pomba Lofotes  
Oena capensis   Rolinha Máscara de Ferro  
Ptilinophus aurantiifrons   Pomba de Fruta Orange  
Ptilinophus melanospila   Pomba de Fruta da Cabeça Branca  
Ptilinophus superbus   Pomba de Fruta Superbus  
Turtur timpanistra   Pomba Tamborim  
PSITACIFORMES  
NOME CIENTÍFICO   NOME COMUM  
Agapornis canus   Agapornis Cana e mutações  
Agapornis taranta   Agapornis Taranta e mutações  
Alisterus scapularis   Periquito King e mutações  
Apromictus erythropterus   Periquito RedWing e mutações  
Barnardius barnardi   Barnard e mutações  
Barnardius zonarius   Port Lincoln e mutações  
Barnardius macgilivrayi   Cloncurry e mutações  
Chalcopsitta duyvenbodei   Loris Castanho  
Lorius garrulus   Loris Amor-amor  
Lorius lory   Loris Bailarino  
Trichoglossus haematodus   Loris Arcoiris  
Trichoglossus mollucanus   Loris Montanha Azul  
Trichoglossus ornatus   Loris Ornatus  
Eclectus roratus   Papagaio Ecletus  
Psittacus erithacus   Papagaio do Congo  
Neophem aelegans   Periquito Elegante e mutações  
Psephotus (Northiella) haematogaster   Periquito Blue-bonnet  
Plathycercus adscitus   Rosella Adscitus e mutações  
Plathycercus icterotis   Rosella Icterotis e mutações  
Poicephalus senegalus   Lorinho do Senegal  
Polytelis alexandrae   Príncipe de Gales e mutações  
Polytelis anthopeplus   Regente e mutações  
Polytelis swainsonii   Barraband e mutações  
Psephotus varius   Periquito Mulga  
Psittacula himalaiana   Periquito Cabeça Cinza e mutações  
Psittacula derbyana   Derbiano  
Psittacula eupatria   Alexandrino  
Psitaculla longicauda   Periquito Cauda Longa  
ANEXO C  
TODAS AS DEMAIS ESPÉCIES DE AVES EXÓTICAS.  
PASSERIFORMES  
NOME CIENTÍFICO   NOME COMUM  
   
Carduelis atrata   Pintassilgo da Bolívia  
Carduelis chloris   Verdilhão e mutações  
Carduelis cucullata *   Tarim e mutações  
Carduelis psaltria   Pintassilgo psaltria  
Carduelis xanthogastra   Pintassilgo xanthogastra  
Emblema picta   Amandine pintada (Emblema pictra)  
Erythrura coloria   Coloria  
Erythrura cyaneovirens paelii   Paele  
Erithrura hyperythra   Bambu (Bicolor pastel)  
Erythrura prasina   Quadricolor  
Erythrura tricolor   Forbes  
Estrilda caerulescens   Lavander  
Estrilda melpoda   Orange  
Hiypargos niveoguttatus   Twinspot vermelho  
Leiothrix lutea   Rouxinol do Japão  
Lonchura bicolor   Freirinha de cabeça preta  
Lonchura cantans   Bico de prata africano (Manon bico prata)  
Lonchura castaneothorax   Donacole de peito castanho  
Lonchura cucullata   Freirinha bronze de ombros verdes 
Lonchura fringilloides   Freirão  
Lonchura griseicapilla (Lonchura caniceps)   Cuperlê (Manon cabeça cinza)  
Lonchura pectoralis   Donacole pictorella  
Lonchura striata   Dominó  
Mandigoa nitidula   Twinspot verde  
Padda fuscata   Calafate do Timor  
Pytilia afra   Aurora asa laranja  
Pytilia hypogrammica   Aurora máscara vermelha  
Pytilia melba   Melba  
Pytilia phoenicoptera   Aurora asa vermelha  
Serinus leucopygius   Bigodinho africano cinza  
Serinus atrogularis   Bigodinho africano cinza de uropígio 
Serinus mozambicus   Canário de Moçambique (Bigodinho africano) e mutações  
Tiaris canora   Cantor de Cuba  
Uraeginthus angolensis   Peito celeste e mutações  
Uraeginthus ianthinogaster   Granatina púrpura  
Uraeginthus cyanocephalus   Peito celestre de cabeça azul  
Uraeginthus granatina  Granatina Violeta  
COLUMBIFORMES  
NOME CIENTÍFICO   NOME COMUM  
Caloenas nicobarita   Pombo Nicobar  
Chalcophaps stephani   Pomba stefani  
Columba Argentina   Pomba prateada  
Columba arquatrix   Pomba arquatrix  
Columba leucocephala   Pomba de coroa branca  
Columba livia   Pomba domésticas e suas mutações 
Columba palumbus   Pomba palumbus  
Ducula aenea   Ducula aenea  
Ducula bicolor   Ducula bicolor  
Ducula chalconota   Ducula chalconota  
Ducula forsteni   Ducula forsteni  
Ducula pinon  Ducula pinon 
Ducula poliocephala   Ducula poliocephala 
Gallicolumba menagei   Pomba-apunhalada de Tawitawi 
Gallicolumba rufigula   Pomba-apunhalada dourada 
Geopelia humeralis   Pomba geopelia 
Goura cristata   Goura cristata  
Goura scheepmakeri   Goura scheepmakeri 
Goura victoria   Goura victoria  
Leucosarica melanoleuca   Wonga-wonga  
Macropygia phasianella   Pomba-cuco  
Phaps chalcoptera   Asa de bronze comum  
Phaps elegans   Asa de bronze elegans 
Ptilinopus cinctus   Ptilinopus cinctus 
Ptilinopus coronulatos   Ptilinopus coronulatos 
Ptilinopus iozonus   Ptilinopus iozonus 
Ptilinopus jambu   Ptilinopus jambu 
Ptilinopus leclancheri   Ptilinopus leclancheri 
Ptilinopus magnificus   Ptilinopus magnificus 
Ptilinopus marchei   Ptilinopus marchei 
Ptilinopus ocipitalis   Ptilinopus ocipitalis 
Ptilinopus ornatus   Ptilinopus ornatus 
Ptilinopus perlatus   Ptilinopus perlatus 
Ptilinopus porphyreus   Ptilinopus porphyreus 
Ptilinopus pulchellus   Ptilinopus pulchellus 
Streptopelia chinensis   Pomba trigrina 
Streptopelia roseogrisea   Pomba de colar  
Streptopelia semitorquata   Pomba de colar  
Streptopelia senegalensis   Pomba de Senegal 
Streptopelia tranquebarica   Pomba do Vietnã  
Streptopelia turtur   Pomba portuguesa 
Streptopelia vinacea   Pomba de colar  
Treron curvirostra   Treron curvirostra  
Treron waalia   Treron waalia  
Turtur abysinicus   Turtur abysinicus  
Turtur afer   Rola afer  
PSITACIFORMES  
NOME CIENTÍFICO   NOME COMUM  
Agapornis pullaria   Agapornis pularia 
Agapornis swindernianus   Agapornis swindernianus 
Bolborhynchus aymara   Periquito da Serra 
Cacatua alba   Cacatua Alba  
Cacatua galerita   Cacatua Galerita  
Cacatua goffini   Cacatua Goffini  
Cacatua Moluccensis   Cacatua Moluca  
Cacatua ophthalmica   Cacatua Ophthalmica 
Cacatua pastinator   Cacatua Pastinator (Sanguinea) 
Cacatua sulphurea   Cacatua Sulphurea 
Chalcopsitta atra   Loris Negro 
Chalcopsitta cardinalis   Loris Cardinalis  
Chalcopsitta scintillata   Loris scintillata (Loris Estriado Amarelo) 
Charmosyna papau   Loris Stella (Loris Rabudo) 
Charmosyna pulchella   Loris pulchella 
Coracopsis nigra   Papagaio Nigra 
Coracopsis vasa   Papagaio Vasa  
Cyanoliseus patagonus   Ararinha de Patagônia 
Cyanoramphus novaezelandiae*   Kakariki  
Eolophus roseicapillus   Cacatua Galah  
Eos bornea   Loris Bornea (Loris Vermelho)  
Eos cyanogenia   Loris Cyanogenia (Loris Asa Negra) 
Eos reticulata   Loris reticulata (Loris Estriado Azul) 
Eos squamata   Loris Squamata (Loris Pescoço Violeta) 
Forpus conspicullatus   Forpus conspicullatus 
Glossopsitta concinna   Loris Musk  
Lorius chlorocercus   Loris Chlorocercus  
Lorus domicellus   Lorus Domicellus  
Neophema chrysostoma   Neophema Asa Azul 
Platycercus adelaidae   Rosella Adelaide  
Platycercus caledonicus   Rosella da caledônia (Rosella Verde) 
Platycercus flaveolus   Rosella Amarela  
Poicephalus gulielmi   Papagaio Jardine 
Poicephalus meyeri   Papagaio Meyeri 
Poicephalus robustus   Papagaio Cape Parrot 
Poicephalus rueppellii   Papagaio Ruppells 
Poicephalus rufiventris   Papagaio da Barriga Vermelha  
Psepthotus chrysopterygius   Periquito Ombro Dourado 
Psepthotus dissimilis   Periquito Hooded 
Pseudeos fuscata   Loris Dusky 
Tutur abysinicus   Rola abysinicus 
Trichoglossus euteles   Loris Euteles  
Trichoglossus flaviridis   Trichoglossus Flaviridis  
Trichoglossus goldiei   Trichoglossus Goldiei  
Trichoglossus iris   Trichoglossus Iris  
Trichoglossus versicolor  Trichoglossus Tersicolor  

* CITES I

ANEXO I   INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS DIRETORIA DE USO SUSTENTÁVEL DA BIODIVERSIDADE E DOS RECURSOS PESQUEIROS COORDENAÇÃO GERAL DE AUTORIZAÇAO DE USO E GESTÃO DE FAUNA E RECURSOS PESQUEIROS
Nome:   Registro CTF:  
CPF:   Identidade:   Órgão Expedidor:  
End.:   Bairro:   CEP:   Município:   UF:  
Telefone:   Fax:   E-mail:  
RELAÇÃO DE AVES DA FAUNA EXÓTICA ANO:  
ORDEM: Pa = passeriformes; Co = columbiformes; Ps = psitaciformes  
Nº   Ordem   Nome Científico  Nome Comum  Nº de Aves   Anexo (A; B;C)  Sexo   Ano/Nasc.   Nº Anilhas   Tipo (F,A)  
                   
                   
                   
                   
                   
                   
                   
                   
                   
                   
                   
A = aberto; F = fechado