Despacho ANP nº 392 de 02/05/2008

Norma Federal - Publicado no DO em 05 mai 2008

Publica um sumário do memorial do projeto pretendido, integralmente baseado nas informações e no projeto apresentados pela empresa Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras.

O SUPERINTENDENTE DE COMERCIALIZAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DE PETRÓLEO, SEUS DERIVADOS E GÁS NATURAL da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS - ANP, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pela Portaria ANP nº 206, de 9 de setembro de 2004, em cumprimento ao art. 5º da Portaria ANP nº 170, de 26 de novembro de 1998, tendo em vista o constante do Processo ANP nº 48610.003359/2008-42 e considerando:

As informações e o projeto apresentados pela empresa Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras à ANP, referentes à construção, no estado do Rio de Janeiro, de dois oleodutos, de um Terminal Aquaviário na Ilha Comprida e de adaptações no Terminal Aquaviário de Ilha Redonda (TAIR), para o escoamento de gás liquefeito de petróleo - GLP; e

A solicitação feita pela empresa Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras à ANP, por intermédio da correspondência AB-CR/RX-37/2008, datada de 24 de março de 2008, para a obtenção de Autorização de Construção do referido empreendimento, resolve:

1. Publicar um sumário do memorial do projeto pretendido, integralmente baseado nas informações e no projeto apresentados pela empresa Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras (Anexo do presente despacho);

2. Indicar a "Superintendência de Comercialização e Movimentação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural" da ANP, com endereçamento à Av. Rio Branco, 65, 17º andar, Edifício Visconde de Itaboraí, Centro, 20.090-004, Rio de Janeiro - RJ ou através do endereço eletrônico, scm@anp.gov.br para o encaminhamento, até 30 dias a partir da publicação, de comentários e sugestões; e

3. Informar que a documentação apresentada pela empresa Petróleo Brasileiro S/A - Petrobras continua em processo de análise pela ANP e que a publicação do presente despacho não implica autorização prévia concedida pela ANP.

ANEXO
DESCRIÇÃO SUCINTA DO EMPREENDIMENTO

O empreendimento consiste na implementação das instalações no Terminal de Ilha Comprida e de adaptações no Terminal de Ilha Redonda com o objetivo de permitir o armazenamento e o escoamento, através de navios, do GLP enviado pela REDUC, proveniente das unidades de processamento da própria REDUC e das Unidades de Processamento de Cabiúnas, a partir do processamento do condensado e do gás natural produzidos nos campos da Bacia de Campos.

Serão também instalados dois dutos para o escoamento do GLP, com diâmetros de 12" e 8", que interligarão o Terminal de Ilha Redonda à REDUC. O Terminal de Ilha Comprida será interligado, por sua vez, ao Terminal de Ilha Redonda através de um pontilhão, que suportará as linhas de transferência de GLP, de processo e de utilidades.

As principais instalações a serem implementadas estão listadas a seguir:

- Dois dutos marítimos, com diâmetros de 12" e 8", para transferência de GLP da REDUC para a Ilha Redonda;

- Sistema de recebimento de GLP por duto, armazenamento pressurizado, desidratação e refrigeração e escoamento através de navios refrigerados, com capacidade máxima de 50.000 TPB;

- Sistema de armazenamento de GLP pressurizado;

- Sistema de armazenamento de GLP refrigerado;

- Unidade de Secagem de GLP;

- Unidade de refrigeração de GLP;

- Unidade de regeneração da torre de secagem de GLP;

- Sistema de transferência de GLP para navios pressurizados, semi-refrigerados e refrigerados;

- Sistema de transferência de GLP de navios pressurizados, semi-refrigerados e refrigerados para as esferas e tanques;

- Píer para navios de GLP e para navios de produtos químicos;

- Demais sistemas complementares (ar comprimido, tocha, etc.).

Serão também ampliados na REDUC os seguintes sistemas:

- Novo sistema de transferência de GLP;

- Interligações dos dutos novos com linhas existentes;

- Instalação de medidores de vazão, pressão e temperatura;

- Instalação de evaporador para auxiliar a operação dos scrapers dos novos dutos, interligado com a tocha da REDUC.

Quanto aos Navios da Classe 41, estão previstos as seguintes adequações:

- Revisão geral do Sistema de Reliquefação;

- Revisão geral do Sistema de Bombeamento de GLP;

- Instalação de medidores de vazão, pressão e temperatura.

ASPECTOS TÉCNICOS DO PROJETO

1 - CONSIDERAÇÕES GERAIS

O GLP pressurizado, oriundo da REDUC, chegará às instalações do Terminal de Ilha Redonda através de dois dutos, um de 8" e outro de 12". O projeto dos dutos prevê a transferência máxima de 450 m³/h GLP pelo duto de 12" e 160 m³/h pelo duto de 8". O Terminal de Ilha Redonda será interligado ao de Ilha Comprida através de um pontilhão de aproximadamente 500 m de extensão, por onde passará o piperack interligando algumas linhas de processo e utilidades das duas unidades.

O GLP pressurizado, recebido da REDUC, será acondicionado em três esferas, resfriado e reenviado a dois tanques de GLP refrigerados.

O Terminal de Ilha Comprida terá capacidade para de refrigerar 120 t/h de GLP, com composição variando de 100% de butano a 100% de propano, com teor máximo de etano de 2% e de escoar o GLP, refrigerado ou pressurizado, via carregamento marítimo. O Terminal possuirá uma unidade de secagem de GLP, uma unidade de regeneração das torres de secagem, uma unidade de refrigeração, além de duas unidades de reliquefação de boil off e uma unidade de reliquefação de flash.

2 - OLEODUTO

A interligação REDUC/Ilha Redonda terá duas linhas, uma de diâmetro nominal 8" e outra de 12", com aproximadamente 20,7 km de extensão, interligando os municípios de Duque de Caxias-RJ e Rio de Janeiro-RJ. As novas linhas terão um trecho terrestre, de aproximadamente 7 km de extensão, a partir da área de scrapers em Campos Elíseos, e um trecho marítimo, de 13,7 km de extensão, que vai até a área de scrapers da Ilha Redonda. Haverá duas novas áreas de lançamento e recebimento de "pigs", sendo uma ao lado do Terminal de Campos Elíseos e outra na Ilha Redonda. Serão instalados medidores de vazão em ambas as extremidades do duto, permitindo os controles operacional e de pressão para recebimento.

Os dutos REDUC/Ilha Redonda têm início na área de lançadores/recebedores de "pigs"ao lado do Terminal de Campos Elíseos, localizado no município de Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro. Dos scrapers até a cerca de Campos Elíseos, eles seguirão uma nova faixa de 1,988 km, de onde seguem na faixa onde já estão instalados os dutos OSDUC I, GASDUC I e GASDUC II, por 1,412 km, até o Jardim Ana Clara. Do Jardim Ana Clara até a travessia do Rio Estrela, os oleodutos estarão na faixa dos dutos OSDUC I, OSDUC II, GASDUC I e GASDUC II, por 0,942 km, e após a travessia eles percorrerão 0,527 km na faixa do duto OSDUC II. Após este trecho, eles seguirão por faixa nova, por 2,165 km. Nesse ponto se iniciará o trecho marítimo, que se estenderá por 13,7 km e chegará até a área de lançamento e recebimento de "pigs" da Ilha Redonda. Os dutos passarão pelos municípios de Duque de Caxias, Magé e Rio de Janeiro.

Os dados de processo para os dutos estão descritos nas Tabela 01 e 02.

Tabela 01 - Dados de processo para o oleoduto de 8"

GERAL FLUIDO GLP /PROPENO 
 ESTADO FÍSICO LÍQUIDO 
VAZÃO (m3/h) NORMAL 100 a 218 
 MÁXIMO 218 
 MÍNIMO 100 
PRESSÃO (kgf/cm2) manométrico NORMAL 4,8 a 28,5 
 MÁXIMO 43 
 PROJETO 51 
TEMP (ºC) OPERAÇÃO 25 a 30 
 PROJETO 50 

Tabela 02 - Dados de processo para o oleoduto de 12"

GERAL FLUIDO GLP /BUTADIENO 
 ESTADO FÍSICO LÍQUIDO 
VAZÃO (m3/h) NORMAL 240 a 657 
 MÁXIMO 657 
 MÍNIMO 240 
PRESSÃO (kgf/cm2) manométrico NORMAL 4,8 a 28,8 
 MÁXIMO 47,3 
 PROJETO 51 
TEMP (ºC) OPERAÇÃO 25 a 30 
 PROJETO 50 

Os dutos diâmetro nominal de 8" e 12", serão fabricados em aço carbono conforme especificações da norma API 5L Gr.B, e requisitos adicionais de projeto. A classe de pressão das conexões e flanges destes oleodutos será de 300# de acordo com a ASME B16.5. As espessuras dos dutos serão de 0,322" para o duto de 8", e de 0,375" para o de 12". Serão revestidos externamente com polietileno de tripla camada para evitar a corrosão externa. As juntas soldadas serão revestidas com mantas termo-contrátil. Como proteção adicional contra a corrosão externa, os oleodutos serão interligados ao sistema de proteção catódica nos trechos onde eles se encontram em faixas de dutos existentes. Nos trechos em que será implantada nova faixa, será instalado novo sistema de proteção catódica. Serão instaladas juntas de isolamento elétrico nos dutos, antes dos pontos de enterramento, nas áreas de lançamento e recebimento de "pig", e antes do trecho marítimo, de modo a evitar fugas de corrente do sistema de proteção catódica para os trechos aéreos e marítimo.

Serão instaladas 3 válvulas-esfera de bloqueio intermediárias em cada duto, para permitir a manutenção de trechos dos oleodutos. As válvulas de bloqueio serão flangeadas e com instalação aérea.

Os oleodutos serão dotados de lançadores e recebedores de pigs, e serão instalados instrumentos para monitoramento de dados de vazão, temperatura, pressão, densidade e passagem de pigs. Os dutos serão supervisionados e controlados pelo Sistema SCADA de Ilha Redonda.

A nova Estação de Bombeamento dos oleodutos de GLP e linhas internas na REDUC serão operadas e mantidas pela própria refinaria.

3 - PONTE DE INTERLIGAÇÃO ENTRE AS ILHA REDONDA E COMPRIDA

Para facilitar o fornecimento de utilidades e permitir o apoio operacional e logístico, existente na Ilha Redonda, será construída uma ponte de acesso interligando as ilhas, de aproximadamente 340 metros, com faixa para tubovia, passarela de acesso com largura de 3,10 metros e leito para passagem de cabos de energia, telefonia e dados. A ponte de acesso será em estrutura de concreto armado apoiada em estacas. A tubovia conterá as seguintes instalações/tubulações:

- Ramal de interligação entre as redes de incêndio;

- Bombas e rede para injeção de água nas esferas;

- Rede de ar comprimido;

- Eletrodutos para energia elétrica e dados;

- Rede de água potável;

- Linhas de GLP pressurizado e refrigerado, duas de cada;

- Linha de pré-resfriamento;

- Linha de interligação das tochas de Ilha Comprida e Ilha Redonda.

4 - SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DE GLP PRESSURIZADO DE ILHA COMPRIDA

O sistema de armazenamento de GLP pressurizado será constituído de 03 (três) esferas com capacidade nominal de 3.200 m3 cada, com flexibilidade para receber a vazão máxima de 4.300 t/d em regime contínuo. As esferas serão dotadas de Sistema de Telemedição e possuirão flexibilidade operacional para atender a duas das seguintes simultaneidades operacionais:

- Recebimento do duto;

- Transferência para as unidades de secagem e refrigeração;

- Carregamento de navios semi-refrigerados ou pressurizados;

- Transferência interna entre esferas ou recirculação em esfera.

5 - SISTEMA DE ARMAZENAMENTO DE GLP REFRIGERADO DE ILHA COMPRIDA

O Sistema consistirá de 02 (dois) tanques para GLP refrigerado de 10.000 t cada, para pressão de projeto de 0,150 kgf/cm2, com Sistemas de Boil-off independentes e Sistema de Flash, com flexibilidade para manutenção sem interrupção das operações.

O sistema possuirá flexibilidade operacional para atender simultaneamente duas das seguintes operações:

- Recebimento através da unidade de secagem e refrigeração do GLP armazenado no sistema pressurizado ou da descarga de navios refrigerados;

- Carregamento de navios refrigerados ou, através do sistema de aquecimento, de navios semi-refrigerados ou pressurizados;

- Transferência interna entre tanques ou recirculação em tanque.

O sistema de armazenamento de GLP refrigerado possuirá um manifold para permitir o controle do recebimento do GLP oriundo da Unidade de Secagem e Refrigeração ou da descarga de navios refrigerados, composto por válvulas de bloqueio motorizadas, interligadas ao Sistema Supervisório. Todos os tanques devem ter sistema de telemedição interligado ao Sistema Supervisório do Terminal.

Deve ser construído um sistema para aquecimento do GLP refrigerado, dimensionado para aquecer propano refrigerado até 20ºC, composto de permutador trombo-heater, malha de controle de temperatura entre 0 e 20ºC e interligações.

6 - UNIDADE DE REFRIGERAÇÃO DE GLP DE ILHA COMPRIDA

A Unidade de Refrigeração deverá processar 120 t/h de propano com teor máximo de etano de 2%, utilizando, preferencialmente, como fluido refrigerante o propeno. O sistema será constituído basicamente pelos seguintes equipamentos:

- Vaso acumulador de condensado;

- Dois permutadores líquido/líquido tipo kettle com malha de controle de nível interligadas entre si, ao vaso acumulador e aos separadores de gás;

- Dois sistemas de flash, onde o gás separado será enviado para a sucção do 1º estágio e sucção do inter-estágio dos compressores;

- Conjunto de compressores para reliquefação dos vapores gerados no circuito de refrigeração;

- Dois permutadores gás/água para condensação do gás na descarga dos compressores.

- Vaso para reposição de produto refrigerante (propeno), com capacidade para 12,5 t.

7 - UNIDADE DE SECAGEM DE GLP DE ILHA COMPRIDA

A Unidade de Secagem de GLP deverá desidratar o GLP armazenado nas esferas pressurizadas permitindo a sua refrigeração e posterior armazenamento na tancagem refrigerada. Deverá ser considerada uma vazão de transferência de 120 t/h de propano, com até 2% de etano. O sistema será constituído basicamente pelos seguintes equipamentos.

- Sistema de bombeamento com controle de vazão, composto por bombas acionadas por motor elétrico, preferencialmente;

- Vaso separador de água livre - SA - para purga de água para um sistema de drenagem fechada;

- Dois conjuntos de filtros coalescedores e torres de secagem para 120 ton/h de GLP, isento de água livre, a uma temperatura máxima de 25ºC, cada;

- Analisador de Umidade - AR - para indicar o nível de saturação das torres, as quais serão dimensionadas para operar até o limite de 10%.

- Malhas de controle de nível, pressão, vazão e temperatura com indicação no campo e no Sistema Supervisório.

8 - UNIDADE DE REGENERAÇÃO DE ILHA COMPRIDA

A Unidade de Regeneração deverá regenerar as torres de secagem, após a sua saturação, através da passagem de vapor de GLP superaquecido em até 24 horas. Esse sistema será composto pelos seguintes equipamentos.

- Forno para aquecimento do GLP de regeneração, com temperatura de projeto de 232ºC, dotado de queimador alimentado por GLP, com malha para controle da temperatura de operação através do controle da vazão do gás combustível e PLC para supervisão e controle que permita a partida local e o acompanhamento remoto pelo Sistema Supervisório;

- Permutador água/gás para resfriamento do GLP de regeneração úmido após a sua passagem pela torre de secagem;

- Vaso acumulador de condensado (água + gás), com sistema de purga da água para sistema de drenagem fechado, dotado de malha de controle de nível, que permita a indicação e controle da interface água-gás;

- Bombas para drenagem do GLP do vaso acumulador com retorno para as esferas pressurizadas, dotadas de malha de controle de vazão e interligadas à malha de controle de nível do vaso acumulador;

- Malhas de controle de nível, pressão, vazão e temperatura com indicações no campo e no Sistema Supervisório.

9 - INSTALAÇÕES PORTUÁRIAS DE ILHA COMPRIDA

Numa primeira fase operacional, deverão ser utilizados navios refrigerados da Classe 41 da TRANSPETRO (Grajaú, Gurupá e Gurupi), com capacidade para 8.800 TPB, os quais receberão GLP pressurizado, adequando-o à pressão máxima admissível nos seus tanques através dos seus sistemas de reliquefação. Posteriormente, serão operados navios para transporte de GLP refrigerado variando entre 3.000 e 47.000 TPB, e, também, futuramente navios-tanque para transporte de produtos líquidos químicos (navios químicos) variando entre 11.000 e 37.000 TPB.

Além do píer de granéis líquidos e gasosos, será necessária a construção de cais de atracação para embarcações de apoio destinadas ao transporte de passageiros, rampa de serviço para movimentação de barcaças de cargas gerais e uma ponte de interligação entre as Ilha Redonda e Comprida.

O carregamento, tanto dos navios de GLP como os de produtos químicos, deverá ser realizada por braços de carregamento automatizados. No caso de navios químicos, os vapores gerados durante o carregamento deverão ser transferidos por linha de retorno exclusiva, interligada ao Sistema de Tocha da Ilha Comprida. Esta linha de retorno será conectada ao manifold do navio por meio de braço de descarregamento. A drenagem dos braços será feita pelo deslocamento do produto, em linha, com injeção de nitrogênio, para os tanques dos navios ou para a linha de terra.

O píer da Ilha Comprida deverá ter capacidade para receber 1 (um) navio por vez e consistirá de: plataforma de operação de dimensões 48 m x 16 m, equipada com 4 (quatro) braços de carregamento automáticos para produtos químicos, sendo 1 (um) braço para retorno de vapor. Serão instalados no píer: torre com escada de acesso ao navio; pau de carga de 500 Kg; dois canhões monitores automáticos para combate a incêndio com controles de giro vertical, do giro horizontal e da regulagem de jato, com acionamento local e retomo pelo centro de controle do TAIR; sistema de detecção e alarme de gás (GLP, benzeno e para-xileno); abrigo para operação, iluminação, sistema de controle de aproximação e atracação de navios com alarmes, cabeços de 10 toneladas para amarração de embarcações de apoio e câmera integrada ao CFTV do TAIR.

A instalação do píer constará de:

- 06 (seis) bases para braços de carregamento de 16" (possibilitando ampliação futura);

- 04 (quatro) dolfins de atracação e amarração (dimensões: 8,2 m x 7,0 m) dimensionados para a energia de atracação de navios de 50.000 DWT, equipado com 2 (dois) ganchos de amarração de desengate rápido para cabos de espringues;

- 02 (dois) dolfins de amarração (dimensões: 6,0 m x 6,0 m) para cabos de traveses, equipados com 3 (três) ganchos de desengate rápido, com cabrestante;

- 02 (dois) dolfins de amarração para cabos de lançantes, equipados com 3 (três) ganchos de desengate rápido, com cabrestante;

- Ponte de acesso de aproximadamente 90 metros com faixa para tubovia, passarela de acesso com largura útil de 3,20 metros e leito para passagem de cabos de energia, telefonia e dados;

- Passarelas em concreto para interligação dos dolfins de atracação à plataforma de operação.

- Passarelas metálicas para interligação aos dolfins de amarração;

A linha de atracação de navios ficará posicionada no limite do canal de acesso ao píer da Ilha Redonda. As operações de atracação e desatracação deverão ser auxiliadas por rebocadores e a área de atracação e a bacia de evolução do navio deverão ficar na isóbata 12 metros.

No lado oposto ao píer, será construído um cais para atracação de embarcações de apoio à operação, considerando lanchas com capacidade para transportar até 120 passageiros e carga geral de até 1 tonelada.

Será construída, também, uma rampa de serviço para operação de barcaças com capacidade de até 300 toneladas, com boca de 6 metros e calado variando de 0,5 até 1,80 m, para trânsito esporádico de veículos rodoviários com características similares ao "Tipo 45", conforme NBR 7188 da ABNT.

10 - SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA DE GLP PARA O PÍER

A tubovia suportará as seguintes tubulações:

- Linha de GLP refrigerado;

- Linha de GLP pressurizado;

- Linha para retorno de vapor permitindo o retorno de vapor dos tanques dos navios durante o carregamento;

- Rede de água para combate a incêndio;

- Rede de água do sistema aberto de refrigeração.

- Eletrodutos do sistema elétrico e do sistema de telecomunicação e de tráfego de dados;

- Linha de água potável para o prédio de operação do Píer;

- Linha de alívio para flare;

- Linha para pré resfriamento das tubulações refrigeradas;

Está previsto espaço para 4 linhas futuras do COMPERJ.

Haverá intertravamento das válvulas situadas imediatamente a montante dos braços de carregamento com as válvulas de dreno dos mesmos, sendo estas também motorizadas e serão instalados medidores de pressão, de vazão, de temperatura e de densidade nas linhas de GLP a serem instaladas na plataforma de operação e próximos ao manifold na entrada ao píer.

Todos os instrumentos, válvulas motorizadas e demais sistemas de operação, supervisão e intertravamento do manifold de interligação navio-terminal e da plataforma de operação devem ser interligados em rede a um CLP dedicado, localizado no campo, que devem se comunicar, via protocolo MODBUS, com o CLP localizado na Sala de Operação do Píer e o Sistema Supervisório e de Controle.

11 - ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO

As bombas serão centrífugas e acionadas eletricamente, estando previstos os seguintes conjuntos de bombas, destinados à movimentação interna dos produtos e o carregamento dos navios:

- 03 (três) bombas, sendo uma reserva, para o carregamento de navios pressurizados de GLP e transferência interna entre esferas, cada uma com vazão nominal de 125 t/h;

- 04 (quatro) bombas, sendo uma reserva, para o carregamento de navios refrigerados de GLP com vazão nominal total de 1.500 t/h, considerando-se 03 (três) bombas operando em paralelo;

- 03 (três) bombas, sendo uma reserva, para recirculação dos tanques refrigerados, transferência interna de GLP entre tanques refrigerados e deles, através do sistema de aquecimento, para as esferas, cada uma com vazão nominal de 100 t/h;

- 03 (três) bombas, sendo uma reserva, para carga da Unidade de Secagem e Refrigeração de GLP com vazão nominal total de 120 t/h, considerando-se duas bombas operando em paralelo;

12 - SISTEMA DE MAKE-UP DE PROPENO

O sistema será utilizado para descarregamento de propeno de reposição (make-up) para o sistema de refrigeração do Terminal de Ilha Comprida. A transferência de propeno que chegará a ilha através de uma barcaça para o vaso make-up se dará através do princípio de vasos comunicantes, com a fase vapor do vaso alinhada à fase vapor dos tanques refrigerados. Para tanto, a base de descarregamento será elevada em relação ao vaso e os instalados os controles necessários.

Para a transferência do propeno para o vaso acumulador de propeno dentro da área do terminal será utilizada um mangote de transferência. Além disso, serão instaladas as seguintes interligações para equalização da fase vapor:

- Mangotes e o vaso de make-up;

- Vaso de make-up e a fase vapor dos tanques refrigerados.

Para evitar interferência no sistema de refrigeração de propano ao descarregar o propano do caminhão-tanque, será instalado um intertravamento das válvulas de interligação da fase vapor para permitir que somente uma equalização seja realizada em cada operação.

13 - SISTEMA DE ETANOL

O sistema de etanol será composto pelo vaso de estocagem V-6315051 de 4,7 m³ nominal, pela bomba alternativa B-6315051 de 0,5 m³/h e pressão de descarga necessária para injeção de etanol em todos os pontos de maior probabilidade de formação de hidratos apresentados nos fluxogramas de engenharia do Projeto Básico.

14 - SISTEMA DE RESFRIAMENTO COM ÁGUA DO MAR

O sistema de resfriamento com água do mar, fundamentalmente, consistirá no bombeamento da água salgada através dos vários equipamentos que a utilizarão para resfriamento ou aquecimento. As bombas de circulação de água do mar B-6315151 A/B/C/D/E, operando em paralelo, com uma reserva, com pressão diferencial de 5,0 kgf/cm² e vazão por unidade de 400 m³/h (projeto), succionarão água da bacia de captação e a enviarão aos vários equipamentos. A água, após passar pelos vários equipamentos, será enviada ao coletor de retorno de água do mar e lançada novamente no mar.

15 - SISTEMA DE RESFRIAMENTO COM ÁGUA DOCE

O sistema de resfriamento com água doce será constituído basicamente de duas bombas de recirculação de água doce B-6315851 A/B, operando em paralelo, com uma reserva, do vaso de solução de anti-oxidante V-6315852 e do vaso para o circuito fechado de água das máquinas V-6315851.

As bombas de recirculação de água doce B-6315851 A/B, com vazão de 55 m³/h e altura manométrica de 39 m, succionarão água doce, do vaso V-6315851 a uma temperatura de 38ºC, e antioxidante, do vaso V-6315852, e enviarão mistura água doce - antioxidante às várias máquinas que serão resfriadas. A água sairá das máquinas a 48 ºC de temperatura e será enviada através de um coletor ao resfriador de água de máquinas P-6315851. Ao atravessar o casco do mesmo, terá sua temperatura reduzida para 38ºC. O resfriamento será feito com água do mar passando pelos tubos do resfriador.

A água doce, depois de passar pelo resfriador, será recirculada ao vaso V-6315851, onde será novamente encaminhada ao circuito de resfriamento.

16 - SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL

O fornecimento de água potável será feito através de uma linha de interligação com o Terminal de Ilha Redonda. No Terminal de Ilha Comprida haverá duas cisternas e dois castelos d'água de modo a armazenar até 10 m3 de água doce.

17 - SISTEMA DE AR DE SERVIÇO E INSTRUMENTOS

A Unidade de Ilha Comprida possuirá um sistema de compressão de ar de serviço e instrumento, que será composto basicamente por duas unidades compressoras (contendo compressor do tipo parafuso não lubrificado, secadores de ar do tipo adsorção, filtros), um vaso pulmão de ar úmido (separador de condensado) e um vaso de ar de instrumento.

18 - SISTEMA DE TOCHA

A tocha permitirá a queima de 53000 kg/h e será do tipo elevada utilizando soprador de ar para minimizar a formação de fumaça durante a queima.

19 - SISTEMA ELÉTRICO

A alimentação da subestação do terminal aquaviário de Ilha Comprida, será em 13,2 kV, através de dois ramais submarinos provenientes do painel de distribuição de 13,2 kV, localizado na Ilha d'água, alimentado pela concessionária de distribuição de energia elétrica do Estado do Rio de Janeiro (LIGHT). Por se tratar de uma extensão do Terminal de Ilha Redonda, a alimentação será feita do mesmo lado do barramento que atualmente alimenta a subestação da Ilha Redonda. Será necessário acrescentar dois cubículos completos de 13,2 kV no painel de distribuição da Ilha d'água para a alimentação da Ilha Comprida.

Quanto ao aterramento dos equipamentos, todas as partes metálicas não condutoras destes devem ser interconectadas à malha de terra principal da unidade em pontos para conexão acima do piso acabado, devendo as conexões dos poços de terra à malha de terra ser efetuadas através de hastes do tipo "copperweld" em intervalos tais que se obtenha uma resistência de terra nunca superior a 5 ohms.

Será previsto sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA) para toda a área do Terminal. O SPDA deverá ser projetado, aplicando o modelo eletro geométrico (esfera rolante). Para os prédios será considerado o nível de proteção I.

20 - SISTEMA DE SEGURANÇA

A rede de incêndio consistirá de tubulação contínua em forma de anéis, em torno de todas as áreas com perigo de incêndio. As bombas de incêndio serão as existentes no Terminal Aquaviário de Ilha Redonda, 3 (três) bombas (sendo 1 reserva) de 650 m3/h cada, que têm capacidade para atender ao maior risco do Terminal de Ilha Comprida (Q = 1107 m3/h).

Os hidrantes serão do tipo II, com 4 saídas verticais, sendo cada saída provida com válvulas angulares de 2½" de diâmetro. Cada hidrante terá o seu armário ou abrigo de mangueiras de madeira, que conterá as mangueiras e os equipamentos de combate a incêndio para ser usado em conjuntos com os hidrantes.

Na área do píer serão instalados dois canhões-monitores, de 1500 gpm, operados remotamente, e para as demais áreas os canhões monitores serão simples.

O sistema de aplicação de espuma será feito através da rede de combate a incêndio interligada a carreta/ canhão de espuma. Esta aplicação é recomendada para áreas sujeitas a derramamento de líquidos inflamáveis. O estoque mínimo de LGE permitirá a operação contínua do sistema de combate a incêndio com espuma para o maior risco a cobrir.

Para o resfriamento de equipamentos através de aspersores, serão instaladas válvulas hidráulicas reguladoras de pressão (abertura rápida), com comando manual local, com filtros e drenos para limpeza da linha após o uso.

Extintores portáteis ou sobre rodas serão distribuídos, instalados e identificados de acordo com a NBR-12693.

O sistema de injeção de água das esferas de estocagem de GLP do Terminal de Ilha Comprida será composto por duas bombas para injeção de água nas esferas (B-6315453 A/B). A bomba principal será acionada por motor elétrico e a bomba reserva, acionada por motor diesel, conforme requisitos da norma Petrobras N-1645. A alimentação de água para este sistema de bombeamento será suprida por ligação não-permanente na sucção da bomba à rede de água para combate a incêndio.

Será interligado à linha 18"-AF-001-Ci um ramal de 8"-AF-028-Ci com manifold contendo 4 mangueiras de incêndio (mangotes flexíveis com conexões de engate rápido) de 4". Cada mangote será interligado a outro manifold de 8", através de engate rápido e das válvulas gavetas de 4". Deste manifold, seguirá uma linha 8" até a sucção das bombas. Em cada bomba será instalada uma válvula gaveta e um filtro para proteção da bomba.

O sistema de injeção de água das esferas será acionado a partir do alarme de detecção de vazamento de gás, que enviará um sinal para o CIC (sala de controle). As bombas do sistema de injeção de água nas esferas devem ser intertravadas com as bombas do sistema de combate a incêndio.

Nas linhas de injeção de água e nas linhas de saídas de produto das esferas, serão instaladas:

- uma válvula de retenção em um trecho horizontal o mais próximo possível da interligação com a linha de produto;

- uma válvula macho tipo duplo bloqueio e dreno ("double block and beed"), sedes retráteis com movimento de abertura e fechamento sem atrito, tampa e fundo aparafusado, provida de alivio térmico de pressão da cavidade do corpo, provida de dreno manual para comprovação de vazamento zero, a prova de fogo conforme BS6755/API STD 6FA, teste conforme API STD 598 com "high pressure closure test", corpo aço carbono ASTM A216 GR. WCB, obturador aço carbono com revestimento de níquel, o'rings em material compatível com água e GLP, classe 300 LB, extremidades flange 300 LB face ressalto, ASME B16.5, acabamento ranhurado conforme MSS-SP-6, face a face API STD 6D para garantir estanqueidade do GLP, localizada a uma distância mínima de 20 metros do vaso (cilindro/esfera).

21 - SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE

O Controle e Supervisão das operações nos processos previstos serão realizados através de malhas fechadas e controle automático, disponibilizados no Sistema SCADA a ser instalado na Ilha Comprida (TAIC).

A Sala de Controle terá Estações de Supervisão e Controle (ESCs) utilizando o ambiente operacional i-Fix da Intellution conectada a rede de Automação e Controle de campo composta por Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) que serão interligados a Planta de processo, Unidades Pacotes, Sistema de Válvulas Motorizadas (STVM) e Sistema de Telemedição em Tanques (STT). A rede de Automação e Controle de campo utilizará os protocolos de comunicação digitais em padrão aberto.

As funções de proteção e segurança dos Sistemas previstos em Ilha Comprida serão implementadas por Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) específicos para desempenho destas funções, que deverão ser interligados a sensores e instrumentação de campo via hardwired e através de comunicação digital em rede ao Sistema SCADA.

O SCADA deverá possibilitar a supervisão e controle das principais operações do Terminal como recebimento de GLP, sistema de Telemedição das esferas e tanques de armazenamento, Unidade de Secagem e Refrigeração do GLP, Sistema de transferência de GLP para navios, Supervisão do Sistema de descarregamento de GLP/Propeno para vaso de make-up e Sistema com Estação de Medição operacional para carregamento de Navios.

O Sistema de Telemedição em Tanques (STT) será integrado ao SCADA, permitindo a medição de todo o inventário existente nos tanques tais como nível do produto, da interface produto/lastro de água, das temperaturas, densidades médias e pontuais do produto neles armazenado, além da medição para transferência de custódia.

Os novos dutos previstos entre a Ilha Redonda e a REDUC (12"x20km e 8"x 20km) serão supervisionados e controlados pela Sistema SCADA de Ilha Redonda. A nova Estação de Bombeamento de GLP e linhas internas na REDUC serão operadas e mantidas pela própria refinaria, sendo previsto o desligamento emergencial das mesmas pelo Controle da Ilha Redonda (SCADA).

22 - AMPLIAÇÃO DOS SISTEMAS DE ILHA REDONDA

Na Ilha Redonda, prevê-se a realização das seguintes obras de ampliação:

a) Acréscimo de um compressor de refrigeração;

b) Instalação de uma nova torre de secagem para operação com 100 t/h;

c) Adequação/Substituição da PCV de retorno de produto refrigerado para o tanque;

d) Instalação de um novo sistema para injeção de água nas esferas, na ponte de acesso a Ilha Comprida, para atender às duas ilhas e ainda permitir o deslocamento com água dos dutos (1 bomba elétrica e 1 bomba a diesel);

e) Interligação dos Sistemas de Tocha de Ilha Comprida e Ilha Redonda;

f) Substituição das bombas B-504 A/B/C, do Sistema de Secagem e Refrigeração, para atender a nova vazão de 100 t/h, com duas bombas em paralelo;

g) Instalação de um vaso de make-up de propeno;

h) Instalação de sistema de drenagem dos SGs 301/302 para o vaso V-301;

i) Substituição do separador de água livre SA-301;

j) Adequação dos alinhamentos internos - Interligação Ilha Redonda - Ilha Comprida;

k) Adequação dos alinhamentos internos da Ilha Redonda em função dos novos oleodutos;

l) Interligação entre as subestações de Ilha Redonda e Ilha Comprida;

m) Melhoria na queima da Tocha existente;

n) Interligação dos sistemas de comunicação de Ilha Redonda e Ilha Comprida;

o) Acréscimo de uma linha para descarga de butadieno no píer de Ilha Redonda;

p) Sistema de bombeamento alternativo para operação do forno F-301;

q) Substituição das linhas de baixa temperatura do sistema de refrigeração -P-226 (14") e P-28(18"), com 50m de comprimento cada.

NORMAS

As principais normas utilizadas no projeto são:

- API 5L - Specifications for Line Pipe

- ASME B 16.5 Steel Pipe Flanges and Flanged Fittings

- API 6D- Ball Valves.

- N-1645 - Critérios de Segurança para Projeto de Instalações Fixas de Armazenamento de Gás Liquefeito de Petróleo.

- API - 6FA - Fire test procedures

- API - 598 Valve Inspection and Testing

- ASME B 31.4 - Liquid transportation systems for hydrocarbons, liquid petroleum gas, anhydrous ammonia, and alcohols

- ASTM A216 GR. WCB - Carbon Steel Valves

- N-38 rev. E - Critérios para Projetos de Drenagem, Segregação, Escoamento e Tratamento Preliminar de Efluentes Líquidos de Instalações Terrestres

- N-76 F - Materiais de Tubulação para Instalações de Refino e Transporte - N-111 F - Hidrantes Industriais

- N-111 N- 1203 - Projeto de Sistemas de Proteção Contra Incêndio em Instalações com Hidrocarbonetos - Hidrantes Industrias

- N-1203 D - Projeto de Sistemas de Proteção Contra Incêndio em Instalações com - Hidrocarbonetos.

- N-2779 - Relés Digitais de Proteção

- NBR-12693 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio

- NBR 9441/1998 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio.

- NBR 17505/2006 - Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 7: Proteção contra incêndio e Parte 5: Operações

- Proteção contra incêndio em cais e terminais marítimos.

- NBR 12693/1993 - Sistemas de proteção por extintores de incêndio.

- NBR 6118- Projeto de Estruturas de Concreto

- NBR 6122- Projeto e Execução de Fundações

- NBR 6123- Forças devidas ao Vento em Edificações

- NBR 7187- Projeto de Pontes de Concreto Armado e de Concreto Protendido - NBR 7188- Carga Móvel em Pontes Rodoviárias e Passarelas de Pedestres - NBR 8681- Ações e Segurança nas Estruturas

- NBR 9062- Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Pré-Moldado

- NBR 9782- Ações em Estruturas Portuárias, Marítimas ou Fluviais

- NBR 10295 - Transformadores de Potência Secos

- NBR 10721/2004 - Extintores de Incêndio com carga de Pó-Químico

- NBR 11716/2004 - Extintores de Incêndio com carga de Dióxido de Carbono (Gás Carbônico)

- NBR 14931- Execução de Estruturas de Concreto

- NFPA 20/2003 - Standard for the Installation of Stationary Pumps for Fire Protection.

- NFPA 72/2002 and 2003 (Errata) - National Fire Alarm Code

MEIO AMBIENTE

Este projeto está em processo de obtenção de Licença de Instalação (LI) do órgão ambiental competente.

CRONOGRAMA

ATIVIDADE Previsão início Previsão fim 
Projeto básico Jan/2007 Abr/2007 
Licenciamento Jan/2007 Dez/2009 
Aquisição de equipamentos críticos Abr/2007 Ago/2009 
Construção e montagem - Dutos REDUC - Ilha Redonda - Terminal de Ilha Comprida/Ilha Redonda Ago/2007 Ago/2007Jun/2009 Dez/2009
Comissionamento e pré-operação Mai/2009 Dez/2009 

EDSON MENEZES DA SILVA