Portaria SAS nº 650 de 05/10/2011

Norma Federal - Publicado no DO em 06 out 2011

Dispõe sobre os Planos de Ação regional e municipal da Rede Cegonha.

O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, e considerando a Portaria nº 1.459/GM/MS de 24 de junho de 2011 , que instituiu, no âmbito do SUS, a Rede Cegonha,

Resolve:

Art. 1º Dispor sobre os Planos de Ação regional e municipal da Rede Cegonha, que são os documentos orientadores para a execução das fases de implementação da rede, assim como para o repasse dos recursos, o monitoramento e a avaliação da implementação da Rede Cegonha, conforme consta no § 2º do art. 8º da Portaria nº 1.459/GM/MS de 24 de junho de 2011 , que instituiu, no âmbito do SUS, a Rede Cegonha.

Art. 2º O Plano de Ação Regional deverá ser elaborado após a realização de análise da situação da saúde da mulher e da criança de cada Município da região, e da elaboração do Desenho Regional da Rede Cegonha, conforme art. 8º da Portaria nº 1.459/GM/MS de 24 de junho de 2011 .

Parágrafo único. O Plano deverá ser pactuado na Comissão Intergestora Regional - CIR, homologado na Comissão Intergestora Bipartite - CIB e no caso do Distrito Federal, a pactuação dá-se no Colegiado de Gestão da Secretaria Estadual de Saúde do Distrito Federal - CGSES/DF.

Art. 3º Os Planos de Ação Municipais deverão ser elaborados em consonância com o Plano de Ação Regional e deverão conter pelo menos as seguintes informações:

I - Identificação da população total do Município, do número de mulheres em idade fértil (10-49 anos) e do número de nascidos vivos no ano anterior, incluindo SUS - dependentes e SUS-nãodependentes;

II - Toda a programação (física e financeira) da atenção integral à saúde materna e infantil; e

III - Especificar as atribuições e responsabilidades pactuadas relacionadas ao aporte dos novos recursos disponibilizados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios de acordo com o Anexo I, desta Portaria.

Parágrafo único. A programação da atenção à saúde materna e infantil deverá incluir, minimamente, as ações constantes no art. 7º da Portaria nº 1.459/GM/MS de 24 de junho de 2011 , conforme ilustrado no Anexo I. No caso dos Municípios que não dispõem de serviços que realizam partos, a programação deverá conter, minimamente, os incisos I e III do art. 7º da Portaria nº 1.459/GM/MS de 24 de junho de 2011 .

Art. 4º Os Planos de Ação Regionais deverão conter, pelo menos, as seguintes informações:

I - Identificação da Comissão Intergestora Regional - CIR com Municípios componentes e população;

II - Consolidação da programação da atenção integral à saúde materna e infantil dos Municípios, incluindo as atribuições e responsabilidades pactuadas relacionadas ao aporte dos novos recursos pela União, pelo Estado, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, de acordo com o Anexo II; e

III - A programação da atenção à saúde materna e infantil no que se refere às ações constantes no inciso IV do art. 7º da Portaria nº 1.459/GM/MS, de 24 de junho de 2011 , no que couber.

Art. 5º Para os cálculos físico-orçamentários dos Planos de Ação apresenta-se uma lista de parâmetros no Anexo III.

Art. 6º Para os cálculos financeiros deverão ser utilizados os parâmetros estabelecidos no Anexo II da Portaria nº 1.459/GM/MS de 24 de junho de 2011 .

Art. 7º Os indicadores estratégicos que serão utilizados pelo Ministério da Saúde para o monitoramento, qualificação dos componentes e certificação da Rede Cegonha nas Regiões de Saúde, conforme art. 8º da Portaria nº 1.459/GM/MS de 24 de junho de 2011 constam no Anexo IV.

Art. 8º Os recursos de custeio previstos no inciso II, art. 10, da Portaria nº 1.459/GM/MS de 24 de junho de 2011 , serão repassados aos serviços na forma de incentivo, de acordo com o cumprimento de metas programadas nos planos de ação.

Art. 9º O Ministério da Saúde disponibilizará ferramenta eletrônica que auxiliará gestores municipais e estaduais na elaboração dos planos de ação municipal e regional, bem como servirá de instrumento de acompanhamento e monitoramento dos respectivos planos.

Art. 10. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação

HELVÉCIO MIRANDA MAGALHÃES JÚNIOR

ANEXO I
Plano de Ação Municipal da Rede Cegonha

COMPONENTE:  
AÇÃO:   PROGRAMAÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA:  
ATIVIDADES:   INDICADOR/META:   PRAZO DE EXECUÇÃO:   MEIO DE VERIFICAÇÃO:   DIMENSIONAMENTO DA OFERTA/ANO: (calcular o quantitativo físico e financeiro novo, seguindo os parâmetros)   RECURSOS FINANCEIROS:   CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO:  
MS  SES  SMS  2011  2012  2013  2014 

ASSINATURA DO GESTOR MUNICIPAL

ASSINATURA DO GESTOR ESTADUAL - caso haja serviços de parto e nascimento sob gestão estadual

ASSINATURA DO GESTOR FEDERAL - caso haja serviços de parto e nascimento sob gestão federal

Ações que deverão constar na planilha, entre outras:

I - Componente PRÉ-NATAL:

a) realização de pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS) com captação precoce da gestante e qualificação da atenção;

b) acolhimento às intercorrências na gestação com avaliação e classificação de risco e vulnerabilidade;

c) acesso ao pré-natal de alto risco em tempo oportuno (se for o caso, incluir nome do(s) Município(s) de referência);

d) realização dos exames de pré-natal de risco habitual e de alto risco e acesso aos resultados em tempo oportuno (se for o caso, incluir nome do(s) Município(s) de referência);

e) vinculação da gestante desde o pré-natal ao local em que será realizado o parto (se for o caso, incluir nome do(s) Município(s) de referência);

f) qualificação do sistema e da gestão da informação;

g) implementação de estratégias de comunicação social e programas educativos relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva;

h) prevenção e tratamento das DST/HIV/Aids e Hepatites; e

i) apoio às gestantes nos deslocamentos para as consultas de pré-natal e para o local em que será realizado o parto, os quais serão regulamentados em ato normativo específico.

Na ação "a" do inciso I deverá constar como atividade, para efeitos de programação financeira, a estimativa de novos exames de pré-natal, kits para as Unidades Básicas de Saúde, kits para as gestantes e apoio ao deslocamento da gestante para as consultas de pré-natal e para o local em que será realizado o parto ( Art. 10 inciso I da Portaria nº 1.459/GM/MS, de 24 de junho de 2011 ).

II - Componente PARTO E NASCIMENTO:

a) suficiência de leitos obstétricos e neonatais (UTI, UCI e Canguru) de acordo com as necessidades regionais;

b) ambiência das maternidades orientadas pela Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 36/2008 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);

c) práticas de atenção à saúde baseada em evidências científicas, nos termos do documento da Organização Mundial da Saúde, de 1996: "Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento";

d) garantia de acompanhante durante o acolhimento e o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato ( Lei nº 11.108/2005 e Portaria nº 2.418/2005 )

e) realização de acolhimento com classificação de risco nos serviços de atenção obstétrica e neonatal;

f) estímulo à implementação de equipes horizontais do cuidado nos serviços de atenção obstétrica e neonatal;

g) estímulo à implementação de Colegiado Gestor nas maternidades e outros dispositivos de co-gestão tratados na Política Nacional de Humanização; e

III - Componente PUERPÉRIO E ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA:

a) promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável;

b) acompanhamento da puérpera e da criança na atenção básica com visita domiciliar na primeira semana após a realização do parto e nascimento;

c) busca ativa de crianças vulneráveis;

d) implementação de estratégias de comunicação social e programas educativos relacionados à saúde sexual e à saúde reprodutiva;

e) prevenção e tratamento das DST/HIV/Aids e Hepatites; e

f) orientação e oferta de métodos contraceptivos.

IV - Componente SISTEMA LOGÍSTICO: TRANSPORTE SANITÁRIO E REGULAÇÃO:

a) promoção, nas situações de urgência, do acesso ao transporte seguro para as gestantes, as puérperas e os recém nascidos de alto risco, por meio do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU

Cegonha, cujas ambulâncias de suporte avançado devem estar devidamente equipadas com incubadoras e ventiladores neonatais;

b) implantação do modelo "Vaga Sempre", com a elaboração e a implementação do plano de vinculação da gestante ao local de ocorrência do parto;

c) implantação e/ou implementação da regulação de leitos obstétricos e neonatais, assim como a regulação de urgências e a regulação ambulatorial (consultas e exames); e

Na ação "a" do inciso IV deverá constar como atividade, para efeitos de programação financeira, a definição das bases do Sistema Móvel de Urgência (SAMU) que receberão incubadoras e ventiladores neonatais para o transporte seguro do recém-nascido.

ANEXO II
Plano de Ação Regional da Rede Cegonha

COMPONENTE:  
AÇÃO:   PROGRAMAÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA:  
ATIVIDADES:   MUNICÍPIO OU REGIÃO:   INDICADOR/META:   PRAZO DE EXECUÇÃO:   MEIO DE VERIFICAÇÃO:   DIMENSIONAMENTO DA OFERTA/ANO: (calcular o quantitativo físico e financeiro, seguindo os parâmetros)   RECURSOS FINANCEIROS:   CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO:  
MS  SES  SMS  2011  2012  2013  2014 

ASSINATURA DOS GESTORES MUNICIPAIS

ASSINATURA DO GESTOR ESTADUAL

Ações que deverão constar na planilha, entre outras:

IV - Componente SISTEMA LOGÍSTICO: TRANSPORTE SANITÁRIO E REGULAÇÃO:

a) promoção, nas situações de urgência, do acesso ao transporte seguro para as gestantes, as puérperas e os recém nascidos de alto risco, por meio do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU Cegonha, cujas ambulâncias de suporte avançado devem estar devidamente equipadas com incubadoras e ventiladores neonatais;

b) implantação do modelo "Vaga Sempre", com a elaboração e a implementação do plano de vinculação da gestante ao local de ocorrência do parto;

c) implantação e/ou implementação da regulação de leitos obstétricos e neonatais, assim como a regulação de urgências e a regulação ambulatorial (consultas e exames); e

Na ação "a" do inciso IV deverá constar como atividade, para efeitos de programação financeira, a definição das bases do Sistema Móvel de Urgência (SAMU) que receberão incubadoras e ventiladores neonatais para o transporte seguro do recém-nascido.

Para efeitos de programação financeira, deverá constar na planilha a definição dos municípios/serviços de saúde em que haverá investimentos em: (i) Centros de Parto Normal; (ii) Casas de Gestante, Bebê e Puérpera; (iii) reforma/ampliação e aquisição de equipamentos para a adequação da ambiência de serviços que realizam partos; (iv) implantação de leitos de UTI neonatal e adulto; e (v) custeio de leitos de UTI neonatal e adulto, UCI neonatal, leitos para gestantes de alto-risco em hospitais habilitados no atendimento da gestação de alto-risco e leitos Canguru.

É importante ressaltar que todos os recursos de custeio terão variação em seus valores globais de acordo com os resultados de avaliação periódica, conforme Portaria nº 1.459/GM/MS, de 24 de junho de 2011 . Os recursos serão repassados fundo a fundo e, posteriormente, aos serviços de saúde, na forma de incentivo, mediante contratualização, na qual estarão definidos indicadores, metas, responsabilidades e recursos.

ANEXO III

Parâmetros para os cálculos de conformação da Rede cegonha

01. Cálculo da estimativa das gestantes em determinado território no ano: número de nascidos vivos no ano anterior + 10%

02. Cálculo de Gestantes de Risco Habitual: 85% das gestantes estimadas

03. Cálculo de Gestantes de Alto Risco: 15% das gestantes estimadas

04. Número de consultas preconizadas para todas as gestantes:

Pré-natal risco habitual*  85% das gestantes 
Ações  Parâmetros 
Consulta médica  3 consultas/gestante 
Consulta enfermagem  3 consultas/gestante 
Consulta de puerpério  1 consulta/gestante 
Consulta odontológica  1 consulta 

05. Exames preconizados para 100% das gestantes, sendo para cada gestante:

Todas as gestantes*  
Ações  Parâmetros 
Reuniões educativas. unid./gestante  4 reuniões/gestante 
ABO  1 exame/gestante 
Fator RH  1 exame/gestante 
Teste Coombs indireto para RH-  1 exame para 30% do total gestantes 
EAS  2 exames/gestante 
Glicemias  2 exames/gestante 
Dosagem de Proteinúria-fita reagente  1 exame para 30% do total de gestantes 
VDRL  2 exames/gestante 
Hematócrito  2 exames/gestante 
Hemoglobina  2 exame/gestante 
Sorologia para toxoplasmose (IGM)  1 exame/gestante 
HBsAg  1 exame/gestante 
Anti-HIV1 e anti-HIV2  2 exame/gestante 
Eletroforese de hemoglobina  1 exame/gestante 
Ultrassom obstétrico  1 exame/gestante 
Citopatológico cérvico-vaginal  1 exame/gestante 
Cultura de Bactérias para Identificação (urina)  1 exame 

06. Exames adicionais preconizados para as gestantes de alto risco, sendo para cada gestante:

Pré-natal alto risco*  15% das gestantes 
Ações  Parâmetros 
Cons. Especializadas  5 consultas/gestante de alto risco 
Teste de tolerância à glicose  1 teste/gestante de alto risco 
Ultrassom obstétrico  2 exames/gestante de alto risco 
ECG  1 exame para 30% do total de gestantes de alto risco 
US Obstétrico com Doppler  1 exame/gestante de alto risco 
Tococardiografia ante-parto  1 exame/gestante de alto risco 
Contagem de Plaquetas  1 exame para 30% do total de gestantes de alto risco 
Dosagem de Ureia, Creatinina e Ac. Úrico  1 exame/gestante de alto risco 
Consulta Psicossocial  1 exame/gestante de alto risco 
Dosagem de proteínas-urina 24h  1 exame/gestante de alto risco 

07. Consultas e exames preconizados para 100% das crianças de 0 a 12 meses, sendo para cada criança:

Visita domiciliar ao RN na primeira semana 1 visita na 1ª semana de vida 
RN com peso>= 2.500g (92% da população alvo)   Consulta médica  3 consultas/ano 
Consulta enfermagem  4 consultas/ano 
RN com peso < 2.500g (8% da população alvo)   Consulta médica  7 consultas/ano 
Consulta enfermagem  6 consultas/ano 
Acompanhamento específico do RN de até 24 meses egressos de UTI    De acordo com necessidade 
Vacinação básica    De acordo com protocolo de vacinação 
Teste do pezinho  1 exame até o 7º dia   
Teste da orelhinha    1 exame. Dependendo do diagnóstico, ré-teste com especialista 
Teste do olhinho    4º, 6º, 12º e 25º meses. Lembrar que o 1º teste deve ser realizado logo após ao nascimento. 
Sulfato ferroso    Profilaxia dos 6 aos 18 meses 
Vitamina A    Em áreas endêmicas 
Consulta odontológica    2 consultas/ano - a partir do 1º dente e aos 12 meses 
Consultas de especialidades    De acordo com diagnóstico e necessidade 
Exames (apoio diagnóstico e terapêutico)    De acordo com diagnóstico e necessidade 
Consultas/atendimentos de reabilitação    De acordo com diagnóstico e necessidade 
Atividade educativa em grupo nas unidades básicas de saúde para mães de crianças menores de 1 ano    2 a.e./população coberta/ano 

08. Consultas e exames preconizados para 100% das crianças de 12 a 24 meses, sendo para cada criança:

Consulta médica  2 consulta/ano 
Consulta enfermagem  1 consultas/ano 
Consultas de especialidades  De acordo com diagnóstico e necessidade 
Atividade educativa em grupo nas unidades básicas de saúde para mães de crianças de 1 a 10 anos  1 a.e./população coberta/ano 
Vacinação  De acordo com protocolo de vacinação 
Exames (apoio diagnóstico e terapêutico)  De acordo com diagnóstico e necessidade 
Consultas/atendimentos de reabilitação  De acordo com diagnóstico e necessidade 

09. Cálculo do apoio deslocamento e vale táxi para gestantes, sendo:

- R$ 20,00 para cada gestante para deslocamento para consultas

- R$ 30,00 para cada gestante para deslocamento para o parto

10. Centros de Parto Normal: parâmetro populacional (a ser modelado de acordo com as necessidades locais):

PARÂMETRO  
Município  CPN 
De 100 a 350 mil hab  01 
De 350 a 1 milhão de hab  02 
Maior de 1 milhão de hab.  03 
Maior de 2 milhões de hab.  04 
Maior de 6 milhões de hab.  05 
Maior de 10 milhões de hab.  06 

11. Casas de Gestante, Bebê e Puérpera: vinculação aos hospitais/maternidades habilitados no atendimento do alto risco obstétrico secundário e terciário. 20 leitos para gestante de alto risco, puérpera e RN.

12. Parâmetro populacional para leitos (a ser modulado de acordo com as necessidades locais):

- Leitos obstétricos necessários = 0,28 leitos por 1000 habitantes SUS dependentes (média de 75% da população total)

- UTI adulto: 6% dos leitos obstétricos necessários na região, devendo ser pactuada a distribuição por município e por serviço

- UTI neonatal: 02 leitos de UTI neonatal para cada 1.000 nascidos vivos na região, devendo ser pactuada a distribuição por município e por serviço

- Leitos GAR (gestação de alto-risco): 15% do total de leitos obstétricos necessários, na região, devendo ser pactuada a distribuição por município e por serviço

- UCI neonatal: 03 leitos de UCI neo para cada 1.000 nascidos vivos na região na região, devendo ser pactuada a distribuição por município e por serviço

- Leito Canguru: 01 leito Canguru para cada 1.000 nascidos vivos na região, devendo ser pactuada a distribuição por município e por serviço.

ANEXO IV
Indicadores Estratégicos para a Rede Cegonha

Objetivo: Monitoramento e Avaliação da implantação e qualificação da Rede Cegonha  
Nome do Indicador   Definição   Interpretação   Método de Cálculo   Unidade de Análise   Fonte dos Dados   Meta   Periodicidade de acompanhamento  
Proporção de gestantes cadastradas no pré-natal   Distribuição percentual de gestantes que foram cadastradas no sisprenatl para acompanhamento pré-natal   Reflete o acesso e a captação das gestantes pelos serviços de saúde para acompanhamento pré-natal   Nº de gestantes cadastradas no sispré-natal no município e ano/Número esperado de gestantes no município e ano x 100   Municipal   Sispré-Natal   2011 - 2012 -2013 - 2014 -  Trimestral 
Proporção de gestantes com captação precoce no pré-natal   Distribuição percentual de mulheres que iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre de gravidez (até 12ª semana de gestação)   Reflete a capacidade do serviço de saúde de captar precocemente as gestantes residentes na sua área de abrangência para realização do acompanhamento pré-natal   Nº de gestantes com início do pré-natal até a 12ª semana de gestação em um dado período e local/Total de gestantes cadastradas no período e local x 100   Municipal   Sispré-Natal   2011 - 2012 -2013 - 2014 -  Trimestral 
Proporção de gestantes acompanhadas no pré-natal que realizou exames de Hb,Hct, Glicemia, EAS, VDRL e HIV até a 20ª semana de gestação  Distribuição percentual de gestantes acompanhadas no pré-natal que receberam um pedido e realizaram exames de Hb, Hct, Glicemia, Urocultura, VDRL e HIV até a 20ª semana de gestação   Reflete a capacidade do serviço de saúde de captar as gestantes para o acompanhamento pré-natal e solicitar exames conforme protocolo.  Proporção de gestantes acompanhadas no pré-natal que realizou exames de Hemograma, Glicemia, EAS, VDRL e HIV até a 20ª semana de gestação em um dado período e local/Total de gestantes acompanhadas no mesmo período e local x 100  Municipal   Sispré-Natal   2011 - 2012 -2013 - 2014 -  Trimestral 
Proporção de gestantes acompanhadas no pré-natal que realizou exames de Hb, Hct, Glicemia, Urocultura, VDRL e HIV e recebeu os resultados até a 20ª semana de gestação  Distribuição percentual de gestantes acompanhadas no pré-natal que receberam um pedido, realizaram exames de Hb, Hct, Glicemia, Urocultura, VDRL e HIV e receberam os resultados até a 20ª semana de gestação  Reflete a capacidade do serviço de saúde de captar as gestantes para o acompanhamento pré-natal, solicitar exames conforme protocolo e devolver o resultado em tempo oportuno.   Nº de gestantes, acompanhadas no pré-natal, que realizou exames de Hemograma, Glicemia, EAS, VDRL e HIV e recebeu os resultados até a 20ª semana de gestação em um dado período e local/Total de gestantes acompanhadas no mesmo período e local x 100  Municipal   Sispré-Natal   2011 - 2012 - 2013 - 2014 -  Trimestral 
Proporção de gestantes acompanhadas no pré-natal que realizou exames de Glicemia, Urocultura, VDRL e HIV entre a 28ª e 36ª semana de gestação.   Distribuição proporcional de gestantes acompanhadas no pré-natal que realizou exames de Glicemia, Urocultura, VDRL e HIV entre a 28ª e 36ª semana de gestação.   Reflete a capacidade do serviço de saúde de captar as gestantes para o acompanhamento pré-natal, solicitar exames conforme protocolo e devolver o resultado em tempo oportuno.   Nº de gestantes, acompanhadas no pré-natal, que realizou exames de Glicemia, Urocultura, VDRL e HIV entre a 28ª e 36ª semana de gestação em um dado período e local/Total de gestantes acompanhadas no mesmo período e local x 100   Municipal   Sispré-Natal   2011 - 2012 - 2013 - 2014 -  Trimestral 
Proporção de gestantes acompanhadas no pré-natal que realizou exames de Glicemia, Urocultura, VDRL e HIV entre a 28ª e 36ª semana de gestação e recebeu os resultados até a 38ª semana de gestação.  Distribuição proporcional de gestantes acompanhadas no pré-natal que realizou exames de Glicemia, Urocultura, VDRL e HIV entre a 28ª e 36ª semana de gestação e recebeu os resultados até a 38ª semana de gestação.  Reflete a capacidade do serviço de saúde de captar as gestantes para o acompanhamento pré-natal, solicitar exames conforme protocolo e devolver o resultado em tempo oportuno.  Nº de gestantes, acompanhadas no pré-natal, que realizou exames de Glicemia, Urocultura, VDRL e HIV entre a 28ª e 36ª semana de gestação e recebeu os resultados até a 38ª semana de gestação em um dado período e local/Total de gestantes acompanhadas no mesmo período e local x 100  Municipal   Sispré-Natal   2011 - 2012 -2013 - 2014 -  Trimestral 
Proporção de gestantes com vinculação a um serviço de parto durante o acompanhamento pré-natal   Distribuição percentual de gestantes que, durante o acompanhamento pré-natal, foram vinculadas ao serviço onde será realizado o parto   Reflete a organização das redes de atenção a saúde (RAS), com fluxos estabelecidos   Nº de gestantes vinculadas ao serviço onde será realizado o parto, durante o acompanhamento pré-natal em um dado período e local/Nº total de gestantes acompanhadas no mesmo período e local X 100   Municipal   Sispré-Natal   2011 - 2012 - 2013 - 2014 -  Trimestral 
Proporção de gestantes com parto realizado no serviço em que foi vinculada   Distribuição percentual de gestantes com parto realizado no serviço em que foi vinculada durante o acompanhamento pré-natal   Reflete a organização das redes de atenção saúde (RAS), com fluxos estabelecidos   Nº de gestantes com parto realizado no serviço em que foi vinculada durante o acompanhamento pré-natal em um dado período e local/Nº total de gestantes vinculadas durante o acompanhamento pré-natal no mesmo período e local x 100   Municipal   Sispré-Natal   2011 - 2012 - 2013 - 2014 -  Semestral  
Proporção de gestantes com 6 ou mais consultas de pré-natal.   Distribuição percentual de gestantes que realizaram 6 ou mais consultas de pré-natal.   O objetivo do indicador é analisar variações geográficas e temporais na cobertura do atendimento pré-natal, identificando situações de desigualdades e tendências que demandam ações e estudos específicos. Objetiva também contribuir na análise das condições de acesso e qualidade da assistência pré-natal em associação com outros indicadores, tais como a mortalidade materna e infantil e número de casos de sífilis congênita.   Nº de gestantes com 6 ou mais consultas de pré-natal em determinado local e período/Nº total de gestantes acompanhadas, no mesmo local e período X 100.   Municipal   Sispré-Natal   2011 - 2012 - 2013 - 2014 -  Semestral  
Proporção de gestantes com 6 ou mais consultas de pré-natal e uma consulta de puerpério até 42 dias pós-parto   Distribuição percentual de gestantes que realizaram 6 ou mais consultas de pré-natal e uma consulta de puerpério até 42 dias pós-parto   O objetivo do indicador é analisar variações geográficas e temporais na cobertura do atendimento pré-natal e do puerpério, identificando situações de desigualdades e tendências que demandam ações e estudos específicos. Objetiva também contribuir na análise das condições de acesso e qualidade da assistência pré-natal em associação com outros indicadores, tais como a mortalidade materna e infantil e número de casos de sífilis congênita.   Nº de gestantes com 6 ou mais consultas de pré-natal e uma consulta de puerpério até 42 dias pós-parto, em determinado local e período/Nº total de gestantes acompanhadas, no mesmo local e período X 100.   Municipal   Sispré-Natal   2011 - 2012 - 2013 - 2014 -  Semestral  
Proporção de gestantes com acompanhante durante internação para realização do parto   Distribuição percentual de gestantes com acompanhante durante a internação para realização do parto   Permite analisar o cumprimento de boas práticas pelos serviços que realizam o parto   Nº de gestantes com acompanhante durante internação para realização do parto em um dado local e período/Nº total de gestantes internadas para realização do parto no mesmo local e período x 100   Municipal   SIH/SUS   2011 - 2012 - 2013 - 2014 -  trimestral  
Taxa de Cesárea   Este indicador reflete a proporção de partos cesáreos realizados dentre o total de partos ocorridos, em determinada instituição ou determinado local,durante determinado período.   Mede a ocorrência de partos cesáreos no total de partos hospitalares, a partir das informações disponíveis na base de dados do sistema de informação hospitalar - SIH   Número de partos cesáreos em determinado local e ano/Nº total de partos no mesmo local e ano X 100   Municipal   SIH/SUS   2011 - 2012 - 2013 - 2014 -  Anual  
Proporção de RN com apgar de 1º minuto < 7   Distribuição percentual de recém-nascidos com nota de apgar no primeiro minuto de vida