Portaria MD nº 484 de 12/04/2005
Norma Federal - Publicado no DO em 26 abr 2005
Aprova o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) da administração central do Ministério da Defesa, para o período 2005-2008.
O Ministro de Estado da Defesa, no uso da atribuição que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da Constituição, resolve:
Art. 1º Aprovar o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) da administração central do Ministério da Defesa - MD, para o período 2005-2008, apresentado pelo Comitê de Tecnologia da Informação (COTIN).
Art. 2º O Plano a que se refere o art. 1º consta, em extrato, do anexo a esta Portaria.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA
ANEXOPLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (PDTI) DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO MINISTÉRIO DA DEFESA - MD (EXTRATO )
1. CENÁRIO DESEJADO
1.1 Visão Geral
O gerenciamento do conhecimento é, nos dias atuais, um dos fatores preponderantes para a sobrevivência das organizações no mundo globalizado. A mudança de processamento de dados para o gerenciamento de informações, no qual os dados foram estruturados e tiveram seus significados definidos, causou uma revolução nas atividades de gerência nos anos 80-90 e tem mantido as organizações em constante evolução.
Atualmente, os dados relacionados ao negócio corporativo estão sendo mais e mais estruturados, permitindo que grande parte do tratamento das informações se realize por sistemas automatizados.
Assim sendo, faz-se necessária a compreensão, em detalhes, de todo o conhecimento existente na organização. Para tanto, torna-se imperativo o uso de um conjunto de mecanismos denominado de gerenciamento do conhecimento.
O gerenciamento do conhecimento abrange diversas funcionalidades conhecidas por gerenciamento de processos, captura do conhecimento e resolução de conflitos. Dentre as tecnologias que implementam essas funcionalidades, citamos o fluxo de trabalho (workflow), o gerenciamento de imagem, o gerenciamento eletrônico de documentos (GED), a mineração de dados (data mining).
A implementação do gerenciamento do conhecimento, apoiado em Tecnologia da Informação, será de vital importância para a perpetuação da base de conhecimento técnico na área de defesa nacional.
No que diz respeito à atuação ministerial, sabe-se que a informação transformou-se em recurso estratégico e fundamental para o conhecimento da base de atuação de qualquer organização. Hoje, quanto mais eficiente for o uso, processamento e compartilhamento da informação em uma instituição governamental, tanto melhor posicionada ela estará em relação ao cumprimento do seu papel institucional, ainda que o nível de exigência da sociedade seja cada vez mais alto.
Desse modo, no período 2005-2008, a atuação da administração central do Ministério da Defesa - MD necessitará de um suporte tecnológico consubstanciado numa rede de comunicações de âmbito institucional, interligando entidades e organizações que concorrem para o atendimento dos objetivos da defesa nacional.
Estrategicamente, a rede de comunicações deverá estar em constante evolução para suportar toda a atividade ministerial, especialmente na aquisição e na disponibilização de informações nos mais diversos canais, compartilhados por todos os componentes da área de defesa nacional.
Seguindo esse cenário mundial e as diretrizes do Governo brasileiro, a administração central do MD deve preparar-se para atuar intensamente com transações eletrônicas nas relações governo-governo, governo-cidadão e governo-empresa. Para isso, o uso intensivo da Internet pela administração central do MD será a tônica nestes novos tempos.
Outro cenário importante insere-se no conceito mais amplo de organização virtualmente integrada, onde um elemento-chave que se destaca é a figura do portal corporativo, uma metáfora que representa o eixo de convergência de todos os canais eletrônicos que constituem o ambiente virtual, destacando o papel ministerial de agente catalisador da defesa nacional.
Os portais corporativos tendem a se tornar grandes portas de ligação da organização com o mundo virtual externo, com alto volume de transações pela Internet. Internamente, na intranet, um portal deverá disponibilizar serviços e aplicações aos usuários, no âmbito da instituição, com o objetivo de facilitar o seu trabalho. Externamente, na Internet, ele deverá se tornar o ponto primário de acesso às informações e aplicações da administração central do MD para o Governo, cidadãos, demais órgãos do sistema de defesa nacional e fornecedores de produtos e serviços.
Há que se destacar, também, a intensificação no uso de certificado digital no âmbito da administração central do MD, conferindo autenticidade e sigilo para as aplicações instaladas, atendendo, dessa forma, diretriz ministerial que trata do assunto, pautada na Portaria Normativa nº 83, de 30 de janeiro de 2004.
1.2 Ambiente de Tecnologia
Num cenário desejável, as conexões externas da administração central do MD, assim como todo o ambiente de rede, contarão com um gerenciamento mais efetivo, fortemente baseado na utilização de ferramentas automatizadas de gerência de redes, permitindo o controle constante e preciso de todas as conexões com redes externas, sejam públicas ou privadas. Esse processo de gerenciamento garantirá o pleno atendimento a todos os aspectos de segurança relevantes para a proteção dos interesses da administração central do MD.
Desse modo, além dos serviços básicos oferecidos para suporte dos processos e fluxos de informação relacionados ao sistema de defesa nacional, estarão disponíveis serviços de maior valor agregado, tais como: transporte de voz sobre IP (Internet Protocol), computação móvel segura, redes virtuais seguras (inclusive extranet), automação de escritório e de atividades com base em serviços de workflow e correio eletrônico integrado, videoconferência, aplicações multimídia, aplicações de grupos de discussão, EDI.
1.3 Redes de Computadores
A arquitetura da rede, mais homogênea e com um nível de segurança mais elevado, contará com mecanismos mais sofisticados de proteção, instalados nas quantidades e configurações adequadas às demandas da administração central do MD.
De maneira semelhante, a gerência da rede estará apoiada sobre uma estrutura de tecnologia e de processos de trabalho adequada ao porte da administração central do MD e convenientemente dotada de ferramentas automatizadas de trabalho.
Ademais, a infra-estrutura da rede deixará de impor limites à utilização básica da rede e à expansão do número de pontos de conexão e será fator decisivo para garantia da disponibilidade dos serviços.
Ainda no contexto da infra-estrutura do ambiente de tecnologia, o cenário desejado contempla a existência de um suprimento de energia elétrica na quantidade necessária e confiável quanto à constância e qualidade.
1.4 Equipamentos Servidores
Servidores são máquinas essenciais à garantia de disponibilidade dos serviços de rede, razão pela qual bom desempenho é requisito básico nas configurações instaladas. A nova realidade tecnológica da administração central do MD impõe que soluções improvisadas não façam parte da estrutura da rede de comunicações. Nesse ambiente de alto desempenho, a utilização de recursos é feita de modo racionalizado, seja pela consolidação de servidores, seja pela definição da plataforma mais adequada para determinados serviços.
1.5 Equipamentos dos usuários
Os novos sistemas e serviços de informação da administração central do MD demandam estações de trabalho eficientes e tecnologicamente atualizadas, que os suportem com eficácia. Nesses equipamentos estarão instalados sistemas operacionais e soluções para atividades de escritório e acesso à Internet, sejam open source ou não, de acordo com o padrão de equipamentos definido pela Divisão de Informática e Telecomunicações (DINFO).
1.6 Gestão de Tecnologia da Informação
A estrutura organizacional responsável pela Tecnologia da Informação na administração central do MD, representada pela DINFO, estará estabelecida sobre quatro pilares fundamentais:
- o atendimento ao usuário de informática;
- o desenvolvimento de sistemas;
- o suporte operacional de rede; e
- o atendimento ao usuário de telefonia e telecomunicações.
Cada um desses setores, formalizado e pautado por processos de trabalho sistematicamente definidos e documentados, é responsável pela execução e pelo desempenho de uma faceta característica do ambiente de tecnologia da administração central do MD.
No que concerne aos recursos humanos, esses passam a ser constituídos por servidor e/ou militar em quantidade suficiente para atender às atividades previstas em regimento interno e às demandas por solução em Tecnologia da Informação, identificadas nas áreas da administração central do MD, treinados e constantemente atualizados no domínio das tecnologias em uso nessa administração.
O atendimento ao usuário de informática deverá prover, além da resolução de questões relacionadas à utilização de equipamentos e sistemas, o levantamento de necessidades e a proposição de soluções, sejam estas para desenvolvimento interno ou externo ou, ainda, para aquisição junto ao mercado fornecedor.
Em complemento, o setor de atendimento ao usuário em informática acompanhará o desempenho das soluções implementadas por intermédio da utilização de métricas adequadas, formalmente estabelecidas.
O desenvolvimento de soluções estará baseado em padrões, previamente estabelecidos pela DINFO, de arquitetura de solução, de banco de dados e de linguagem, de modo a permitir a correta documentação dos sistemas, bem como o aumento da produtividade e da efetividade das soluções implementadas. Fará parte do desenvolvimento de soluções, a equipe de administração de dados, cuja maior responsabilidade será perseverar na busca da integração das soluções de tecnologia, a partir de uma visão de dados integrada.
O suporte operacional de rede deverá ter por meta a maximização dos investimentos realizados e a otimização dos recursos do ambiente, provendo o melhor serviço com a mais alta disponibilidade e confiabilidade.
O atendimento ao usuário de telefonia e telecomunicações deverá prover, além da disponibilização de equipamentos de comunicação, o levantamento de necessidades e proposição de soluções que ofereçam comunicação segura tanto para voz quanto para dados.
Sob o ângulo da gerência administrativa, a ênfase em processos de trabalho padronizados e documentados estará direcionada e subordinada, em primeiro lugar, à plena satisfação das unidades da administração central do MD (cliente interno) e, adicionalmente, dos clientes externos de um modo geral (Governo, demais componentes do sistema de defesa, outras entidades públicas e privadas e sociedade).
2. PREMISSAS
O mercado demonstra forte tendência de uso intensivo de novas tecnologias para o relacionamento entre instituições como, por exemplo, os assim chamados canais virtuais. Toda essa tecnologia tem como objetivo primordial facilitar cada vez mais a comunicação entre instituições que possuam interesses comuns.
O Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI), nas suas diretrizes e visão estratégica, traça algumas linhas que irão nortear o uso de recursos terceirizados para algumas atividades, as quais deverão ser observadas quando da contratação de serviços. Com isso, espera-se agilizar de forma segura e em tempo hábil a disponibilidade da tecnologia necessária ao pleno funcionamento do sistema de defesa nacional, mantendo-se, como regra geral, o controle e a gerência interna da inteligência dos processos.
As novas estratégias de atuação exigem, cada vez mais, níveis elevados de Segurança da Informação, obrigando a administração central do MD a rever e aprimorar, periodicamente, os seus processos.
Dentro dessa linha, deverão ser buscadas parcerias de notório conhecimento, que forneçam o apoio indispensável para garantir a segurança das operações da administração central do MD.
O conceito de organização virtualmente integrada representa a sinergia entre a capacidade de expansão e a agilidade da infraestrutura eletrônica, criando um modelo capaz de fazer frente aos novos desafios trazidos pelo fenômeno da globalização, sem limite de dominância.
Essa globalização trouxe um novo paradigma de atuação das organizações, inclusive as governamentais, no qual o foco passa do produto para o cliente; da produção em massa para a especialização em massa; das cadeias de valor para a competência baseada em velocidade; da contratação convencional de mão-de-obra para o agenciamento livre; do valor dos produtos para o valor centrado no conhecimento e inteligência.
Dessa forma, a evolução tecnológica preconiza a criação de cenários de uma organização virtual, integrada eletronicamente aos seus congêneres, clientes e fornecedores. Isso implica dizer que as organizações deverão ser pro-ativas, otimizando os seus processos internos e buscando parcerias duradouras com congêneres, clientes e fornecedores.
Nesse contexto, a administração central do MD deverá desenvolver-se tecnologicamente, aderindo ao conceito de organização virtualmente integrada.
3. DIRETRIZES
3.1 Missão da Tecnologia da Informação
Prover a administração central do MD de soluções tecnológicas que permitam o desempenho do seu papel institucional e proporcionem informações relativas à defesa nacional, ao próprio Ministério, ao Governo Federal, aos demais órgãos do sistema de defesa nacional e à sociedade em geral, dentro de padrões aceitáveis de segurança, custo e qualidade.
3.2 Recursos Tecnológicos
a) Fortalecer o planejamento estratégico da informação;
b) Utilizar redes de comunicação com bandas compatíveis às necessidades da instituição;
c) Viabilizar o uso racional da tecnologia como instrumento básico de trabalho para todos os profissionais da administração central do MD;
d) Buscar soluções simples, modulares e integradas, com reutilização de componentes, sempre que possível;
e) Gerir os ativos de tecnologia, disponibilizando os recursos no momento em que sejam necessários para o desempenho das atividades;
f) Priorizar a utilização de canais virtuais de distribuição de informações, seguindo o direcionamento estabelecido pela administração central do MD;
g) Estabelecer os padrões de plataforma (hardware e software) para os sistemas corporativos, sistemas web, sistemas departamentais e aplicativos de usuários;
h) Implantar soluções de acesso às informações mantidas no âmbito da administração central do MD, por meio de terminais móveis de comunicação de dados (Ex.: telefone celular, pager, palmtop e outros); e
i) Priorizar a aquisição de soluções e o desenvolvimento de aplicações que garantam a interface com o ambiente web.
3.3 Recursos Humanos
a) Concentrar os profissionais de Tecnologia da Informação em atividades finalísticas;
b) Gerir os recursos humanos, alocando-os conforme as necessidades da administração central do MD, garantindo que as estratégias sejam suportadas, atingindo níveis adequados de qualidade e eficiência;
c) Planejar e promover a capacitação e a permanente atualização dos recursos humanos, inclusive estimulando iniciativas de autocapacitação;
d) Priorizar a utilização de ferramentas de autotreinamento e de colaboração visual como forma de redução de custos;
e) Absorver, periodicamente, recursos humanos especializados do mercado, buscando a renovação técnica das atividades de Tecnologia da Informação; e
f) Propiciar a integração dos profissionais de Tecnologia da Informação em uma comunidade alinhada às diretrizes e estratégias da administração central do MD.
3.4 Serviços de Terceiros
a) Incentivar a formação de parcerias com base num programa de validação de sistemas, produtos, processos e fornecedores;
b) Utilizar, quando necessária, consultoria externa para auxílio na elaboração de estudos, diagnósticos, projetos e trabalhos técnicos especializados relativos à Tecnologia da Informação;
c) Estabelecer parcerias com universidades e outras entidades de notória especialização, sem fins lucrativos, de forma a garantir uma linha de prospecção tecnológica ligada à defesa nacional, evitando-se o uso de tecnologias ainda incipientes ou não consagradas pelo mercado;
d) Adotar uma política de recursos terceirizados compatível com as necessidades e interesses estratégicos da administração central do MD;
e) Evitar a contratação de empresas de porte não compatível com a necessidade da solução nos serviços considerados estratégicos; e
f) Garantir a internalização das soluções tecnológicas estratégicas para a atuação da administração central do MD e contratadas de terceiros.
3.5 Gestão da Tecnologia
a) Adotar estrutura funcional orientada a projetos, fluxos e grupos de trabalho;
b) Estimular a criação de fóruns técnicos virtuais de discussão e de processos de tomada de decisão;
c) Considerar, na avaliação de soluções tecnológicas, as alternativas disponíveis e internalizadas no mercado brasileiro;
d) Orientar as soluções tecnológicas aos objetivos e estratégias de atuação da administração central do MD;
e) Propiciar a participação efetiva dos usuários gestores no processo de adoção de soluções tecnológicas;
f) Adotar e manter amplo e consistente plano de continuidade que garanta a atuação da administração central do MD;
g) Criar mecanismos de validação de sistemas, processos e produtos de Tecnologia da Informação desenvolvidos na administração central do MD seja internamente ou por meio de terceiros;
h) Gerir a tecnologia como recurso estratégico, a fim de garantir o posicionamento da administração central do MD, perante o Governo Federal;
i) Orientar tecnicamente todo o processo de aquisição de produtos e soluções tecnológicas; e
j) Promover a cooperação, padronização e integração entre a administração central do MD e os demais órgãos do Ministério.
3.6 Gestão de Projetos
a) Utilizar métricas ou gestão por indicadores, como apoio ao processo gerencial das ações de Tecnologia da Informação;
b) Utilizar metodologias voltadas à melhoria do processo de desenvolvimento de sistemas e de aplicações;
c) Implantar ferramentas automatizadas que facilitem a gestão de projetos;
d) Garantir a distribuição harmônica do aparato tecnológico, de forma a não tornar vulnerável a estratégia de atuação da administração central do MD; e
e) Aprimorar o modelo de atendimento aos usuários, buscando níveis cada vez melhores de serviço.
3.7 Gestão de Mudanças
a) Garantir que os recursos humanos estejam aptos a absorver as mudanças decorrentes de inovações tecnológicas;
b) Implantar ferramentas de gestão de mudanças;
c) Gerir as mudanças que se fizerem necessárias na busca do alinhamento com o PDTI, mantendo-o como instrumento orientador dos diversos níveis gerenciais e técnicos envolvidos com Tecnologia da Informação;
g) Garantir que a estrutura organizacional envolvida com Tecnologia da Informação esteja adaptada às novas linhas de atuação e às novas tecnologias utilizadas pela administração central do MD;
h) Definir e implementar as ações necessárias com vista a atuar de forma alinhada com as mudanças da política ministerial;
i) Manter as ações de Tecnologia da Informação perfeitamente alinhadas à atuação ministerial; e
j) Controlar a obsolescência e planejar a atualização dos recursos tecnológicos da administração central do MD, em estreita sintonia com as diretrizes de atuação ministerial.
3.8 Gestão de Segurança da Informação
a) Desenvolver, implementar e praticar uma política institucional de Segurança da Informação, definida a partir de análises de risco e de investimento, em consonância com o Decreto nº 3.505, de 13 de junho de 2000, e considerando o estabelecido no Decreto nº 4.553, de 27 de dezembro de 2002;
b) Garantir a aderência das ações de Segurança da Informação às normas vigentes no País e, quando necessário, no exterior;
c) Promover, sistemática e periodicamente, seja com recursos próprios ou por meio de terceiros, a avaliação de riscos de segurança, visando atender às mudanças de cenário da atuação ministerial, o surgimento de novas ameaças e vulnerabilidades, bem como a confirmação da validade das ações e dos controles adotados;
d) Assegurar a permanente integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações da administração central do MD;
e) Promover a cooperação, em Segurança da Informação, entre todos os órgãos componentes do sistema de defesa nacional, resguardados os interesses individuais das organizações envolvidas e as estratégias de atuação do MD;
e) Estabelecer e garantir o atendimento aos padrões mínimos de Segurança da Informação, no âmbito da administração central do MD;
f) Contribuir para a promoção, fazer uso e difundir, na administração central do MD, os padrões e procedimentos de classificação das informações;
g) Estabelecer os necessários acordos de confidencialidade para prestação de serviços e fornecimento de bens e materiais à administração central do MD; e
h) Estabelecer as normas correspondentes e garantir a segregação de funções na produção, tratamento, armazenamento, distribuição e descarte de informações no âmbito da administração central do MD.
4. VISÃO ESTRATÉGICA
4.1 Recursos Tecnológicos
4.1.1 Rede Corporativa Multiserviços
Para atender às propostas contidas neste PDTI, a rede de comunicações da administração central do MD deixará de ser simples meio de transporte de dados e se tornará uma estrutura inteligente, capaz de incorporar novos serviços, tais como computação em rede e colaboração visual.
Deve-se ter como objetivo propiciar a evolução e expansão da rede de comunicações, visando à estruturação de uma rede corporativa multiserviços. Essa nova rede de comunicações deverá contar com capacidade para convergir e integrar os diversos conteúdos (dados, vídeo, texto, imagem, áudio e voz) sobre uma mesma infraestrutura que incorpore as características de disponibilidade, confiabilidade, interoperabilidade, flexibilidade e capacidade de expansão.
A meta fundamental da gestão de redes no cenário mundial atual é possibilitar que o serviço de rede seja visto pelos usuários como um recurso básico à sua disposição, na qualidade e quantidade necessárias ao atendimento dos requisitos dos processos. Particularmente, as aplicações voltadas para a Internet e intranet tendem a demandar grandes parcelas de recursos da rede.
Transações com origem na Internet deverão ser prioritariamente direcionadas para uma plataforma tecnológica robusta, visando reduzir o impacto de um crescimento excessivo dos níveis de acesso e aumentar o nível de segurança contra invasores nos sistemas corporativos da administração central do MD.
4.1.2 Ambiente Operacional
A operação dos recursos computacionais deve manter-se em elevado nível de eficiência, de modo a garantir a efetividade das ações da administração central do MD e contribuir decisivamente para a realização da missão institucional do Ministério.
Buscar-se-á a integração dos ambientes e das soluções de tecnologia, de forma a evitar custos operacionais desnecessários, decorrentes de paralelismo de soluções.
No ambiente computacional, buscar-se-á a escalabilidade, de maneira a garantir soluções adequadas às necessidades da administração central do MD, minimizando-se o uso de plataformas horizontalizadas.
4.2 Recursos Humanos
4.2.1 Política de Recursos Humanos
O perfil do corpo técnico deverá se alterar ao longo do quadriênio, migrando do puramente técnico para o técnico-gerencial.
Isso se justifica por razões de carência quantitativa de pessoal próprio, acrescida por questões estratégicas ligadas à tempestividade de execução de serviços e às mudanças tecnológicas, muitas vezes difíceis de serem absorvidas com rapidez.
Dentro dessa visão estratégica, a administração central do MD deverá buscar a utilização de técnicas modernas de administração da Tecnologia da Informação, direcionadas mais especificamente ao desenvolvimento de sistemas e à terceirização de serviços. A aplicação desses conceitos implica a necessidade de mudança gradativa do perfil dos técnicos da administração central do MD, que cada vez mais serão conduzidos a atuar diretamente na liderança dos projetos e na modelagem das soluções, delegando para as empresas contratadas as ações de construção. A tônica será gerenciar mais e executar menos.
A origem dos recursos humanos da DINFO poderá ser interna ou externa e esses recursos serão geridos de modo integrado, de tal maneira que os serviços não sofram solução de continuidade. Os recursos humanos deverão estar capacitados para atuar com novas funcionalidades para as quais venham a ser designados ao longo do tempo.
4.2.2 Treinamento e Desenvolvimento
A política de desenvolvimento de recursos humanos da DINFO deverá ser direcionada para a capacitação e atualização, de forma a garantir o aporte de conhecimento necessário para atuar na realização das atividades inerentes à Tecnologia da Informação, visando à consecução dos objetivos e metas definidas neste documento.
4.3 Serviços de Terceiros
O uso de recursos terceirizados para as atividades de Tecnologia da Informação será conduzido com critérios que permitam garantir que a empresa a ser contratada possua competência tecnológica e solidez, de forma a não comprometer a continuidade das soluções tecnológicas. Nesse processo, deverá sempre ser evitada a monopolização de soluções sob o controle de uma única empresa.
Para as atividades estratégicas ou urgentes que venham a ser terceirizadas, deverá ser estabelecido plano de absorção futura, preservando-se os padrões de qualidade e documentação em vigor. Análise de riscos e planos de contingências, bem como soluções alternativas, deverão estar previstas no plano de absorção, em perfeito alinhamento com a disponibilidade dos recursos necessários.
4.4 Gestão da Tecnologia
4.4.1 Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas
Os Sistemas de Informação devem ser desenvolvidos de forma modular, permitindo agilidade na sua atualização e manutenção, evitando-se módulos grandes e complexos. Buscar-se-á produtos e serviços fundamentalmente inovadores e diferenciados, em consonância com as tendências de mercado, para atender com rapidez e eficiência à estratégia de atuação da administração central do MD.
4.4.2 Integração de Serviços de Dados, Voz e Imagem
A integração de equipes, o escritório virtual, o trabalho remoto, a gerência visual de ambientes remotos, a capacitação de empregados e a capilarização de informação dentro da administração central do MD ganham em eficiência e eficácia a partir da existência de um ambiente de colaboração visual que permita a integração e a colaboração entre pessoas, por intermédio de recursos audiovisuais compartilhados e interativos.
4.4.3 Administração e Tratamento de Dados
A informação é um ativo de valor inestimável para qualquer instituição, portanto, administrá-la e protegê-la é fator determinante para o cumprimento, com sucesso, da missão institucional do Ministério.
O maior desafio é administrar informações heterogêneas armazenadas e distribuídas em diferentes plataformas, além de estabelecer mecanismos eficientes para a sua busca, seleção e recuperação.
Devido à importância dos dados administrados pelo MD, faz-se necessária a administração e o tratamento dos dados desde a sua origem até a sua disponibilização, a fim de mantê-los íntegros, disponíveis e atualizados, proporcionando informação como matéria-prima para a tomada de decisão.
4.4.4 Interação com órgãos do Governo e entidades externas
A integração cada vez maior entre os órgãos do Governo facilitará o atendimento ao cidadão, empresas e outros órgãos e entidades no seu relacionamento com os serviços prestados pela administração central do MD, assim como a integração dos diversos componentes do sistema de defesa nacional em um organismo único, coeso e aderente às estratégias e aos padrões estabelecidos pelo Ministério da Defesa.
4.4.5 Certificação e Homologação de Fornecedores
O relacionamento com as empresas fornecedoras de tecnologia deve se estabelecer de tal forma que os produtos fornecidos à administração central do MD mantenham-se atualizados com a evolução do mercado, evitando-se problemas decorrentes da perda de qualidade ocasionada por defasagem tecnológica. Para isso, devem ser criadas regras que protejam a administração central do MD de empresas que não garantam a manutenção e atualização dos produtos e serviços fornecidos.
Nesse relacionamento devem ser privilegiadas organizações reconhecidas no mercado como seguras e estáveis, que possuam produtos e serviços respeitados, os quais estão menos sujeitos a vulnerabilidades decorrentes de disputas mercadológicas. Dentro dessa linha, pretende-se sedimentar o conceito de grandes parceiros tecnológicos, que entrariam com o suporte necessário para que a administração central do MD atue com eficiência e eficácia no plano tecnológico.
O relacionamento com esses fornecedores deverá ser regulamentado por normas e cláusulas contratuais que protejam a administração central do MD contra problemas como quebra de sigilo, perdas financeiras por erro de aplicação, e outros que representem risco financeiro ou de imagem à instituição, ou que possam, de qualquer forma, afetar a segurança nacional.
4.4.6 Plataformas de Atuação e de Canais Virtuais
As estratégias de atuação da administração central do MD devem estar alinhadas com a evolução dos canais virtuais, mantendo-se, assim, a capacidade de operar eficientemente no ambiente de governo e no cenário nacional e internacional de defesa.
O modelo de Internet da administração central do MD deverá ser calcado na facilitação do relacionamento com os parceiros, clientes e fornecedores do Ministério, sejam eles da esfera pública ou privada, nacionais ou internacionais.
4.4.7 Divulgação de Produtos (Endomarketing)
A eficiente divulgação interna da atuação da DINFO, além de melhorar a imagem da Divisão perante o quadro funcional da administração central do MD, facilitará o estabelecimento de parcerias com as demais áreas.
Divulgar os produtos e serviços oferecidos pela Divisão, enfatizando os benefícios da atuação da administração central do MD, é uma atividade de suma importância para a manutenção de um clima organizacional motivado e pronto para novos desafios.
Da mesma forma, difundir a atuação da administração central do MD em Tecnologia da Informação junto aos demais componentes do sistema de defesa nacional irá, sem dúvida, contribuir para a maior integração do sistema.
4.4.8 Modelo de Gestão da Tecnologia
A administração central do MD, alinhada com as atuais tendências de mercado, entende que o desenvolvimento de um modelo de gestão da tecnologia é condição essencial para a geração de produtos e prestação de serviços com a qualidade esperada.
O uso de recursos terceirizados para as atividades de Tecnologia da Informação será conduzido com critérios que permitam garantir que a empresa a ser contratada possua competência tecnológica e solidez, de forma a não comprometer a continuidade das ações da administração central do MD. Nesse processo, deverá sempre ser evitada a monopolização de soluções sob o controle de uma única empresa.
Para as atividades estratégicas ou urgentes que venham a ser terceirizadas, deverá ser estabelecido plano de absorção futura, preservando-se os padrões de qualidade e documentação em vigor. Análise de riscos e planos de contingências, bem como soluções alternativas, deverão estar previstas no plano de absorção, devidamente alinhadas com a disponibilidade dos recursos necessários.
4.5 Gestão de Projetos
A concretização dos objetivos do PDTI depende, sem dúvida, do correto balanceamento de necessidades e prioridades, por um lado, e de recursos limitados e inelásticos, por outro. Essa situação somente pode ser revertida em sucesso se as demandas por soluções tecnológicas forem atendidas por uma estrutura de planejamento, gerenciamento, execução e avaliação de projetos pautada nas melhores metodologias, técnicas e práticas de mercado.
Merece destaque, nesse ponto, a necessidade de atualização do corpo funcional da administração central do MD, aliada à definição de metodologias e técnicas adequadas ao gerenciamento de projetos, sob a ótica da missão ministerial. A definição desses itens, entretanto, deve estar alinhada a parâmetros internacionais.
4.6 Gestão de Mudanças
4.6.1 Pesquisa e Prospecção de Novas Tecnologias
A administração central do MD deverá privilegiar a prospecção tecnológica e a adoção de soluções consagradas, como forma de garantir segurança e continuidade na prestação de serviços, e, ao mesmo tempo, acompanhar a evolução tecnológica nas suas diversas áreas de atuação.
Na linha de prospecção deverá voltar-se para a investigação e avaliação de novas técnicas de desenvolvimento de sistemas adequadas aos novos ambientes, de maneira a manter a integração da Internet e intranet.
Soluções já instaladas poderão sofrer revisões periódicas visando a sua substituição por outras mais eficientes ou aderentes ao novo momento tecnológico, desde que a situação assim o exija.
4.6.2 Planejamento, Normatização e Padronização
Para garantir os processos de mudança propostos no presente documento, assim como o relacionamento da DINFO com os seus clientes, sem prejuízo das atividades desenvolvidas, é necessário priorizar o processo de elaboração de normas e padrões, de modo a que estes norteiem o trabalho dos técnicos e a sua relação com terceiros.
4.7 Gestão da Segurança da Informação
A importância que deve ser dada à Segurança da Informação no segmento da defesa nacional tem fundamento na crescente relevância do tema para a vida das nações.
A realidade da globalização, construída sobre as conquistas da Tecnologia da Informação, permite o surgimento, como efeito colateral, de novos riscos potenciais, inimagináveis num passado recente, e se constitui na principal razão pela qual o País deve manter níveis eficientes de segurança, compatíveis com sua importância e projeção no cenário mundial.
O objetivo é prover níveis de segurança cada vez melhores, tomando-se como base o valor do ativo de informação a ser protegido, de forma a assegurar a sua disponibilidade, integridade e confidencialidade, a custos adequados.
5 LINHAS DE PROJETOS
A seguir, são relacionadas as 24 (vinte e quatro) linhas de projeto prioritárias já identificadas que, contudo, não esgotam todas as linhas de projeto necessárias à completa implementação do PDTI da administração central do MD.
5.1 Recursos Tecnológicos
5.1.1 Ampliação dos Serviços de Rede
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa propiciar a ampliação dos serviços da rede de comunicações da administração central do MD, de forma a oferecer estes serviços com significativo ganho no desempenho e redução nos custos de manutenção do ambiente de tecnologia.
5.1.2 Implantação da Gestão de Rede
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa possibilitar que o serviço de rede instalado na administração central do MD esteja, com segurança, sempre disponível na qualidade e quantidade necessárias ao atendimento dos requisitos dos processos postos à disposição dos usuários.
5.1.3 Atualização dos Equipamentos Ativos de Rede
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa propor a atualização dos equipamentos ativos da rede de comunicações da administração central do MD, de forma que esta suporte a demanda por grandes parcelas de recursos dessa rede, oferecendo a qualidade decorrente do investimento proposto.
5.1.4 Atualização do Parque Tecnológico
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa propor uma cronologia para atualização do parque de equipamentos do Ministério da Defesa, bem como uma racionalização na utilização desses recursos.
5.1.5 Gestão do Ambiente de Tecnologia
Descrição Resumida
Esta linha de projeto busca permitir à administração central do MD, em especial à DINFO, o pleno controle do seu ambiente de tecnologia, a fim de que este se mantenha no mais alto nível de disponibilidade, dentro de custos aceitáveis e preparado para acompanhar a evolução das necessidades informacionais do Ministério.
5.2 Recursos Humanos
5.2.1 Realinhamento do Perfil Profissional
Descrição Resumida
Esta linha de projeto busca reduzir o efeito da rotatividade de mão-de-obra provocada pela constante movimentação do pessoal militar, ao mesmo tempo em que procura acelerar a absorção de novas tecnologias e o incremento da capacidade de produzir soluções melhores e mais rápidas, mediante o ingresso de pessoal já qualificado e imediatamente apto ao desempenho das atividades que lhes forem delegadas, sem a necessidade de treinamento adicional.
5.2.2 Capacitação em Tecnologia da Informação
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa propor a elaboração do Plano de Capacitação em Tecnologia da Informação da administração central do MD, de forma a garantir o aporte de conhecimento necessário para atuar na realização das atividades inerentes à Tecnologia da Informação, visando à consecução dos objetivos e metas definidas neste documento.
5.3 Serviços de Terceiros
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa propor a adoção de serviços de terceiros em Tecnologia da Informação, objetivando melhoria da qualidade e o incremento da produtividade nesse segmento na administração central do MD.
5.4 Gestão da Tecnologia
5.4.1 Racionalização de Processos
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa racionalizar os processos da administração central do MD, automatizando aqueles passíveis de assim o serem, bem como tornar a comunicação entre as pessoas mais eficiente.
5.4.2 Orientação aos Padrões Abertos
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa à redução do custo associado à Tecnologia da Informação na administração central do MD pelo fomento ao uso de soluções não proprietárias, livres de licenciamento e de código aberto.
5.4.3 Metodologia de Desenvolvimento de Soluções (MDS)
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa à instituição de Metodologia de Desenvolvimento de Soluções no âmbito da administração central do MD.
5.4.4 Implantação de Ambiente de Colaboração Virtual
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa o estabelecimento de um ambiente tecnológico propício à interação humana, na busca de soluções para os problemas do dia-a-dia e na troca de conhecimentos e experiências.
5.4.5 Administração de Dados
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa instituir a administração de dados no âmbito da administração central do MD.
5.4.6 Relacionamento com Entidades Externas
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa a integração da administração central do MD com entidades externas e órgãos do Governo, bem como com os demais componentes do sistema de defesa nacional.
5.4.7 Certificação e Homologação de Fornecedores
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa regulamentar o relacionamento com os fornecedores, de modo a preservar a administração central do MD contra problemas como quebra de sigilo, perdas financeiras por erro de aplicação, e outros que representem risco financeiro ou de imagem à instituição ou que possam, de qualquer forma, afetar a segurança nacional.
5.4.8 Plataformas de Atuação e Canais Virtuais
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa facilitar o relacionamento da administração central do MD com parceiros, clientes e fornecedores, sejam eles da esfera pública ou privada, nacionais ou internacionais, por intermédio de ambiente virtual.
5.4.9 Endomarketing
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa instituir um plano de divulgação interna dos produtos e serviços oferecidos pela DINFO, que enfatize os benefícios da atuação da administração central do MD e vise a manutenção de um clima organizacional motivado e pronto para novos desafios. Da mesma forma, a comunicação eficiente da atuação da administração central do MD em Tecnologia da Informação junto aos demais componentes do sistema de defesa nacional irá, sem dúvida, contribuir para a maior integração do sistema, bem como para a sua mais completa eficiência.
5.4.10 Modelo de Gestão de Tecnologia da Informação
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa estabelecer um modelo de gestão de Tecnologia da Informação que dê atenção a atividades consideradas estratégicas, não estratégicas, atividades-fim, atividades urgentes e atividades terceirizadas, bem como instituir um plano de absorção futura para as atividades atendidas por recursos terceirizados.
5.5 Gestão de Projetos
5.5.1 Instrumentalização e Capacitação em Gestão de Projetos
Descrição Resumida
Esta linha de projeto orienta-se para a constante atualização dos gerentes da DINFO, buscando sempre a aplicação, no ambiente de tecnologia da administração central do MD, do que há de melhor relacionado ao gerenciamento de projetos, utilizando ferramentas adequadas para tal.
5.6 Gestão de Mudanças
5.6.1 Pesquisa e Prospecção de Tecnologia
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa garantir segurança e continuidade à prestação de serviços pela administração central do MD, ao mesmo tempo em que busca viabilizar o acompanhamento da evolução tecnológica nas diversas áreas em que o Ministério atua.
5.6.2 Normatização e Padronização
Descrição Resumida
Esta linha de projeto visa garantir a exeqüibilidade dos processos de mudança propostos pelo PDTI, em um regime de complementaridade com os processos e atividades já em andamento, e a preservação da inteligência e do conhecimento corporativo. Essa complementaridade é necessária para a assegurar o relacionamento da DINFO com seus clientes internos e externos, bem como permitir a continuidade das atividades regulares da Divisão.
5.7 Gestão de Segurança da Informação
5.7.1 Conscientização de Usuários em Segurança da Informação
Descrição Resumida
Esta linha de projeto se ocupa das ações de convencimento e mudança de comportamento que visem alinhar os valores individuais de usuários e gestores aos valores corporativos do Ministério, em relação à Segurança da Informação, com o fito de reduzir as ameaças internas, por ação ou omissão, bem como predispor a comunidade envolvida à defesa consciente da informação contra as ameaças externas.
5.7.2 Política de Segurança da Informação
Descrição Resumida
Esta linha de projeto busca dotar a administração central do MD de uma Política de Segurança da Informação moderna e atualizada, que permita à instituição sobreviver aos desafios e, no âmbito do Governo Federal, distinguir-se como órgão que reflete, com competência, suas atribuições constitucionais sobre as atividades e processos do dia-a-dia.
5.8 Plano de Contingência
Descrição Resumida
Esta linha de projeto prevê a elaboração, implantação e teste de um Plano de Contingência para as operações de Tecnologia da Informação da administração central do MD, cuja manutenção, uma vez implementado o plano, deve incorporar-se aos processos rotineiros da DINFO.
6. METODOLOGIA
O PDTI apresenta uma proposta de trabalho contemplando o conjunto de diretrizes, objetivos, estratégias e ações para o quadriênio 2005-2008, cabendo ao Comitê de Tecnologia da Informação (COTIN) sua revisão ao fim de 2006, promovendo ajustes e eventuais adaptações.
A confrontação dos projetos de Tecnologia da Informação em andamento, com as diretrizes, objetivos, estratégias e ações estratégicas definidas no PDTI 2005-2008, deverá ser realizada em caráter permanente, como forma de fornecer subsídios ao redirecionamento dos trabalhos e, conseqüentemente, garantir a sua aderência ao que foi planejado.
O desenvolvimento e aprovação de um novo PDTI, que contemplará o período 2009-2012, será preocupação constante do COTIN, com o objetivo de perpetuar este importante instrumento de planejamento da Tecnologia de Informação no âmbito da administração central do MD.
7. GLOSSÁRIO
A seguir estão listados, com suas definições, alguns termos particulares do jargão tecnológico ou cujo entendimento, no contexto deste documento, necessite de apoio.
EDI - Electronic Data Interchange
Troca eletrônica de dados. Diz-se das transações comerciais processadas exclusivamente por comunicação eletrônica.
IP - Internet Protocol
Um dos protocolos mais importantes do conjunto de protocolos da Internet responsável pela identificação das máquinas e redes, bem como pelo encaminhamento correto das mensagens entre elas. Corresponde ao protocolo de nível 3 do modelo OSI.
OPEN SOURCE
Modalidade de distribuição de software em que o código-fonte é fornecido ao usuário final.
SGBD - Sistema Gerenciador de Banco de Dados
Os sistemas gerenciadores de bancos de dados são produtos de software responsáveis por controlar a organização, armazenagem, consulta, segurança e integridade de dados. Os SGBD podem gerenciar qualquer forma de dados, incluindo texto, imagens, som e vídeo.
Sistema Operacional
Software que controla a execução de programas, a entrada e a saída, a alocação de recursos e o gerenciamento de dados em um computador.
WEB
Forma abreviada de se referir à World Wide Web, ou seja, o serviço Internet que conecta documentos e disponibiliza vínculos de hipertexto de um servidor para outro, de modo que um usuário pode consultar referências de um documento, independente da sua localização na rede.
WORKFLOW
Processo automático de encaminhamento de documentos eletrônicos entre usuários, para que possam ser trabalhados por eles, segundo um processo definido.